Site Meter Três e eu: 01/11/2010 - 01/12/2010

26 de novembro de 2010

Inocência...

Thierry está estudando sobre as crianças do mundo e seu grupo caiu com os esquimós. No caderno de comunicados, veio um bilhete pedindo que ajudássemos a pesquisar sobre três coisas: neve, renas e hóquei. Depois de alguns dias disse a ele que deveríamos fazer. Foi então que ele me disse que queria muito pesquisar sobre as renas e como elas faziam pra voar... Eu entendi a questão e ri muito, mas disse que a rena não voa, que parece um veadinho e ele, sem entender, me perguntou como é que então as do Papai Noel faziam. Não ia acabar com a fantasia dele ali, no banheiro, escovando os dentes. Só disse que aquelas eram mágicas. "Ah, tá...", ele respondeu.

25 de novembro de 2010

Dia de ir ao médico

Hoje os meninos tiveram consulta de rotina no pediatra. Thierry quase morre de vergonha pra tirar a roupa e a gente não sabe se ri ou se chora com isso - já que a "enrolação" pra algumas coisas quando estamos com pressa já virou rotina do menino que quer deixar claro que "precisa" de nós pra ajudá-lo. Eles estão na mesma, meu gordinho não engordou mais que o necessário (34kg) e meu magrelo engordou o suficiente (12,6kg - 1kg a mais que 6 meses atrás). Estão crescendo, Thi com 1,33m (e eu brigando com o cara da Playland que ele tinha menos que 1,30m kkkkkkk) e o Fá com 96cm (4cm a mais que antes). Nosso pediatra é o típico médico que não deixa de falar o que quer, mesmo que seja um chacoalhão nos pais, mesmo que precise ser um pouco grosso, mesmo que você não goste. Não fala nada pra "agradar" os pais, não te dá razão só porque você ACHA que está certa, não passa a mão na sua cabeça quando você está exagerando. Dizem que é por isso que ele nunca quis abrir um consultório. Conheço gente de deixou de passar com ele porque ele falou alguma verdade e a mãe não gostou. Ele fala o que pensa (sem confundir "falar o que pensa" com "falar a primeira merda que vem na cabeça", como muita gente faz, que fiquei claro!) e é por isso que eu gosto dele. E é por isso, também, que fico super tranquila quando ele diz que está tudo ótimo com meus meninos! :)

24 de novembro de 2010

Parabéns, Henry!!!

Hoje é aniversário de mais um dos homens da minha vida. Meu lindo sobrinho e afilhado completa 4 aninhos. Ter sido convidada para ser madrinha do Henry foi um dos maiores presentes que já recebi na vida. Amor tão grande, que sinto como se fosse um dos meus. Menino inteligente, gostoso e sapeca, que morre de medo da tia brava, mas mesmo assim é um amor comigo. Melhor amigo do Fafá (e vice-versa) desde sempre, uma duplinha que promete pro resto da vida. Só quero desejar a ele toda a felicidade do mundo, que Deus o proteja todos os dias de sua vida e que ilumine seu caminho. Parabéns, amor da Dindinha, por esses 4 anos em que você fez a nossa vida mais feliz! Titia te ama!!!!!


21 de novembro de 2010

Festas de final de ano - 1ª etapa

Depois de receber a 1ª parcela do 13º, parece que as comemorações de final de ano "oficialmente" começaram. É a minha época preferida (e não só porque falta praticamente um mês pra começarem o recesso e, em seguida, meus tão sonhados 30 dias de férias, já que não tiramos em julho). Hoje vamos decorar a casa para o Natal, a-do-ro, e as crianças estão ansiosas. Ontem foi o delicioso e superesperado dia da festa de confraternização do antigo trabalho do marido - uma associação de funcionários da qual ele continua sendo sócio justamente porque tem uma festa de final de ano realmente muito boa, além da cesta de natal e de outras festas menores, mas muito gostosas, durante o ano, como festa junina, dia da pizza, dia das crianças, etc. A festa, que tem acontecido no final de novembro provavelmente pelo valor do lugar (que cobra a bagatela de R$ 4.290,00 pelo pacote de 3 diárias no Reveillon para duas pessoas e R$2.640,00 para o Natal), foi maravilhosa como o esperado - e, o melhor de tudo, custou pouco mais de 7 reais por mês ao marido. Também acontecem bons sorteios (TVs, bicicleta, microondas, grill, aspirador de pó...), mas é raro a gente ganhar (só uma vez ganhamos acho que um telefone sem fio). Ano passado, como não conhecíamos, eu não quis ir de maiô, porque, no ano anterior, tinha sido num lugar onde a água da piscina estava com a cor mais esquisita e nojenta possível. Claro que me arrependi, pois neste outro lugar a água era límpida e eu fiquei com a marca da bermuda bem no meio da coxa, fora que não pude brincar muito com o Thierry - Fabrício nem chegou perto. E eu tinha vergonha de andar de maiô num lugar onde conheço um monte de gente, ainda mais estando tão acima do peso - não que isso seja o grande problema da minha vida, muito pelo contrário. Mas bom senso é tudo e, graças a Deus, eu tenho. Mas era tanta coisa pior, vestida pior (gorda de biquini é uó!!!), que eu desencanei. Botei meu maiô véio e fui. Antes, passamos pra comprar uma sunga pro marido, e saí de lá, além da sunga, com um maiô novo, uma bolsa e uma saída de banho combinantes, hahaha. Acontece que o maiô velho é bem feinho e tava esmagando as peitchola, me incomodando mesmo. O novo caiu como uma luva, peitos no lugar, confortável e bonito. E eu não tinha mesmo uma saída de banho e nem uma sacola que coubesse tudo. Enfim, foi um dia muito gostoso, calorzinho sem muito sol, muita comida gostosa (que eu comi pouco), doces de todos os tipos, meus meninos se divertindo muito. Só não deu tempo de jogar boliche, estava muito cheio e a festa acabou antes de chegar nossa vez. E também não fomos no videokê porque os dois preferem morrer a pagar esse mico e eu não pago sozinha. Pena que eles se divertiram mais no fim da festa, por causa do medo que estavam da piscina, que não sei de onde tiraram. Só no final se jogaram - literalmente. Pena, também, que é só uma vez por ano... Agora é esperar a do ano que vem, mas, enquanto isso vamos curtindo as próximas que ainda faltam... Meu trabalho, trabalho do marido, casa da mãe... Essa foi só a 1ª etapa das festas de fim de ano que eu AMO!!!
No começo, os dois morrendo de medo...

Ficamos no rasinho, brincamos de monstro, de pegar e eles foram aos  poucos criando confiança...

Depois, ninguém segurava! Se jogaaa!!! 


Nos divertimos muito, principalmente na "cachoeira". Pena que já era hora de ir embora... :( 

   

18 de novembro de 2010

Cadeirinhas

Hoje marido me mandou esta notícia. Eu nunca me preocupei com essa história de lei de cadeirinha pra carro. Digo nunca me preocupei porque, pra mim, sempre foi um item essencial no enxoval dos meus bebês. Thierry só não saiu da maternidade no bebê conforto porque eu, mãe de primeira viagem, era muito bobalhona e fiquei com pena de colocá-lo, já que ele nasceu no que havia sido o dia mais frio do ano e estava todo empacotadinho, embora a cadeira estivesse ali do lado, instalada. Não, eu não me orgulho disso, mesmo o hospital ficando a cerca de 2 ou 3 km de onde eu morava. Tanto não me orgulho que não tive dúvidas na hora de colocar o Fabrício pela primeira vez. A essa altura, Thierry já usava a cadeira maior, que depois passou para o Fá quando ele começou a usar o booster. Ano passado, incomodada com o desconforto deles - já que o Thierry usava um booster vagabundo, de isopor, e Fabrício usava a cadeira-velha-quase-sem-espuma do irmão - comprei duas cadeiras novas que o Fabrício poderá usar até uns 15 anos, quando tiver 1,45m (pecadooooooo!!!! É brincadeira, ele chega lá antes! Espero... rsss). Foram 12 não-tão-suaves prestações. Meus filhos nunca, nunquinha, reclamaram de usá-la porque estão acostumados desde muito pequenos (bebê-conforto, aliás, é ótimo mesmo dentro de casa!!!). Aí veio a lei e todo aquele desespero do povo, falta de cadeiras no mercado, milhões de "meu filho não fica de cinto", um inferno. E eu não tive nenhum desses problemas. O problema agora é o roubo de cadeirinhas. Temos que deixar o carro meio escondido ou retirar as cadeiras e carregar o trambolho, é muito chato. Porém, tem uma coisa que me incomoda mais. Pra mim, cinto de segurança e assentos infantis sempre foram itens de segurança fundamentais e que eu prezo muito, independente de estar na lei ou não. Meu cinto é tão "parte de mim" no carro que quando (raramente) esqueço é que me sinto desconfortável. É por isso que fico tão revoltada quando vejo uma criança andando na frente ou pulando no banco de trás, ou quando ouço alguém dizendo que "vai ter" que comprar a cadeirinha porque agora é lei ou que anda sem "porque a gente toma cuidado" (irmã, não é uma indireta porque eu sei que agora você usa. Errado, mas usa, hahaha). Sim, eu também tomo muito cuidado no trânsito, especialmente com meus filhos junto... mas e os outros? Como posso assegurar que não serei justo eu a encontrar um louco apressado ou bêbado pelo caminho? Eu não uso cadeirinha por medo de tomar multa, uso porque acredito que ela possa fazer diferença pra vida dos meus filhos! Quando Deus achar que tá na hora, não vou questionar. Mas enquanto eu puder fazer pela minha família, vou fazer.

16 de novembro de 2010

A oitava maravilha

Aqui vai o link para o blog de onde tirei a receita maravilhosa dos cookies. Bom demais!!!!

http://cinarasplace.blogspot.com/2006/11/chocolate-chip-cookies.html

UPDATE: Deia, o bicarbonato é de supermercado!!! :D

15 de novembro de 2010

Feriado da orgia gastronômica

Eu sou brasileira e não desisto nunca. Mesmo tendo faltado ao trabalho na segunda passada porque eu e Thierry passamos muito mal (o estômago ficou estranho a semana toda), o final de semana foi praticamente uma orgia gastronômica. A história começou no sábado, com uma feijoada no almoço. À noite, resolvi fazer uma coisa romantiquinha, já que a sogra estava morrendo de saudade dos netos e pediu pra deixá-los lá - detalhe, ela ficou com um na terça e outro na sexta, e já estava com saudade... rsss. Mas, enfim, como precisávamos ir ao supermercado, tivemos a ideia de pegar um vinho e alguns queijos que eu sempre tive vontade de provar, mas sou pão-dura o suficiente pra achar 35 reais o quilo caro demais. E nossa noite foi divertida... No domingo fizemos um bacalhau que marido estava morrendo de vontade e chamamos sogra, sogro e cunhada pra almoçar. Eu não vejo graça, preferia uma peixada lá da minha terra... Fechamos o dia com pizza - massa pronta, mas montada em casa, porque eu detesto comprar pizza montada e ter que colocar mais recheio em casa, ah... não dá! Nem compro mais. Hoje eu resolvi testar uma receita de cookie que peguei na internet e tive dois lindos ajudantes comigo. Dividi a receita em 2 e fiz de chocolate meio amargo e de chocolate branco com castanha de caju. Não podia ter ficado melhor! Pra ficar com a consciência um pouquinho mais tranquila, vamos terminar o feriado com uma deliciosa saladinha completa, com muita alface, brócolis e beterraba, entre outros. Minha cabeça insiste em tentar me convencer que será a melhor parte. Eu acredito...




 Feriado é sempre bom. Mas quando é curtinho assim, fico com gostinho de quero mais no outro dia. O ruim é que, agora, só depois do Natal... Mas pelo menos serão mais de 30 dias direto!... :)

UPDATE: É, a saladinha até que tava boa mesmo. Orgulho desses filhos comendo brócolis e beterraba, e o mais velho lambendo os beiços dizendo, no fim: "hummm, alho [frito] puro!!!". Tava bom. Mas o cookie roubado na sobremesa tava melhor. Ha!

11 de novembro de 2010

Deleta logo, p*rra!!!

Se tem uma coisa que eu detesto nas redes sociais é gente que fica "anunciando" que vai excluir/bloquear pessoas. Tenho saco não. E nem tô falando por achar que posso ser deletada ou não (fato para o qual eu tô pouco me lixando). Mas, pra mim, é puro blá blá blá, chato pra caramba. Falta de coragem de assumir seus atos e aquilo que pensa. Pra quê? Pra esperar alguém cair de joelhos e implorando pelamordedeus pra não ser excluído??? Ah, tem dó. É carência demais.  E digo o mesmo de quem fica reclamando do que as pessoas publicam no Twitter, no Orkut ou no FB. Você não gosta do que o fulano escreve na página dele, ou se ele retuita muito, ou se ele passa o dia jogando FarmVille ou Colheita Feliz? Ok, direito seu. Agora quer que eu desenhe um mapinha pro botão Unfollow? Porque, acredite, é mais simples do que parece. E, só pra avisar, existem "botõezinhos" que restringem as ações que aparecem na sua timeline ou mural, como os "aplicativos de quem não tem mais o que fazer" ou "os retuítes de pessoas que, se eu quisesse saber o que dizem, eu seguiria". Ninguém é obrigado a seguir ou ser amigo de ninguém, agora, se quer fazer "pra não ficar chato", então não fica dando "indiretinha", né?! Já deletei tanta gente das minhas redes, sem nunca ficar anunciando, e algumas delas foram excluídas exatamente por este motivo. Anunciou que vai deletar ou reclamou das "besteiras" ou "inutilidades" do que os outros escrevem, OUT! Eu deleto primeiro. Daí sou eu que não preciso ficar lendo choramingo e mimimi. Quer deletar, deleta logo e cala a boca, porra!

10 de novembro de 2010

Velhos (des)conhecidos

Eu não tenho muitos visitantes regulares e nem fico controlando quem deixa comentário no meu blog, porque não é essa a ideia. Mas, em setembro, um visitante que aparecia com muita frequencia, mas nunca se identificava, realmente me incomodou -  como não se manifestou como "amigo", passei a acreditar que só poderia ser alguém tentando xeretar minha vida por algum motivo que eu desconheço. Talvez me siga escondido também no twitter, ou no orukt, procurando sabe lá Deus o que. Quando decidi fazer outro blog, por outros motivos, resolvi desencanar. Aí hoje, quando abro meu contador, me deparo com meu velho amigo me visitando várias vezes há vários dias, desde pouco depois da "inauguração". Mas agora foi diferente. Eu não senti raiva, insegurança ou qualquer outra coisa. Eu senti pena. Pena, porque deve ser muito triste seguir alguém assim, com tanto afinco, mas ter que fazê-lo escondidinho, achando que ninguém tá vendo. Já conheci gente assim pessoalmente, e são realmente pessoas dignas de pena. Esse é só mais um. Só alguém que não tenha mesmo com quem ou o que mais se ocupar. E esse tipo de gente realmente não me preocupa mais.

Embaixo do meu nariz

Já faz umas 3 festas que venho sofrendo com minha receita de cupcake. Na primeira vez achei tão saborosa que nem percebi que ela não crescia - será que não crescia??? Depois, o encanto foi passando até, realmente, me incomodar. Da última festa, alguns foram até pro lixo recentemente (estavam congelados). Procurei algumas receitas, mas acabei não testando por falta de oportunidade, preguiça e economia de calorias. Mas hoje era dia do módulo do Fabrício levar um prato de doces para serem vendidos na festa cultural que a escola está promovendo. Eu não queria mandar um doce comprado pronto, daqueles que sempre ficam pro final, mas também não queria ter muito trabalho. As opções eram brigadeiro (que eu tinha que enrolar e todo o trabalho que nós sabemos) ou cupcake (cuja receita pé-no-saco perigava não dar certo). Abri meu velho caderninho de receita, que não tem nem capa mais, e lá estava o "pão-de-ló da vovó" (é a receita dela e eu escrevi assim mesmo, rs). Resolvi arriscar, usei o que eu tinha pro recheio: metade goiabada, metade maçã com canela. A receita perfeita, linda, macia e saborosa, estava o tempo todo literalmente embaixo do meu nariz, na gaveta do balcão. Enfeitei com "bandeirinhas" dizendo o sabor. Tomara que a receita da vovó não fique pro final. 

****

Update: As fotinhos...



9 de novembro de 2010

Menininhos

Embora eu não tenha nenhum tipo de habilidade artística, sempre gostei muito de música e de me deixar falar através delas. Sempre tem aquelas com as quais eu "cismo" por um tempo, aquelas que parecem falar por mim e aquelas que simplesmente não dizem nada importante, mas que me agradam "sonoramente". E daí que eu resolvi fazer agora essa "seção" no blog. A eleita de hoje é de um gênio da música e da literatura brasileiras. Estamos "viciados" nas músicas de "A Arca de Noé", de Vinícius de Moraes, o único capaz de traduzir tão bem e graciosamente animais em música. Mas essa não é sobre nenhum deles. É, pra mim, a mais bonita do álbum. Para os meus "menininhos".

Menininha / Valsa para uma menininha

(Vinicius de Moraes / Toquinho)

Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha, não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão


 Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim
E você vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei



OBS.: Ainda não descobri o nome verdadeiro da música. Na discografia e em sites de letras já vi "Valsa para uma menininha", mas no Livro de Letras dele está só "Menininha"... Por via das dúvidas, vai os dois.

"Fim de semana de novo, eu tô no meio do povo..."

...e, no meio do povo, nesse caso, significa shopping lotado. A princípio era porque marido tinha perdido a carteira de motorista e "já tinha procurado em tudo que é canto" e não achado. Então nos arrumamos pra ir ao Poupatempo, que fica dentro deste shopping, e concordamos com as crianças sobre "ir no carrossel" (Playland) e "comer no McDonalds que tá dando um brinquedo legal" - até porque eu tava com MUITA vontade de comer no KFC, o melhor frango frito do universo, mas só tem loja nesse shopping. Aí, enquanto procurava uma roupa no armário de roupas pra passar, encontro uma bermuda usada do marido (coisa que já odeio, roupa usada no meio da roupa limpa) com a CNH dentro - e ouço o clássico "onde tava?????????". Grrrr. Mas, com todo mundo já assanhado, fomos passear e comer. O acordo era que só se todo mundo comesse tudo (ohhh, muita comida, um verdadeiro sacrifício comer um "gigantesco" McLanche Feliz...) iriam na Playland. E os dois me surpreenderam. Fabrício porque não comeu todo o lanche dele (isso é normal), mas "atacou" nosso frango e o purê. Thierry porque comeu o lanche e ficou satisfeito com ele, nem quis experimentar o frango, só um pouquinho do purê. Daí fomos cumprir o prometido, embora eu ache um absurdo de caro. E eu fico abismada de como é fácil encontrar gente estressada nesses lugares!!! Admito que fui uma, mas por um motivo que acho justo: fiquei emputecida e crei caso logo no primeiro brinquedo, quando o monitor não deixou o Thierry entrar pq ele tinha "mais de 1,30m", só que estava bem no limite e ele não deixou o menino medir descalço de jeito nenhum. Eu não queria "infringir as regras" da altura, só queria que meu filho medisse descalço, o que seria o correto, aí sim, se não desse, não deu. Mas o rapaz não deixou mesmo. E uma tia véia começou a encher o saco, dizendo que se não podia, não podia e pronto, que ele era "grandão" mesmo, querendo apressar. Eu e marido quase mandamos ela calar a boca, mas o monitor fez isso por nós, só mais educadamente. Depois ele pôde ir no Kid Play, onde foi medido descalço, e ficou exatamente no limite de 1,30m. Eu comentei com a monitora que ele não pôde ir no outro brinquedo e um pai, ao lado, disse que o problema ali era ele machucar os menores. Xiiii... A barraqueira aqui ficou doida, mas se conteve, dizendo que qualquer um deles podia machucar o outro e, na vez anterior, tinha um de uns 2 anos sentando a mão no Fabrício do nada. O pobrezinho nem revidava e só me olhava, meio que pedindo ajuda. Como o cara percebeu que eu não gostei, disse que o Thi tinha "cara de bonzinho" e não ia faer nada, não. O que ele não sabia era que o risco era que OS OUTROS machucassem o Thierry, hahaha! E, realmente, o menino só tem tamanho. É um bebezão. Deu voltas no Kid Play, acenou da "janelinha", pulou no pula-pula, se jogou na piscina de bolinhas, escorregou todo feliz no escorrega de rolinhos, curtiu até mais que o irmão. E, vamos combinar: pra que antecipar as coisas??? Tem coisa melhor que criança ser criança???

8 de novembro de 2010

Ao telefone

Ontem, falando com minha cunhada ao telefone e Fabrício atrás de mim, o tempo todo, pedindo pra falar. Não deu sossego até eu terminar o assunto e entregar o telefone a ele, certa de que ele sabia com quem eu estava falando, mas assim que pegou o aparelho, foi dizendo:
- Alô, quem é?
- Oi, é a tia Laine!
- Ah, queria que fosse a tia Mari...
Acabei dando risada, minha cunhada também. Eles e a mania de deixar a gente com a cara no chão...

5 de novembro de 2010

Quase avó

Marido acaba de me ligar pra dar a notícia do dia: a primeira borboleta nasceu esta noite! As crianças estão em polvorosa. E eu estou me sentindo meio avó... :D

4 de novembro de 2010

Questões teológico-filosóficas infantis

Agora, pra demorar mais pra dormir, Fabrício tem uma nova tática: quer rezar. Acabei de ajudá-lo nas orações e começaram as questões filosóficas sobre Papai do Céu. Eu disse que ele ouvia o que a gente dizia, que via tudo, que estava lá no céu, etc.:
-Ele tá lá no céu.
-Tá na janela?
-Não, lá em cima. Ele é invisível, a gente não vê.
-Lá no apartamento de cima?
-Não, tá lá no céu. Lá em cima das nuvens.
-Ele tá escondendo???
Dei um beijo, fechei a porta e vim deitar, antes que eu não aguentasse de tanto rir.

Histórias da minha vida

Quando eu engravidei do Fabrício, nós tínhamos um Uno vermelho 95, convertido a gás natural (na época o preço compensava muito, mas o pobre do Mille quase não andava). Ficamos com ele quase 4 anos, foi um companheirão que dava poucos problemas, apesar de pequeno e velhinho. Até a Florianópolis ele foi. Mas, como a família ia aumentar, precisávamos de um carro maior. Foi aí que o Escort entrou nas nossas vidas - infelizmente, como uma época a ser esquecida. O carro era lindo, 2 anos mais novo que o Uno, também a gás, enorme e perfeito. Sogro e cunhado foram conosco avaliar, e acharam que estava ótimo e bem pago (um pouco acima da tabela, mas valia). Mal saiu da loja, o carro começou a dar problema. Segundo eles, a garantia cobria só motor e câmbio, os dois únicos itens que não quebraram. Certa dos meus direitos, entrei com processo no Juizado Especial Cível (pequenas causas), acompanhada de um advogado para o qual EU trabalhava, procurando leis e jurisprudências na Internet. Ele mal abria a boca nas audiências. Como eles tinham bons advogados, perdi a causa - nem acordo consegui. Fiquei com o carro por 7 a 8 meses. Entre o valor de compra mais os custos com manutenção e consertos até o valor que consegui vendê-lo, perdi cerca de 12 mil reais. Abre parêntese. Brinco que até depois de morto ele deu problema, pois, quando eu achei que tava tudo certo, um rapaz foi à casa onde eu morava pra tirar satisfação sobre "eu" ter batido no carro dele - mas o carro já estava vendido e bloqueado por falta de transferência (porque eu já tinha "ganho" 7 pontos na carteira e perdido o recurso). Sorte que eu não morava mais lá. Fecha parêntese. Um dia, cansados de tantos problemas, com um filho pequeno e um bebê de 6 meses, praticamente sem carro e sem um puto no bolso, entramos num feirão da Fiat "só pra dar uma olhadinha", porque nunca quisemos carro zero. Saímos de lá com um, o mais barato e mais básico, pra pagar em 6 anos com a documentação embutida (e uns juros do cão), mas que nunca deu problema além dos desgastes naturais e manutenção.

Alguns meses se passaram e nós não aguentávamos mais morar naquela casa, naquele condomínio. O que a princípio eram detalhes, como a distância de tudo e o tempo que perdíamos no trânsito, começaram a se tornar insuportáveis. Resisti por algumas semanas, mas colocamos a casa à venda. Foram 3 longos meses com um entra-e-sai danado de gente, e eu tendo que manter a casa limpa toda a semana, porque sempre ia alguém pra ver. Se os 3 primeiros meses foram longos, os próximos 3 foram mais, até a compradora resolver todos os seus problemas existenciais e decidir, finalmente, assinar o contrato com a imobiliária. Olhamos vários apartamentos, mas o único pelo qual me apaixonei de verdade (neste mesmo condomínio), a dona desistiu de vender menos de uma semana após termos visto. Tínhamos 3 meses pra desocupar a casa, então tínhamos que achar logo um apartamento. Confesso que não me apaixonei por este, por ser dois dormitórios, mas quando decidimos por ele, fui me apaixonando aos poucos. Entre desocupar a casa e pegar a chave do apartamento, foram os 3 meses mais longos dessa história. Da chave à mudança, apenas 1 semana, tamanha a ansiedade e a necessidade. Se na mudança perdemos espaço, não dá pra descrever o quanto ganhamos em qualidade de vida.

Este mês faz 3 anos que trocamos de carro e 2 anos que vendemos a casa. Não consigo mensurar o quanto estamos mais felizes, leves e realizados que antes. Mesmo que as dívidas ainda demorem 3 e 28 anos e meio pra acabarem. Existem coisas que o dinheiro não compra. Pra todas as outras, existe financiamento.

(Sei que minha vida não é lá muito interessante. Mas eu adoro escrever. Mesmo que seja só pra mim.)

A nova eu

E esta sou a nova eu: aquela que prefere se calar ao ler/ver/ouvir alguma merda, mesmo sob a hipótese de ser considerada burra, ignorante, fútil, imatura ou algo do gênero. Não me importa mais. Tenho pena de quem acredita que ignorar é sinônimo de não ter opinião ou argumentos. Abstrair ainda não é fácil, mas relevar tem me feito um bem enorme. Estou exercitando. Em 10 anos com "ele", tem sido a minha melhor lição.

3 de novembro de 2010

"O tempo passou, claro que passaria..."

Cada vez que observo minhas crianças, me sinto uma boba. Meu "bebê", que até outro dia  (outro dia MESMO) fazia apenas rabiscos num pedaço de papel, agora já faz desenhos de "pessoas" com corpo, membros, olhos e boca. Acabou de fazer vários "pingos" num papel e veio dizendo que são os ovos das lagartas dentro da folha - agora o viveiro está repleto de lagartas nojentas de todos os tamanhos. Sempre que vê o irmão fazendo a lição de casa, quer fazer também, nem que seja desenhar numa folha em branco ou fazer atividades nos livrinhos de colorir. E fala, cheio de orgulho, que vai levar pra professora ver, que ela vai gostar, etc. Na hora do jantar ou no carro, enquanto o irmão está contando alguma coisa, sempre levanta a mão e espera sua vez para contar algum episódio também. Hoje fiquei observando toda a articulação da narrativa e mesmo das palavras, que até pouco tempo nem saiam inteiras. Já para o Thierry, o desafio tem sido escrever o próprio nome na lição. No começo do ano, ele cismou de querer aprender a escrever com letra cursiva (que só vai aprender ano que vem na escola). Acontece que, em casa, ele não tem paciência de aprender direitinho, letra por letra, como deve ser. Aprendeu a escrever o primeiro nome dele e, desde então, só assina assim. Até é legível, mas há alguns meses a professora pediu que eles não fizessem mais (depois ela me contou que é porque não conseguia ler alguns). Hoje ele chegou todo feliz dizendo que a Prô tinha deixado escrever o nome com letra de mão. Quebrou a cabeça pra copiar o sobrenome, mas saiu bem bonitinho. A lição mesmo ele geralmente faz em 5 minutos, sem empolgação devido à "facilidade", mas tenho percebido que agora elas estão mais voltadas à ortografia e à aquisição lexical (que deveria ser feita com mais leitura, admito). Hoje deveria "ler" uma história do Chico Bento, sem palavras, e contar o que entendeu. Muito preguiçoso, disse que era só pra contar, mas, quando eu disse que a Prô ficaria muito feliz se ele escrevesse, não pensou duas vezes. Às vezes parece que quer chamar a atenção, mesmo comigo ao lado; ficou pensando, por exemplo, como se escrevia "FOI" (é, "foi"!!!). O resto do texto (de três linhas, mas, ainda assim, um texto) fluiu bem, esbarrando apenas em questões ortográficas próprias da última flor do lácio, inculta e bela.

Às vezes fico com a sensação que perdi algum pedaço. Será que eu dormi enquanto eles estavam crescendo? Prefiro não pensar. Só viver.

2 de novembro de 2010

Feriado de ócio e mudança

E o feriado tão esperado chegou - e já está na U.T.I. dando seus últimos suspiros. Eu raramente consigo fazer aquilo que mais gosto nos feriados prolongados: descansar, dormir, não fazer nada, morgar. Usufruir do mais puro ócio. Ou porque estamos viajando, ou porque é aniversário de alguém, ou simplesmente porque a casa está o caos e a faxina é longa. Foi ótimo. As crianças foram pra vó ontem e ainda não voltaram. Fabrício já mandou avisar que não vem tão cedo. "Só bem tardão".


Há pouco mais de um mês, resolvi mudar a cor do cabelo pra uma que nunca imaginei que usaria: vermelho. Já foram 2 tentativas (a primeira saiu em 4 lavagens, a segunda durou umas 2 a mais) e uma compra frustrada (amarelei quando vi um tubo de água oxigenada 30 volumes na caixa). Nunca arriscando demais na cor, pra não me arrepender depois. Mas agora resolvi tentar mais e amei o resultado. Vermelhão biscate. Só o corte do cabelo não está me agradando agora, mas acabei de cortar e quero deixar crescer um pouquinho (abaixo dos ombros), então vou deixando como está. Ele não "assenta" como quando está mais comprido e nem fica ajeitado com escova, como quando tá curto. Também estou usando um shampoo que eu sempre quis comprar, mas é uma porcaria (Ox) e acho que pode ser isso. Nem com tinta nova o cabelo fica bonito - e olha que comprei pra cabelos tingidos! Um novo está fora de cogitação antes do pagamento, mas vou voltar pro Pantene, que foi maravilhoso, sem igual. Nas unhas eu passei o Carbono, da Colorama, com cobertura fosca, e fiz detalhes com o Preto da Impala, como vi num blog. Pena que eu não tenho carimbo e nem dotes artísticos...

No domingo, as crianças queriam que eu fizesse uma comida de Dia das Bruxas (que, na verdade, nós nem festejamos, as escolas deles nem citam, pois não é parte da nossa cultura. Eles não têm nem fantasia. Só que, ainda assim, assistem Discovery Kids, vêem na Recreio todo ano e ouvem falar das festas no condomínio, então têm alguma ideia). Enquanto eles foram no culto com a avó (tinha ensaio e o Fabrício fica doidinho), eu fiz batatas recheadas para o jantar - uma das minhas comidas preferidas, apesar das calorias com número astronômico. Quando eles chegaram, me lembrei do pedido e as batatas viraram "lindos" túmulos. E nosso Halloween foi bem mais pra gostosuras que pra travessuras.

(Enquanto eu terminava de escrever este post, ouvimos gritos e tiros na frente do prédio - plenas 4h da tarde, e marido viu quando um rapaz foi baleado. Acreditamos que tinha sido um assalto, agora estamos achando que pode ter sido algum acerto de contas. Deu medo. Graças a Deus os meninos não estão em casa...)