Site Meter Três e eu: 01/01/2011 - 01/02/2011

31 de janeiro de 2011

Dando a largada...

Eu acho que arrumei pra minha cabeça. Fabrício só fala na festa dele. É convite, é bolo, é "será que fulano vem na minha festa?". Pra ele, 4 meses são "logo ali". Hoje encontrei vários cartonados numa loja aqui perto. A anta deixou o cartão em casa, mas como não deve ser um tema lá muito concorrido, acho que não vai acabar logo. Não cheguei a ver, mas a moça confirmou que tinha pelo menos 5 desenhos do DK, mais o Doki - vai vendo o saldo final... Por aqui, já fiz um "protótipo" do convite e tive umas ideias de enfeites de mesa pra dar uma semi-utilidade pra uma dezena de potes de sorvete que eu precisava jogar fora. E agora, pra ajudar, o menino quer escolher o presente. Hoje disse que quer "um computador branco, igual ao meu" (um netbook). Só isso. Ahan, Cláudia. Senta lá.

Vai começar tudo de novo...

Alguém aí tem mais uns dias de férias pra me dar? Nem acredito que amanhã é o último, já dá até saudade. Agora só em julho, só 10 dias... Mas posso dizer que aproveitamos muito (e que ainda não desisti de ficar milionária)! No sábado fomos comprar bermudas pro Thi, já que as dele estão quase todas pequenas ou rasgadas. Compramos também uma mochila pra ele, com a lancheira combinando. A dele rasgou logo no começo do ano passado, novinha, deu uma raiva!... Já estava certo que compraríamos só a dele, porque a do Fá tá boazinha. Mas, né?... Chegamos lá e tinha uma do Peixonauta, que ele adora, coisa mais linda! Juro que tentei, mas não resistimos e trouxemos. Eu só pensava na carinha dele quando visse, se valeria a pena. Aí a gente chega em casa, entrega o "presente", se depara com essa cena e tem a resposta...



Que venha a fatura do cartão que eu pago com prazer!!! :)

(A do Thierry foi de "menino grande" porque é isso que ele é - mas, aqui entre nós, foi porque era mais barata que as de personagem. Mesmo assim, ele adorou e tá sissi... "sissintindo"... Quis nem plaquinha de identificação personalizada igual a do Fá...)

28 de janeiro de 2011

Família que pedala unida...

Só uma coisa pra dizer: DE-LÍ-CIA de dia!!!

Os dois passeios do dia estavam previstos há muito tempo mas, por um motivo ou outro, foram sendo adiados... Pra começar, o café da manhã foi ótimo, com um delicioso capuccino que eu ensaiei, ensaiei, mas finalmente resolvi fazer. Modéstia bem à parte, o meu é melhor que qualquer um que eu já tenha comprado pronto e agora eu tenho um potão dele light. Depois fomos almoçar numa lanchonete famosa (Big X Picanha) que sempre tivemos vontade, mas nunca tivemos coragem, por causa do preço. Um lanche pra cada, um petit gateau pra cada, 3 cocas e uma micro-porção de batata frita (e era a média!!!) e o valor da "continha": R$141. Olha, não sei pra vocês, mas 140 reais num almoço pra mim é MUITO caro!!! É claaaaro que eu não paguei tudo isso, aliás, só fomos nessa lanchonete (que fica longe pra dedéu e pra chegar é um trânsito duzinferno) porque compramos cupons e tivemos mais de 100 reais de desconto. Pior que agora tô fazendo a conta e, entre cupons, consumo e taxa de serviço, gastei mais de 60 reais e começo a me arrepender um pouco. Porque tá, o lanche é muito gostoso, mas não mais que o de perto da casa da minha mãe, que custa 8 ou 9 reais o X-tudo-que-você-imaginar. E esse era só picanha, queijo e vinagrete por (senta pra não cair) DEZOITO E NOVENTA - e a coca de lata, 3,90. Whatever, vai ver eu que sou pão-dura demais... 

De lá fomos pro Parque Villa-Lobos (e meu paulistano, que andou em Pinheiros a vida toda, conseguiu errar o caminho 3 vezes em 15 minutos; até a saída pra Marginal, básica, ele conseguiu errar e quase apanhou, porque eu não aguentava mais o calor). No parque foi ótimo, é um lugar muito agradável e, apesar do enorme calor, demos muita sorte, pois logo começou a refrescar, até choveu bem de levinho (e nossa água ainda estava geladinha, hehehe). Eu e marido alugamos bicicletas pra nós também e fomos andar com eles. Foi só meia horinha, mas foi ótimo, uma delícia. Pena que já estávamos cansados e a água acabou. Deu até vontade de comprar bicicletas pra nós. Mas primeiro tenho que comprar outra casa (pra guardá-las) e outro carro (pra transportá-las). Acho que é mais fácil alugar mesmo.........

Ferrou...

Como sugeriu minha amiga Keylla, sem opção esses dias, fui obrigada a "virar gente" e largar o vício do Cityville. Mesmo com o retorno da conexão, não estou conseguindo abrir nesse computador (marido e Thi abrem nos deles). Mas tudo bem. Meu problema agora é o FreeCell... :s

27 de janeiro de 2011

Praça da alegria

(Em 26.01.2011)

E então nós resolvemos levar as crianças para andar de bicicleta. Marido precisava ir ao banco e então fomos à USP, pois lá tem uma praça enorme e deliciosa ao lado dos bancos. Deliciosa para andar de bicicleta, claro. Já para ser atravessada ao meio-dia, no verão... só por Deus. Enfim. A bicicleta do Thi estava literalmente pendurada (na varanda) há exatamente um ano e precisou de uns ajustes. E ele ganhou um capacete novo. E pediu pra tirar as rodinhas. Confesso que duvidei. Quando compramos a bicicleta, precisamos comprar também as rodinhas, pois ela é aro 16 20 e já não vêm as benditas. Só que, com todo o tamanho dele, mais o peso da bike, elas não aguentavam. Resultado: com medo de cair, andou muito pouco com ela. Um dia, ano passado, chegou em casa falando que tinha aprendido numa bicicleta menor de um amigo. Tá bom, você tá dizendo... Mas, voltando ao passeio, achei que eu teria trabalho. Pra minha surpresa, a criança montou na bicicleta e saiu pedalando. Simples assim. Fiquei tão orgulhosa do meu garoto!... Rolou até um pequeno acidente, causado pela inexperiência do "motorista" novo, que não consegue coordenar tudo ao mesmo tempo: curva, freio, pés... imagina quando ele tiver que olhar em 3 retrovisores, haha! Mas não teve o menor stress - ele deu até risada. E Fabrício sempre atrás dele feito um carrapatinho, tentando pegá-lo e querendo ser "veloz". Nem o pedal conseguiu acompanhar a velocidade daquelas perninhas... Voltamos pra casa pra almoçar... às 16h! Mas foi uma tarde deliciosa!!!!!


Passeando juntos
O "acidente"

Programas de (meia) família

(Em 25.01.2011)

Feriado municipal com muito sol. Foi o dia ideal pra dividir nossa família. Brincadeira, claro, mas foi um dia especial onde cada um de nós conseguiu curtir um dos filhos separadamente, o que eu acho que deve ser muito importante e gostoso pra eles. Thierry e o pai fizeram programa de menino: pescaria. Coisa mais masculina (e chata), impossível. Mesmo sem pegar um peixinho sequer, o garoto voltou feliz da vida - e com barro até o cabelo. Eu e o Fá ficamos em casa, já que eu acho esse o maior programa de índio do mundo. Achei que ele daria um chilique quando soubesse aonde os outros foram, mas não, só disse que queria ir também e, quando eu disse que não dava, foi super compreensivo. Descemos e ele andou de bicicleta, foi no play, jogou bola na quadra. Uma pose de goleiro que é uma fofura, uma comemoração de gol que é uma delícia de ver! Depois do almoço conseguimos até tirar um cochilinho (coisa que eu ainda não tinha feito nas férias). Ruim foi só ficar sem celular, mas como agora eu tenho um TIM (uebaaaa!!!!), além de falar cazamiga, consigo navegar um pouquinho no celular (aquele que marido ganhou do "amigo"... hunf!). E recebi minha primeira ligação no meu chip novo, AMEI, era a minha mais nova seguidora, aquela que já era sem ser, hahaha. Pena que ela more tão pertinho do trabalho e a ligação seja tão curta... rsss


O artilheiro...

...e o pescador.

Unha do domingo

(Escrito em 24.01.2011)
(Aproveitando 5 minutos de sanidade da Claro...)

                                                     6660 Rouge, de Garnier Nutrisse.
Pra quem não entendeu a piada: ontem à noite pintei o cabelo com essa coloração (que, por sinal, deixou a desejar em relação à propaganda) e, mesmo com as luvas, acabei manchando as unhas, que felizmente só estavam com base porque, antes de escolher a cor, eu lembrei que ia pintar o cabelo. E elas mancharam por igual, com exceção do "dedão", que ficou um pouco mais forte (na foto não aparece muito). Mas eu gostei TANTO da cor, um rosa bem transparente, diferente de qualquer uma que eu vejo, que fiquei com pena de tirar. Acho até que vou mandar a sugestão pra Colorama... :)

(Update em 26.01.11)


Antes de sair com os meninos pra andarem de bicicleta, tivemos que passar na bicicletaria pra revisar a do Thi. Bem pertinho tem uma loja de cosméticos e eu fui só pra comprar cera de depilação (peguei logo 4, porque a marca que eu gosto agora tem roll-on e é hidrossolúvel, mas eu gastei um rolo inteiro pra 2 pernas...). Aí, como não posso ver um monte de esmalte, acabei encontrando um que achei parecido com minha base manchada - que ainda estava lá, hahaha. Era o Lenny, da Impala. Com uma camada realmente ficou parecido, só um pouco mais escuro e perolado. Acabei passando duas e ficou bem rosa, que eu nunca uso porque não gosto muito, mas depois de 5 minutos acabei me acostumando e me apaixonando por ele. A foto foi tirada horas depois, por isso as pontinhas já tinham ido pro espaço...

Voltamos à nossa programação normal (será???)

PARECE, e eu disse PARECE, que a internet aqui voltou. Lenta como uma tartaruga manca, mas voltou. Faz uns 15 minutos que tô conectada e não caiu (ohhhh!!!), mas melhor não fazer alarde antes que alguém perceba. Já tenho um post escrito (que precisa de update) e outros na cabeça. Aos poucos vou colocando com a data certa. Pode ser que fique meio doido. Não estranhem.

PS.: Só pra constar... UHUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!! \o/

24 de janeiro de 2011

Caiu!

Para tristeza dos meus fiéis seguidores (anônimos ou nem tão anônimos assim), que buscam informações sobre minha vida todos os dias, a Claro anuncia uma "instabilidade" na rede até dia 28 pela manhã. Ou seja, estou "quase" sem internet, salvo raros momentos como esse (se é que já não caiu de novo enquanto escrevo). Sem outra opção de conexão, provavelmente não haverá posts. Triste pra você, triste pra mim, que preciso cuidar do meu Cityville e não posso...

*Eu não disse? Caiu enquanto eu postava...

23 de janeiro de 2011

Decidindo a festa...

Já faz alguns dias que estou tentando decidir o tema da festa do Fabrício, afinal faltam apenas 4 meses. Eu não queria personagem, porque ele não é apaixonado por nenhum específico e também porque seria muito mais complicado pra elaborar/confeccionar, já que não há muitas opções prontas dos que ele gosta. Pensei em um tema neutro, como "letras e números", que é algo pelo qual ele tem demonstrado interesse. O do Thierry está pré-definido, deverá ser arte/artesanato, com direito a ateliê e exposição durante a festa. Mas pra ele ainda faltam mais de 7 meses, com 10 dias de férias no meio. Então hoje surgiu a questão do tema com o Fabrício. Ele já tinha comentado que queria de "desenhos" e hoje o Thi conseguiu traduzir o que era. É do  Discovery Kids, com Doki e todos os "desenhos" de lá - pra ele, só lá passam desenhos. E conseguiu listar uma série deles, como "Angelina Valerina", "Tubarina",  "Mimimoli", "Etinon-extra", "Mimispaider", "Aventura de Vadou", "Odiuorou" e "Ideuidi" (alguns estão fáceis, mas quero ver quem adivinha os outros, hahahaha - resposta no final) - só não quer o Esconderijo "porque é muito chato" (e é mesmo, ou só eu que acho????). Ele mesmo já decidiu que quer um "bolo de Doki" e esse eu acho que é o menor dos meus problemas, já que o Doki é facinho de desenhar. Já procurei no Google e sei que existem artigos prontos (além de Backyardigans e Lazytown, vi Doki, Peixonauta, Hi-5 e Princesas do Mar), mas pelo jeito terei que ir até a 25 de março (ohhh, que problemão, kkkkk). Se não achar, só quero ver como é que eu vou fazer todos esses personagens pra enfeitar a festa!... Ah, e não posso esquecer de convidar os amigos dele e do Thierry, que ele faz questão... Onde eu fui amarrar meu burro???

PS.: Deu vontade de ir na 25... Acho que vou aproveitar minha última semana inteira de férias e, já que os meninos querem dormir na vó, acho que vou amanhã. Quer alguma coisa de lá??? :D

*Os desenhos são, respectivamente: Angelina Ballerina, Princesas do Mar, Milly e Molly, Lazytown Extra, Miss Spider, Babar e as aventuras de Badou, Word World e Will e Dewit. :)

22 de janeiro de 2011

Resumo da semana - como se eu conseguisse...

Olha... semaninha puxada essa, viu? Tô meio perdida, nem lembrava que hoje era sábado... E tô pregada!

No post sobre a barraca (terça, dia 18), eu disse que ia montá-la para o Thierry dormir sozinho. Mas, que delícia, o Fá mudou de ideia assim que eu dei umas barrinhas de neon e fiz uma "passagem secreta" por baixo da mesa. Na quarta acordamos mais cedo (tipo umas 9 e meia, hehehe) e fomos para a Estação Ciência. Apesar do ingresso baratinho, todos nós entramos de graça em qualquer museu da USP, inclusive lá. É muito legal, mas, sinceramente, não é o passeio ideal pra idade deles - também estava mais "fraco" que das outras vezes que fui. Acho que o Thierry só entendeu uns 10% das exposições. Só se interessaram um pouco mais pelos animais (cobras e peixes) e pelos espelhos que deformam. De resto, só queriam apertar botões, girar manivelas e colocar a mão em tudo. Nem o corpo humano chamou muita atenção. Depois fomos até o Mercado da Lapa, o que tornou o passeio mais cansativo, ainda mais voltando com o Fá no colo (sorte que é peso pena!). No dia seguinte foi a vez do shopping, pois tínhamos bastante crédito da Playland pra gastar - e também muita vontade de McDonalds pra eles e de Subway e KFC pra nós. Até nós nos divertimos nos brinquedos. Só que chega uma hora em que o passeio começa a ficar chato, com eles cansados, e nós estressados com o cansaço deles. Fomos em duas lojas da TIM e duas Americanas atrás de um chip, mas ninguém tem chip pré-pago pra vender. Estou louca pra poder falar a 25 centavos "cazamiga", hehehe. Mas vou ter que esperar um pouquinho. Na sexta ficamos em casa. Era pra ter sido um dia de pernas pro ar. Aí eu resolvi varrer o quarto deles, tirando a cama do Fabrício. Depois resolvi tirar o pó. Mas antes eu resolvi colocar as prateleiras que estamos planejando há meses. E elas deram um trabalhão. E depois resolvi aproveitar a furadeira pra instalar o espelhinho-novo-pra-tirar-sobrancelha no banheiro. E depois eu tive que arrumar toda essa bagunça e organizar as prateleiras. E depois eu resolvi bater papo com a Andreia, arrumar revistas e ver Criminal Minds, tudo ao mesmo tempo. E depois eu resolvi passar Tacolac no chão - e ficou uma merda. E depois eu resolvi fazer a pizza de massa folhada que estava matando o Thi de desejo. Terminei o dia quebrada, mas nada que me impedisse que hoje, logo pela manhã, dar uma faxina no meu sofá encardido. Usei Vanish pra carpetes e tapetes, achei que não tava funcionando e marido esfregou de novo com água e sabão mesmo. Resultado: depois de seco, o pobre do meu terceiro filho estava todo manchado. Agora teremos que repetir todo o processo, pois ficou pior que só encardido. À tarde, um temporal como há muito eu não via e que encheu meu garotinho de medo - mas me deixou orgulhosa com meu garotão, que ficou desenhando no laptop dele e nem deu confiança pros raios e trovões que antes o faziam se esconder e tremer de medo. Fiz um cachorro-quente com direito a purê, vinagrete e batata palha pro lanche, pra fazer jus aos três paulistanos que tenho em casa. De sobremesa, bolo de nozes com cobertura de brigadeiro que não ficou exatamente como eu queria (por isso não vou colocar o link), mas deu pra matar as lombrigas. E pra lamber os beiços...
 
Se a Claro ajudar, eu consigo publicar este post ainda hoje.... Grrrrr!!!!

A melhor loja do mundo

Fabrício está com mania de dar cabeçadas, socos e qualquer brincadeira estúpida - ai, fase chata! Quando deu uma no pai e levou uma bronca, disse que era porque o Thierry tinha dito que ele é "facrote". Marido respondeu que se ele queria provar ao irmão que não era fracote, que desse cabeçadas nele, oras! Então ele respondeu que ia dar cabeçadas até "matar" o Thierry. Eu disse que era feio falar e brincar assim, que se ele matasse o Thierry, a gente nunca mais o veria. Sem pensar duas vezes ele respondeu: "Não tem problema. Daí é só você comprar outro!". Quando marido perguntou como ele ia fazer pra comprar outro, ele respondeu que era só chegar na loja e dizer: "Moça, me dá um Thierry? Aquele lá da minha casa, filho da minha mãe." Quer que desenhe?

20 de janeiro de 2011

Posso?

Marido jogando no computador, deu apenas uma paradinha pra conectar o cabo de energia. Nesses poucos segundos surge uma mãozinha mexendo no jogo. O pai falou bem bravo com ele que quando quisesse fazer tal coisa, tinha que pedir. Ele olha com a maior cara de cachorro abandonado e diz: "Pai, posso fazer tal coisa???" E a bronca sempre vira gargalhada...

18 de janeiro de 2011

Great idea, ace!

Quando Thierry tinha uns 2 anos, eu cismei de comprar uma barraca dessas infantis pra ele. Gostei de uma que era a Lanchonete da Mônica e na época custou 50 reais. Eles usaram bastante, mesmo morando sempre em lugares tão pequenos (quando comprei, morava nos fundos da casa da minha sogra, num quarto-e-cozinha). Ela ainda existe, já montei umas vezes aqui no kinder ovo. Ela ocupa menos espaço do que parece, mas é muito chata pra montar, um verdadeiro quebra-cabeça. Só que eles adoram, é um lugar onde podem brincar sozinhos e soltar a criatividade. Por isso, em um dos aniversários do meu sobrinho fui procurar uma do mesmo tipo, mas já custava 80 reais e a madrinha pobre não pôde dar. A história dessa nova barraca é diferente e se deve somente ao meu consumismo (mentira, nem sou muito consumista). Na verdade eu adoro barracas de camping, fico doida com aquelas enormes, pra não sei quantas pessoas, com "quartos", varanda e talvez tenha até uma suíte com hidromassagem lá dentro, vai saber. Acho a coisa mais linda, só de ver me dá vontade de "brincar" de acampar. Eu disse de "brincar" mesmo, porque eu não me vejo acampando, nem me convide! Imagina, com mosquito me picando, risco de encontrar cobra, rato, sapo, barata ou qualquer outro bicho, tomando banho de rio, sem tv, sem banheiro, sem água geladinha... uhhh... tô fora!!! E se minha unha quebra? Posso levar meu kit manicure? E secador de cabelo? Laptop? Ventilador? Me arruma uma tomada?? Ah, curvex, rímel e batom pode, né? Mas enfim, voltando. Um dia desses eu estava no Extra e por acaso passamos na área de camping. Aí tinha uma placona de oferta pra essa barraca. Meu lado consumista já quis sair pegando, mas precisávamos ver se teria espaço suficiente e se as crianças se "aventurariam" a dormir nela, na sala. Na sexta resolvi pegar. Os meninos adoraram, dormiram tranquilamente (Fabrício só insistia em saber se a porta estava fechada, hahaha) e no dia seguinte até tomamos café no "acampamento". Ontem eu e marido saímos e eles ficaram na vó, com a barraca, fazendo uma baita zona. E Thierry já está me pedindo pra montá-la de novo - mas hoje provavelmente vai dormir sozinho, pois o Fá anda com medo. Parece que foi, quase sem querer, uma das melhores "aquisições" que fizemos pra eles. Quase o dobro do tamanho da outra, facílima de montar e por apenas R$39,90 no vale alimentação. Rá!

16 de janeiro de 2011

Revisão de prioridades

(Previously on Three and me... ops! Acho que tôvendo seriados demais!...)
No post passado eu disse que dois motivos me fizeram chegar à conclusão que devo aproveitar melhor meu tempo com os meninos nessas férias. Este post é sobre um deles - o principal.

Eu não acho que nossas férias sejam mal aproveitadas. Pelo contrário. Em geral, conseguimos descansar bastante, colocar a faxina em dia, as crianças ficam algum tempo com as avós e algumas vezes conseguimos até viajar/passear. Mas muitas vezes eu percebo que as crianças querem atenção e eu estou preocupada com a limpeza, a comida e até com o computador ou a TV. E aí, no final das férias, tenho a sensação de que aproveitei bastante. Mas agora estou me perguntando: e eles? Será que aproveitaram? 

Eu já estava revendo meus "planos" quando esse pensamento aumentou, há cerca de uma semana, graças a um acontecimento bobo. Foi um dia normal e gostoso, as crianças já estavam dormindo, eu já havia deitado, vi TV, dei boa noite ao marido e me virei para rezar. Neste momento, senti duas pontadas no peito. Como eu nunca tive um enfarte, nunca conheci alguém que tenha sobrevivido a um e nunca estudei o assunto a fundo, pensei: "Ih, f*deu! Chegou minha hora! Adeus, mundo!". Como dá pra perceber, devem ter sido gases ou qualquer outra coisa, mas não era um enfarte - pelo menos não um fulminante. Acontece que os instantes seguintes foram suficientes para milhões de besteiras passarem pela minha cabeça. Não só besteiras. Eu sei que todo mundo vai morrer e a ideia não me apavora. Eu só não queria que isso acontecesse antes de eu ter aquela sensação de "missão cumprida" e minha vida em ordem. Por enquanto, sinto que ainda falta muita coisa - e a principal delas é ver meus filhos crescidos e "bem encaminhados na vida". Naquele momento, eu só conseguia pensar nos meninos e em como seria crescerem sem a mãe por perto. Por experiência própria, sei o que significa. Perdi meu pai às vésperas de completar 19, já era grande e ainda sinto a falta que ele faz em muitos momentos, como no dia em que passei no vestibular, no meu casamento ou em cada dia que ele poderia estar com os netos. Mesmo com minha mãe tendo se saído tão bem em todas essas situações, é óbvio que ele faz muita falta! Eu era adolescente, achava mais fácil tentar me esconder dos problemas (como se fosse possível) do que ficar ao lado dele, mesmo sabendo que aqueles momentos acabariam logo e nunca voltariam. Mas tem uma coisa que me alivia um pouco esse sentimento: naquela que foi a última noite que ele passou em casa, eu fiquei alguns minutos com ele vendo o jornal, perguntei se precisava de alguma coisa e disse que o amava (coisa que uma adolescente de 18 anos não diz o tempo todo). E essas foram minhas últimas palavras pro meu pai: EU TE AMO. Por pior que seja, ainda acho que é o melhor jeito de se despedir de alguém tão importante na sua vida. E ali, chorando de angústia, eu pensava como seria se eu morresse e minhas últimas palavras pros meninos tivessem sido "vai deitar!"??? E se eu morresse sem fazer o "ovo de dinossauro" que havia prometido pro Thierry ou sem montar a pista que havia prometido pro Fabrício??? Saí da cama e fui pro quarto deles um pouquinho. Entre outras coisas, fiquei pensando em como eu seria triste se morresse tão magoada e estando brigada com minha única irmã, que eu adoro, sem ter dito pra minha mãe o quanto a amo e quanto sou grata por tudo o que ela fez por mim, especialmente enquanto eu fazia faculdade, sem agradecer a cada uma das minhas amigas pelos deliciosos momentos que passamos juntas (mesmo que, com algumas, eles tenham sido apenas via computador), sem dizer ao meu marido pela última vez que eu o amo demais e sem ter feito tudo que eu podia para dar aos meus filhos momentos especiais e de alegria. Algumas coisas eu não posso controlar, mas quero fazer tudo que for possível pelas outras. No dia seguinte, além dessa certeza, eu acordei bem mais leve, sem raiva, sem mágoa. E daí que o chão precisa ser varrido e não está brilhando? E daí que o sofá está tão cheio de bagunça que quase não tem onde sentar? E daí que o almoço não é tão nutritivo ou que é igual o de ontem? E daí que minha unha tá um horror? E daí que tá passando pela 847ª vez aquele episódio que eu gosto (ou mesmo um que eu ainda não vi)? E daí que eu vou ter que tomar um Tandrilax no final do dia? Não significa que eles farão o que quiserem ou que não levarão uma bronca ou ficarão de castigo. Disciplina não tira férias. E nem que eu não vou fazer as coisas que eu precisar. Ainda há muito que eu quero e vou fazer (como lavar as cortinas, limpar o sofá e organizar alguns armários), mas decidi que, ainda assim, darei aos meus filhos mais momentos com qualidade, pelo menos enquanto eu estiver de férias - durante o ano é mais difícil e eu não me culpo. Isso também significa que eles podem ficar um tempo na vó, se quiserem. Daí eles chegam, eu continuo escrevendo o post e já sinto que estou falhando. Hora de parar, dar banho, esquentar o que restou do jantar de outro dia, deixar tomar quanto sorvete quiserem e ficar com eles um pouquinho. Até porque acho que eu já disse tudo o que eu queria dizer antes de morrer.

14 de janeiro de 2011

Férias sem descanso (mas com muita diversão)

Férias. Quarenta dias com duas crianças. Trancados num apartamento de 54m² e o mundo de água caindo lá fora, o que restringe a possibilidade de passeios e atividades externas, haja criatividade!!! Tanto nas brincadeiras quanto no fogão. Por dois motivos que falarei em outros posts, decidi que vou aproveitar melhor meu tempo com eles nessas férias. Ainda assim, já descansei bastante e tô conseguindo colocar a faxina em dia com tranquilidade (as paredes estão um brinco!). Decidimos também não gastar dinheiro viajando, então preciso renovar a cada dia meu estoque de ideias e "copiações" do Mister Maker e Artzooka. Já fizemos ovo de dinossauro com papel marchê (que depois virou o planeta Terra), já pintamos caixinhas de MDF, já montamos pistas de Hot Wheels, já lavamos o banheiro juntos, já jogamos video game, já fizemos uma cidade inteira de caixinhas de papelão. E ainda sobrou muito tempo para eles jogarem no computador, verem televisão e "descobrirem" canais novos (Fabrício se recusa a tirar do DK, mas essa semana descobriu o Mickey no Disney Channel). Arrumar comidas diferentes e atrativas para esses dias, às vezes sem inspiração, às vezes sem tempo e às vezes sem muitas opções no freezer também não é tarefa fácil. Mas hoje eu resolvi usufruir de alguns benefícios que temos - tipo um monte de museus de graça. Programamos alguns para a semana que vem e hoje fomos a dois: o oceanográfico, com aquários e esqueletos de animais marinhos, e o de geociências, com todos os tipos de gemas, minerais e fósseis que se pode imaginar. É a coisa mais linda, minha mãe, que adora pedras e teve até uma lojinha, ficaria doida. Eu estudei 5 anos ao lado dele e não o conhecia... Na volta, a bagunça ficou por conta da barraca de camping que compramos. Tive que acalmar os ânimos enquanto fazia o jantar (yakissoba, nhammm), porque queriam montá-la. Depois, brincaram com tanta empolgação que mal conseguimos ver o último capítulo da novela. E sem nenhum desentendimento. Acho que a ideia pegou e valeu a pena! Agora estão os dois dormindo feito anjinhos. No acampamento, claro!
 
Tem até lanterna. E garrafinha de água.

Resolvi colocar as fotos das férias no Facebook, onde controlo o acesso. "Azamiga" podem olhar o restante lá. Aqui, é só.

12 de janeiro de 2011

Corta!!! (ou não)

Cortei o cabelo. E ela fez exatamente como pedi. Repicou um pouco atrás e deixou um franjão na frente. Atrás ficou legal, mas o franjão não ficou tão "ão" como imaginei. Uma bosta. Sem mais, Meritíssimo. >:(

UPDATE: Fabrício fez o maior escândalo pra cortar o cabel. Nunca tinha chorado antes, e corta o cabelo com a mesma mulher desde 1 ano. Mas hoje estava com sono e foi um sacrifício. Agora, na hora de dormir, veio me falar: "da próxima vez que a gente cortar o cabelo você fala pra eu pedir desculpa?". Perguntei pra quem e ele disse que era pra Tereza (a cabeleireira), "porque ele fez coisa errada". Fofo...

11 de janeiro de 2011

Mãe generosa

Em uma das nossas cestas de Natal veio um frango (isso mesmo, nem peru, nem chester: um frango). Minha mãe não quis, então deixei em casa, congelado. Então essa semana resolvi fazer o bicho. Mas era tão grande que já foram duas refeições dele assado, hoje passou a desfiado no almoço, agora estou com uma torta dele no forno e ainda deixei um pouco para comer como recheio de batata. Nada mau para apenas uma "avezinha"... A torta parece que tá ficando boa, receita de mamis, com adaptações da cunhada. O recheio foi daqueles que você vai colocando o que tem na geladeira ou no armário... O cheiro tá bom!!!
...
Então, enquanto eu preparava a torta, meu pitoco, que parece um galináceo, veio pedir um pouco de "milho no potinho". Como eu não podia parar naquele momento e estava com ervilhas na mão, joguei um pouquinho na boca dele, que, em seguida, disse: "viu só, mãe, como você é generosa?!". Eu e marido caímos na gargalhada. Só pode ter vindo da escola!... Um barato eles aprenderem umas palavras diferentes assim... Mais tarde tive que falar sério com ele, que queria mais milho e acha que tem tamanho pra falar grosso comigo. Após o castigo, veio conversar e disse que eu estava sendo "grosseira" por não querer dar mais milho. Tem hora que simplesmente dá vontade de parar de brigar e dar risada..

Infinita highway

Hoje faz 26 anos que quatro caras despretensiosos, quase que por brincadeira, começaram uma história que mexeria com a vida de muita gente, inclusive com a minha. Presente em vários momentos, em maior ou menor intensidade, desde os meus 13 anos. Desde o ano passado, marcada no meu corpo pra sempre. Mesmo tendo mudado de formação umas 123 vezes, mesmo que não exista mais, será para sempre a banda da minha vida. Ano que vem fará 20 anos que está presente "nas entrelinhas do horizonte dessa (minha) highway". Valeu por tudo Humberto Gessinger, Carlos Maltz, Marcelo Pitz, Augusto Licks, Fernando Deluqui, Ricardo Horn, Paulo Casarin, Lúcio Dorfman, Adal Fonseca, Luciano Granja, Gláucio Ayala, Paulinho Galvão, Bernardo Fonseca, Fernando Aranha e Pedro Augusto (será que esqueci alguém???)!!!

Orgulho de ser EngHaw!
 

Engenheiros do Hawaii, "sem filtro, na veia" (e na pele)
 
 "As chances estão contra nós, mas nós estamos por aí a fim de sobreviver..."

PS.: "A fim de sobreviver" é também o nome do fã-clube do qual eu fazia parte. Porque eu sou, literalmente, "fã de carteirinha". :)

10 de janeiro de 2011

Lerê lerê

O problema de ser pobre é que a gente descansa carregando pedra. Hoje foi dia de dar início à faxina, afinal faltam apenas 23 dias de férias (hehehe). Mas, pelo menos, posso ir executando calmamente meu "plano de ação 'faxinal' para as férias". Comecei pelo básico, o mais simples, aquilo que a gente faz toda semana mesmo: o banheiro. E, como não tinha a pressa e o stress das semanas normais, chamei meus dois queridos ajudantes, que colocaram uma sunguinha e meteram a mão na massa, ou melhor, no sabão. Eles adoram ajudar, mas normalmente é difícil, já que com eles demoro 3 vezes mais - além de ser apertado ficarmos em 3 no suuuper banheiro do meu kinder ovo. Eles também não têm muita paciência de fazer o que eu peço, querem mesmo é fazer farra. Mas até que foi divertido - e serve para eles verem o trabalho que dá deixar o banheiro limpinho e cheiroso, então prestam mais atenção na hora do xixi.

Sem foto, porque marido nunca acerta... Fafá tira foto melhor que ele, hahaha!

E eu também lavei a varanda para eles poderem brincar. Normalmente ela não molha com qualquer chuva mas, talvez justamente porque eu lavei, está caindo um pé d'água... Quero nem ver!!!

Garoto ocupado

11 da noite. Fabrício vem me pedir para assistir Miss Spider. Estão de férias mesmo, têm ido dormir muito mais tarde, deixei. Mas estou querendo diminuir o atraso no sono deles, então queria combinar que seria o último desenho. Antes que eu pudesse terminar o combinado, Fabrício se mandou. Pedimos ao Thierry, que ainda estava no quarto, para chamá-lo de volta. Daqui apenas ouvimos "tô ocupado!". Chupa essa manga!

O chato

Outro dia, antes de ganhar um smartphone novinho de um amigo (amigo? hum, sei... hahaha!), o celular do marido desconfigurou os toques personalizados. Provavelmente, o cabeção ou um dos cabecinhas mexeu em alguma coisa e todos os toques passaram a ser o genérico - aquele que toca para os números que não têm toque personalizado. Acontece que, quando liguei do meu para testar, era o hino do São Paulo. Eu, corinthiana roxa, quis morrer com minha linda foto aliada àquela musiquinha horrorosa. Enquanto isso, ele ria da minha cara. Para sacaneá-lo também (e apenas para isso, que fique claro), me lembrei de 3 músicas que baixei e editei para ser o toque dele. Perdendo para as bagaceiras "Ser corno ou não ser" e "Ele é corno mas é meu amigo", elegi uma música que ouço (e adoro) desde pequena e que hoje passou a pertencer a um novo contato no meu aparelho.

Ah, todo chato é bonzinho
nunca te fez nenhum mal
ah, todo chato é calminho
como se faltasse sal


Ah, todo chato te conta
aonde passou o Natal
E sempre te dá um dica
de onde ir no carnaval


Ah, todo chato cutuca
pra você prestar atenção
chama cabeça de cuca
e arranha um violão


Diz que inventou uma música
e toca as seiscentas que fez
e quando você abre a boca e boceja
ele toca tudinho outra vez


Ah, todo chato é gosmento
mas não há como evitar
eu sou um chato e meu Deus não me agüento
só me tacando no mar

(Oswaldo Montenegro, "O Chato")

-> A versão ao vivo (e nem sei se há outra) tem  9 minutos e o grande barato é Oswaldo Montenegro contando histórias sobre o chato antes da canção em si. Mas não consigo colocar música nesse blog e só achei um vídeo (daqueles com fotos) no Youtube. Quer ouvir e dar boas risadas? É só clicar aqui.

9 de janeiro de 2011

Mexe com quem tá quieto!

Os meninos acabaram de chegar de uma festinha infantil. Thierry veio todo orgulhoso contar que havia um menino na piscina de bolinhas jogando bolinha no Fabrício com força (por que algumas crianças têm esse espírito, hein?). Ele, então, disse: "ow, não joga bolinha forte no meu irmão, não!". Mas o menino continuou jogando. Indignado, ele disse que, se era pra jogar, que jogasse nele. Quando o menino ameaçou, ele levantou, encheu o peito e disse: "só que eu sou muito maior que você!". O "invocadinho" enfiou o rabo entre as pernas e se mandou.

Merece um post, porque eu sempre imaginei um defendendo o outro assim, como dois irmãos devem fazer. Espero que seja sempre assim. Coisa mais linda!

Mais doce que o doce de batata doce


Meu bebê de 34 anos...

Sempre que eu faço bolo de festa, fico com medo das "críticas". Um dia ficou doce demais, outro dia ficou seco demais, outro ficou molhado demais. Sempre tem alguém pra relatar um defeito, mesmo que depois venha um "mas tá uma delícia". Eu mesma sou muito crítica em relação a tudo o que faço, mas ninguém gosta de ficar ouvindo os defeitos da comida que fez, principalmente se já os conhece. O bolo de ontem, modéstia à parte, estava muito gostoso - de chocolate, com recheio de brigadeiro com coco, coberto com merengue. Infelizmente, a cobertura - que fiz seguindo a receita à risca, coisa rara - ficou doce demais. Mas, para minha alegria, a única que colocou defeito fui eu - e a sogra apenas concordou, dizendo que "estava melado". A festa foi bem gostosinha, meninos se divertiram com o primo, nós jogamos conversa fora, e a comida tava boa. Só no final alguns ânimos se exaltaram, mas nada demais, só coisa de família. Tinha até música ao vivo...

"A melhor banda de todos os tempos da última semana"





8 de janeiro de 2011

Os efeitos da clara

Decidindo a cobertura do bolo, pedi ao marido para escolher entre brigadeiro e marshmallow. Enquanto discutíamos sobre o segundo conter clara crua, ficamos em dúvida o perigo era a clara, a gema ou o ovo todo mesmo. Marido me sai com essa: "Melhor não... comer a Clara é perigoso.... o Totó morreu, o Fred foi preso...". É um palhaço. Mas pior é a Gemma, que nem foi comida...

Somos quem podemos ser

O bolo do marido ficou pra hoje. Chocolate com coco, como ele gosta. No som, como não podia deixar de ser, meu CD preferido da minha banda preferida, gravado em dois daqueles dias que vão fazer parte do filminho da minha vida, quando eu morrer.  A música não está na minha lista de "10 mais", mas é perfeita. Porque, gostem ou não, nós "somos quem podemos ser".

24/03/2000 - Palace, São Paulo

"Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção

E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração

A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez

Nós somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter 

25/03/2000 - Palace, São Paulo
Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão

Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem

E nós somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter (e teremos)..."

(Humberto Gessinger, "Somos quem podemos ser", versão "10.000 destinos")


P.S.(update): As fotos são ruins mesmo (naquele tempo não tinha câmera digital, benhê! As amigas frequentadoras deste blog são "antiguinhas" como eu e vão se lembrar desses tempos tão remotos). No primeiro dia de gravação fiquei "colada" no palco, mas esqueci as pilhas da máquina e fiquei sem flash - lembrei no ponto de ônibus, mas ele era  fora do Campus, muito longe do alojamento onde eu morava e não dava pra voltar. No segundo dia, estava com a Thaís, minha "roommate" e melhor amiga na época, então não fui tão cedo e ficamos mais no fundo, pra fugir da muvuca. Consegui chegar ao palco na hora do bis, que tinha o Paulo Ricardo (aquele, do RPM). Mas gosto mais dessa foto aí.

7 de janeiro de 2011

Unhas

Eu nunca fui muito fã dessa moda de pintar só as pontinhas das unhas - adoro francesinha, mas a pontinha colorida, não. Olhava as da Melina na novela e achava tão esquisito quanto o cabelo de Playmobil dela. Então ontem, com o esmalte anterior (Militar) todo descascado, tarde da noite, sem ter tomado banho ainda e sem conseguir escolher uma cor, resolvi testar. Achei até que ficou legalzinho. Usei o Marina da Impala e a cobertura brilhante da Avon, que seca muuuuito rápido. Não sei quanto tempo vai durar, porque hoje é dia de compras, faxina, pia cheia de louça, um frango inteiro pra assar pro almoço (nunca fiz) e, de sobra, o bolo do marido pra amanhã, que ainda nem sei do que vai ser. Boa sorte pra elas, coitadinhas...


6 de janeiro de 2011

De fé

Eu não sei por onde começar. Já é a décima vez que passamos seu aniversário juntos e eu já disse tantas vezes o quanto te amo e o quanto te desejo o bem que não sei mais como fazê-lo sem ser repetitiva. Eu só queria uma maneira mais original de te dizer tudo aquilo que você e o mundo inteiro já sabem. Não encontrei. Mas nem por isso vou deixar de dizer o que eu quero...
...que eu te amo mais do que eu imaginei que amaria alguém na vida e que me sinto como se você fosse parte de mim desde que nasci;
...que sou grata por tudo o que você fez e faz por mim, por tudo que me deu e que conquistamos juntos, por todas as horas que esteve ao meu lado, sem diferença se o momento era bom ou ruim;
...que tenho orgulho do que você é, do que você faz e do que representa para as pessoas a seu redor, do seu caráter, sua honestidade, sua hombridade, sua lealdade, sua competência e sua coerência na defesa das suas ideias, mesmo quando não concordo com elas;
...que me sinto muito feliz e privilegiada por ter sido a escolhida para estar a seu lado pelo resto da vida, para compartilhar momentos alegres e tristes, para aprender e ensinar;
...e, acima de tudo, que eu desejo que você tenha tantas coisas boas na sua vida a ponto de não conseguir numerá-las, que tenha muita saúde, paz, sorte e harmonia (porque amor você já tem muito, por todos os lados), e que continue sendo sempre muito abençoado por Deus.

  Sei que não disse nenhuma novidade, nada que você não soubesse (até a música já cansei de cantar). Também não disse apenas porque é seu aniversário. Tudo isso eu sinto e expresso todos os dias, mas, você sabe, aniversários são muito importantes pra mim e é apenas minha vondade de gritar pro mundo que fica maior nesses dias. Feliz anivesário, mesmo que esta pequeniníssima homenagem tenha vindo apenas no finalzinho dele.

"Sempre que eu preciso
Me desconectar
Todos os caminhos
Levam ao mesmo lugar
É meu esconderijo
O meu altar
Quando todo mundo
Quer me crucificar...

Eu só quero estar
Com você!
Ficar com você!...

...

Eu tenho muitos amigos
Tenho discos e livros
Mas quando eu mais preciso
Eu só tenho você...

Tenho sorte e juízo
Cartão de crédito
E um imenso disco rígido
Mas quando eu mais preciso
Eu só tenho você"

(Humberto Gessinger, "De fé")

 

Nós te amamos muito!!!!!

OBS.: Demorei demais e acabei postando após a meia-noite. Mas, como estamos com o fuso horário de Pirassununga (hein???), tá valendo.

5 de janeiro de 2011

Casa dolce casa

Casa de mãe é tudibom, mas não tem nada como chegar em casa depois de 12 dias de viagem. Marido comemorou poder andar de cueca, eu fiz xixi e tomei banho com a porta aberta. Coisas que não dá pra fazer na casa de mais ninguém. Fomos alegremente recebidos pelo temporal, que veio 15 minutinhos após chegarmos na casa da sogra - que felizmente fica só a 1km de casa. Conseguimos nem subir com as malas. Primeira providência dos meninos: se trancaram no quarto, cercados de papel, canetinhas e tesoura, para fazer uma surpresa pro pai. Fabrício, sem que eu precisasse dizer nada, correu pegar a lixeira na área de serviço antes mesmo de começar. Agora ele está "filmando" tudo, descobriu a velha filmadora que não usamos mais porque nem encontramos fita pra ela. Era tão moderninha quando comprei, há 8 anos, agora me sinto jurássica olhando pra ela. O aniversariante fez pizza (uma massa e um recheio que são só nossos, melhor que de pizzaria, só fica faltando o forno a lenha), vou comer para buscar inspiração. E isso me lembra que posso descansar do maior medo que tive nesse tempo na casa da minha mãe: a balança. Com tudo de bom e engordativo que comi, o saldo foi de só meio quilo a mais! :D

Pérolas de Dom Fabrício

E então nós resolvemos que viríamos embora na terça para passar o aniversário do maridinho em casa, mas aí eu resolvi "ir pra cidade" (coisas de Pirassununga, hehehe) comprar um presentinho pra ele e umas coisas na casa de festas. Logo que cheguei, encontrei com a Denise, uma amigona do tempo do colégio que eu não via provavelmente desde a formatura. Como ela não está em nenhuma das redes sociais que estou (onde reencontrei muitas amigas, mesmo que só virtualmente), perdemos totalmente o contato - e eu nem sabia que ela está casada há 12 anos com um rapaz que eu conheço. Eu sou meio antissocial, não faço nem recebo muitas visitas, tenho poucos (mas seletos) amigos, mas eu fico tãooo feliz quando reencontro alguém de quem gosto e não vejo há muito tempo, é muito legal. Mas com as crianças fica tudo mais difícil... Conversamos pouco, mas foi legal. Demorei escolhendo o presente do marido (geeeente, eu nunca sei o que dar pra ele, acabei dando uma camisa pólo bonita, porque aí não tem erro, sei que ele usa), depois demorei na minha vó e acabamos saindo tarde para comer, o que nos fez decidir vir embora apenas hoje. Agora, senta que lá vem a história, que este post é só porque ontem o Fabrício tava "atacado"...

Sempre que vamos visitar minha avó, os meninos querem água (a de lá deve ser diferente...) e o Fabrício já sabe que minha tia mantém um pote de rosquinhas na cozinha, que ele sempre pede - e consequentemente me mata de vergonha, porque eu sempre critiquei criança que vai na casa dos outros e fica pedindo tudo que vê. Tá, não pedem tudo, só água e um biscoitinho, mas eu dou risada pra não chorar. Aí minha tia comentou que comprou uns biscoitos, mandou eu pegar pra eles e eu disse que não precisava. Na segunda vez que pediram água (segunda, hein? numa visita de meia hora), Fabrício observou um pacote no armário e perguntou o que era. Era o tal do biscoito e eu dei um pra cada. Na hora de ir embora, a tia falou pro Fabrício me pedir pra pegar mais biscoito para eles. Falei pra ele dizer "obrigado, tia, não precisa!", mas ele me olhou e disse: "Não, deixa, deixa, pega sim!" Risada geral. Enquanto ela insistia pra eu pegar o pacotinho todo pra eles levarem pra casa e eu dizia que não, ele me puxava e olhava com aquela cara de "fale por você". Só dá pra achar graça, porque sei que não é falta de educação, só coisa de crianças, mas... Aí fomos à pizzaria. Mostrei a ele que uma das pizzas se chamava "Dom Fabrício" e ele tratou de falar bem alto pro garçom: "Moço, a pizza chama Fabrício!!!" O moço já entendeu e perguntou quem chamava Fabrício. Ele, rapidamente, respondeu: "A pizza, ué?!" (dãr!). E, mais tarde, gritou bem alto no meio da pizzaria, que por sorte estava vazia: "Moço, eu quero minha pizza no prato!!!". Pra finalizar, minha mãe está reformando a  casa e resolveu trocar a porta e da janela da sala de lugar, então a parede teve que ser quase inteira derrubada. Quando chegamos em casa, Fabrício ainda não tinha visto o "estado" da parede, já bastante quebrada. Ele ficou indignado não só porque "os homens" quebraram toda a parede da vó, mas porque eles tinham ido embora e "deixado daquele jeito". Pronto. Agora já sei que terei problemas quando pedir que ele arrume o que deixou bagunçado...

PS.: Estou na estrada, quase chegando em São Paulo, vou guardar o netbook porque tenho medo de andar com ele. Mas mais tarde volto pra escrever alguma coisa pro meu amor, agora tão velhinho, esse senhor de 34 anos... hahaha

2 de janeiro de 2011

(Suspiros...)

Ontem, enquanto colocava os meninos para dormir, elogiei os dois por terem se comportado tão bem durante o dia, especialmente o Thierry, que só ganhou duas "carinhas tristes" porque demorou muito para fazer coisas que mandamos, mas ganhou outras cinco felizes. Ele ficou emocionado, os olhinhos se encheram de lágrimas e então perguntei porque ele estava chorando. Ele respondeu que era porque estava feliz por ter me deixado feliz e porque me amava  muito, e me abraçou bem forte. Chorando, disse que estava muito feliz por ter "conseguido se controlar" e não ter me respondido nenhuma vez, que só queria me fazer feliz porque eu faço tudo pra eles, compro tudo que eles querem... Expliquei que eu compro o que posso e porque posso, mas que isso não tem relação com meu amor por eles, que eu gostaria até de dar mais coisas, mas não posso e não está certo - presente a gente ganha nas datas de ganhar presente. Mas, segundo ele, eu "sou legal" porque não proibo quando alguém quer dar alguma coisa, como "no dia que o tio Matheus deu dinheiro (1 real cada), eu deixei que eles comprassem uma bolinha e não falei nada". Meu coração se encheu de alegria. Melhor sensação do mundo essa de se sentir amada por aqueles a quem você mais ama, por quem você luta e tenta fazer o seu melhor. Como no dia em que ele me disse que não queria ter outra mãe, que só queria a mim, simplesmente porque nenhuma outra seria eu. Vontade de "emoldurar" o momento só pra ficar olhando pra ele quando bater aquela insegurança. Porque a verdade é que a opinião de mais ninguém importa. Só a deles.

1 de janeiro de 2011

Novidade de Ano Novo

Feliz Ano Novo!!! :D

A ceia ontem foi deliciosa, com uma bacalhoada que só minha mãe faz e  rabanada (não pode faltar, amo!!!). A parte ruim foi logo na virada, pois o Fabrício não quis ficar lá fora, com medo dos fogos, por mais que eu tentasse. Aí ninguém consegue ver quase nada... Mas tá tudo certo, hoje fez até um desenho dos fogos e dele com uma carinha triste, de medo. Perfeito, babei! Difícil foi conseguir tirar uma foto sem o Fabrício fazer careta...
  
Feliz Ano Novo pra você!!!! :D

Meu joelho, o mapa hidrográfico do Brasil e a depilação atrasada.


 Mas este post é por outro motivo.

Os dois meninos estão com problemas disciplinares bem difíceis. Thierry responde até achar que tem razão, mesmo não tendo. Retruca tudo que a gente diz, debate, argumenta. Fabrício é tão cheio de fazer gracinhas que não sabe a hora de parar e acaba desobedecendo. E quando finge que não ouve, haja paciência. Também tem feito um pouco de birra quando contrariado. Isso só significa que estão crescendo, que são independentes e que têm personalidade. Mas nem por isso podem crescer sem disciplina e achando que têm razão sempre. Já tenho julgado que estou falhando algumas vezes, quando prometo castigos, fico ameaçando e acabo não cumprindo ou mesmo minimizando. Então ontem tive uma ideia e resolvi sair correndo pra executar. A ideia inicial era só para o Thierry e seria um caderninho onde colocaríamos a data e, a cada coisa boa que fizesse, ganharia uma bolinha dourada (aqueles adesivinhos); e preta, se fizesse uma coisa ruim. Bem simplezinho e achei que não seria grande coisa, mas não custava tentar. Seria só pra contabilizar, no final do dia, como ele se comportou. Ele mesmo sugeriu um prêmio ao final do mês, e eu fiquei de pensar. Saí de casa faltando 5 para o meio-dia, então dei de cara na porta da papelaria (no interiorrrrr, véspera de Ano Novo, meio-dia tá tudo fechado). Como precisava passar no mercado, acabei comprando uma agenda para cada um (porque o Fá iria querer mesmo) e lápis de cor - em vez de bolinhas adesivas, poderia fazer carinha verde feliz ou carinha vermelha triste. Como estão muito no esquema TV-computador-TV, trouxe também cadernos e giz de cera. Voltando às agendas, só poderíamos estreiar hoje e eu mal podia esperar. Logo que acordou, como foi escovar o dente na hora que mandei, sem reclamar, Thi já requereu sua "carinha feliz". Fá não quis a dele e eu não insisti, porque acho que ele não tinha entendido muito mesmo. Mas aí veio o momento "carinha triste". Quase ao mesmo tempo, Fabrício fingiu não ouvir que o mandamos, mais de uma vez, pegar os gizes que havia espalhado e Thierry enrolou para sair do computador, onde já tinha estourado o tempo. Não pensei duas vezes. Como já havia ameaçado, peeguei as duas agendinhas e fiz uma "carinha triste" em cada. Foi uma choradeira só. E, quando olhei, Thierry já estava fora do computador e Fabrício tinha guardado os gizes. Supernanny pra quê?