Site Meter Três e eu: 01/03/2011 - 01/04/2011

30 de março de 2011

Iogurte

Thierry acabou de voltar da visita que fez à fábrica da Vigor. Trouxe uma sacolinha com alguns produtos e um estojo com lápis, borracha e régua, "tudo da Vigor". E estava todo feliz, porque lá tomou um monte de "Danone e Yakult". #EURI

UPDATE: Ainda sobre o passeio, ele disse que a professora deu água "de garrafinha", uma pra cada um, mas que não podiam trazer de volta, porque a tampa era de alumínio e não dava pra fechar. Depois de meia hora tentando entender que diacho de garrafinha com tampa de alumínio era essa, que nós nunca vimos, chegamos a uma conclusão: "não é garrafa, é copo, cabeção!!!"

29 de março de 2011

Enchente

Daí que a PEÇOA sai pra almoçar mais cedo, volta rapidinho com um post inteiro na cabeça, só querendo sentar e digitar. Mazaí, chegando na mesa (que é a última e fica pertinho da parede inversa do banheiro), só ouve um barulhão de água vazando. O registro, que já estava sendo arrumado de manhã, e por isso nós ficamos sem água, estourou de vez. O banheiro estava inundado, e a água já começava a inundar a copa e ameaçava ir para o acervo. Pânico. Como eu vim de chinelinho, porque o sapatinho novo ainda é novo e ontem acabou com meus lindos pezinhos, consegui entrar pra pegar dois rodos. A água era limpa, mas... nojinho! Pelo menos conseguimos escoar a água - pela saída de emergência, é ou não é irônico? Só que o post da cabeça vai ficar pra outra hora... :/

PS.: O post é sobre a festa do Fabrício. Já que Déia me perguntou a quantas anda e eu fui obrigada a responder que anda na mesma que andava em janeiro...

27 de março de 2011

Do contra

Eu sempre fui meio do contra. Na infância, em vez de Xuxa, eu era fã da Mara Maravilha (ok, sem risadinhas). Quando brincava de casinha com minhas primas, preferia morar no "banheirinho" do que no razoavelmente confortável quartinho de empregada. Na adolescência, em vez de Legião ou Paralamas, eu virei fã dos Engenheiros do Hawaii e, ao contrário da maioria dos fãs adolescentes de bandas, eu continuo, quase 20 anos depois. Na aula de educação física eu não me interessava por ginástica ou vôlei (só pelos jogadores), gostava mesmo era de futebol - e sonhei em ser repórter de campo. Na faculdade, odiava as aulas de literatura e amava as de línguas - mas tirava notas muito melhores naquelas. Eu não gosto de bichos de estimação e morro de medo detesto cachorro. Minha carne de vaca preferida é língua e acho que as outras têm gosto tudo igual. Ao contrário da maioria das mulheres, eu detesto sair pra comprar roupa e sapato. Aí, vai ver que é por isso que eu acho mais "perdido" um domingo no xópin que um domingo em casa, de pernas pro ar. Mas tínhamos comprado 2 cupons pra um parque (tipo Playland) num shopping aqui perto de casa, que saiu por 8 reais, com 140 de crédito/bônus. O lugar era meio fraquinho mas, com as opções que tínhamos, todo mundo conseguiu se divertir, inclusive os adultos (adultos???). Como estávamos no xópin mesmo, fomos comprar uma chuteira pro Fá, que tava precisando. Aí, como eu estava na loja mesmo, acabei comprando dois sapatinhos e uma bolsa. Aí, como eu precisava pagar a Marisa e já estava ali mesmo, comprei 3 blusinhas e meia dúzia de lingeries, que eu realmente precisava. Eu sou meio pão-dura, confesso. Por isso, não tenho muitos sapatos - nem roupa, nem lingerie. Tenho o que considero básico pra  trabalhar todo dia, sem luxo, sem exagero. Mas também tenho que admitir que tenho um marido maravilhoso que sempre acaba me dizendo "leva os dois". E sou eu que tenho que dizer não. Só que, mesmo pra trabalhar, eu não tenho nenhum sapato que não seja preto/bege/transparente e confortável o suficiente pra que eu possa caminhar meus 20 minutos diários até a creche do Fabrício. E eu também tenho momentos de mulherzinha normal, não sou 100% do contra. Não resisti. AMEI os sapatos e trouxe a bolsa por tabela, porque as minhas também não variam além do preto/bege. Cheguei em casa podre e com a sensação de ter perdido o único dia da semana em que eu não precisava fazer nada - porque pobre no sábado faz faxina (ou, no meu caso, uma limpezinha). Tudo bem, faltam só mais 6 pro próximo... ¬¬ 


Não são de apaixonar???



 Já no condomínio. Será que o passeio foi bom??? Quando percebemos, ele estava dormindo com o sorvete na mão... rs... pena que eu só tirei a foto depois de tirar da mão dele e colocar a casquinha em segurança - na barriga do Thi.

24 de março de 2011

"How I wish, how I wish you were here"


Se estivesse vivo, hoje "ele" faria 64 anos. O primeiro dos 4 homens da minha vida. Aquele a quem eu devo parte do que sou, devo muito, inclusive a vida. Aquele que me ajudou nos meus primeiros passos, primeiras palavras, primeiras lições de vida. Que nos deixou tão cedo, mas que, tenho certeza, está olhando por nós e sendo parte constante das nossas vidas, até dos que não tiveram a sorte de conhecê-lo. Tenho o orgulho e o privilégio de ser um pedacinho dele e de ter podido conviver por quase 19 anos com ele. Está vivo pra sempre no meu coração.

 Pai, amor eterno! ♥


"Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor.
Naquela mesa ele contava histórias,
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor.

Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã.
E nos seus olhos era tanto brilho,
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã.

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim.
Se eu soubesse o quanto doi a vida,
Essa dor tão doída não doía assim.

Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim.
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim."

 ("Naquela mesa", Sérgio Bitterncourt)


Hoje, tudo que eu queria era poder ligar para dar os parabéns. Mas é a 13ª vez que não posso. Só me restam a saudade e as lembranças, uma homenagenzinha no blog, que é minha válvula de escape. Todo ano sinto as mesmas coisas, já nem tento evitar. "How I wish, how I wish you were here..."

23 de março de 2011

Sampa

"...É que quando eu cheguei por aqui, eu nada entendi (...) E foste um difícil começo, afasto o que não conheço, e quem vem de outro sonho feliz de cidade aprende depressa a chamar-te de realidade..."

Hoje faz 13 anos que cheguei a São Paulo. Foi um dia difícil, mas incrível, em que conheci uma das amigas mais importantes da minha vida, a Thaís. A princípio, vim só pra fazer faculdade, voltaria "pra casa" 4 anos depois, tudo minuciosamente planejado. Porém quiseram o destino e meu nada estúpido Cupido que estivesse aqui o grande amor da minha vida, alguém que me fizesse querer fincar as estacas. Não posso dizer que amo essa cidade, mas também não odeio. Se tivesse a chance, gostaria sim de voltar pro interior - a possibilidade até existe, mas milhares de coisas dificultam essa decisão. Mas sei que sentiria falta de algumas coisas aqui. Já ouvi várias teorias sobre essa música do Caetano. Algumas dizem que é uma declaração de amor à cidade, outras dizem que ele está, na verdade, "esculhambando" com ela. Pra mim, é um meio-termo. Fato é que só não sendo paulistano e chegando aqui depois de uma certa "bagagem" pra entender Caetano. E, pode crer, "mano": eu entendo.

"E os novos baianos passeiam na tua garoa. E novos baianos te podem curtir numa boa…"

22 de março de 2011

Girassol e Guaraná

Fabrício anda apaixonado por futebol. Não necessariamente pelo jogo, porque não tem lá muita paciência pra ver, mas pelas coisas que o envolvem. Se deixar, quer ir todo dia com uma camisa de time pra escola; se encontrar um short, quer o uniforme completo. A primeira opção é a do Corinthians, depois vem a da Seleção e, na falta de uma delas, serve a do São Paulo mesmo - mas faz questão de  cutucar o pai dizendo que a camisa é "um pouquinho feia". Todo dia tenho que cantar pra ele "aqui tem um bando de louco/louco por ti, Corinthians". Até o bolo do Doki, que eu disse que faria com grama de coco, igual o bolo do Thi, ele resoleu pedir pra colocar "o gol". E tem as pérolas. Outro dia ficou espantado porque o Corinthians jogaria com o "Girassol" (Mirassol). E estava até agora aqui do lado vendo showbol com o pai, reclamando de cada gol que o São Paulo fazia contra o "Guaraná" (Guarani)... Tenta você explicar pra ele que tá errado... hum...

Mistério

Fabri diz que o jantar na creche hoje foi polenta. Quando é polenta, purê, pizza ou torta, eu sei que eles todos comem bem, especialmente ele, que, segundo a educadora, come bem todo dia. E ele me disse que comeu duas vezes. Em casa, ainda mandou pra dentro quase 1 pão francês inteiro, meio copinho de café e um picolé de brigadeiro inteirinho. Me diz, pra onde vai essa comida??????

Aí que, depois do picolé super-extra-mega-doce, toma o restinho de café que ficou no copo (ui!) e solta: "Ai, tá com sal!"

                            

Keylla, essa é pra você!

Thierry, fazendo a lição, que era uma cruzadinha: na figura de um alce, escreveu ALÇA e ele mesmo percebeu que tava errado, mas apagou só o A. Pedi que ele observasse o que escreveu e ele lembrou: "Ah, é só C!!!!"

Tá, foi outra piada interna. Ha!

17 de março de 2011

TPM x regime

Sabe quando você tá fazendo regime, mas a TPM resolve dar o ar da graça e você fica desesperada por um chocolatezinho qualquer? Foi o que aconteceu hoje. Abri a geladeira pra pegar um lanche pro Thi e uma daquelas sobremesas tipo Danete (mas da Batavo, hahaha) tava sorrindo pra mim. Enquanto ele escolhia o sabor (porque eu sou ryca tava barato e comprei alguns), vi que tinha um light. Achei que teria milhões de calorias e pensei "azar!". Mas que nada! O bichinho tem 50 calorias, menos que qualquer pote de iogurte light, quase metade da minha barrinha de cereal! Ele não é muito doce, mas nada que 3 gotinhas de adoçante não resolvam! A-do-rei essa novidade! :-)

PS.: Meu blog anda tão "propagandístico" ultimamente, credo! Pena que ninguém lê, senão já ia colocar uns anúncios e faturar um trocado, hahaha!

15 de março de 2011

E daí que 17:35h a pessoa desliga tudo e sai correndo. Na porta, dá de cara com uma chuva fina e fria. Sem guarda-chuva, o jeito é voltar, ligar tudo de novo e ir blogar. Já tinha até um UNO na bolsa pra jogar com o Fabrício na porta da creche enquanto esperamos o pai e o Thierry...
***
Outro dia estava almoçando no trabalho com dois colegas. Um deles diz para o outro que agora só está fazendo arroz "daquele jeito lá" que ele ensinou. CLARO que eu quis saber que jeito era esse (pense na parte "século 21" da coisa: dois rapazes me dando dicas culinárias). Era simples: em vez de refogar a cebola e o alho, como eu sempre fiz, ele coloca tudo na panela (cebola, alho, arroz, sal e um pouquinho de óleo), deixa fritar levemente e coloca a água. Simples assim. Tá, pra você pode não ser grande coisa, mas juro que pensei que não ia dar muito certo. Curiosa, resolvi fazer janta naquele dia: o tal do arroz e um estrogonofe de frango que eles também me ensinaram (com requeijão, mais light e saudável, mas ainda prefiro meu bom e velho creme de leite engordativo, que vai me matar uns 2 dias mais cedo e que vai pesar uns 5 conto a menos no meu bolso, porque precisei de 2 copos de requeijão, que tá pela hora da morte). Para minha surpresa, todo mundo adorou o arroz, including me. Ficou bem mais saboroso que o tradicional e eu não corro o risco de comer arroz marronzinho porque deixei o alho queimar enquanto refogava - Thierry é doido por "arroz branquinho". Quando fui contar a "novidade" pra sogra, ela também falou sobre ter ouvido alguma coisa de não lavar o arroz. Achei meio esquisito, mas cheguei à conclusão que com arroz arbóreo a gente já faz isso, então porque não com o agulhinha nosso de cada dia? Testei e gostei. Essas duas "técnicas" diminuiram muito o tempo de preparo! Pode parecer pouco, mas pra mim faz muita diferença, porque posso chegar em casa, colocar tudo lá e ir pro banho, por exemplo. Sem contar que, não sei o porquê, acho uma chatice lavar o arroz. Na contramão, continuo usando o bom e velho método das "antigas" (mãe, não me mate!) de desligar o fogo quando estiver quase seco - mas não muito, porque eu gosto dele mais pro molhadinho... Melhor parar por aqui, porque a barriga tá roncando e eu ainda tenho que esperar meus três homens chegarem...

Enquanto isso, na sala de justiça...

Com marido, no MSN:

nene diz:
oi amore, vc esta sentada?
Leticia diz:
diga
nene diz:
seu filho me contou que uma amiga dele veio perguntar se ele quer namorar com ela...
Leticia diz:
ah, pára
tô em choque
nene diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mas nao fala nd com ele, tá... vou ver se ele conta mais coisas...
ele me disse: e agora, pai? ela é bonita igual a mamãe...
eu disse pra ele conversar com ela e ver como que ela quer namorar, ele disse que toma lanche com ela todo dia, e que sempre que ele olha pra ela, está sorrindo pra ele kkkkk
Leticia diz:
ai, Senhor.......

Chupa essa manga!
(mas, né? Ego voando com "ela é bonita igual à mamãe"...)

14 de março de 2011

Almoço de domingo

Quando eu criei este blog, a ideia era falar um pouco (como se eu soubesse falar "pouco") de tudo que me diz respeito: família, coisas que eu penso, coisas que eu gosto. Mas quem é mãe sabe, "filhos" acaba se tornando o assunto principal. Só que, na minha primeira ideia, o assunto "culinária" também teria um espaço importante. Talvez compartilhar receitas, salvar ideias, escrever pequenas invenções para retomar depois. Cheguei a fazer isso aqui, compartilhando o link de uma receita de cookie que eu adorei. Acontece que eu tenho um sério problema: das poucas vezes que faço alguma receita que já existe, são raras, raríssimas as vezes em que consigo segui-las à risca. Em geral é mais uma pitadinha aqui, mais um chorinho ali... E minha receita nunca fica igual à original. Sem contar que, muitas vezes, quando não sei fazer alguma coisa que eu quero ou quando quero usar um determinado ingrediente, eu só me baseio em alguma outra receita do meu querido e inseparável "Grande livro de receitas de Cláudia". Fora isso, eu não costumo fazer muitas experiências na cozinha... E daí eu resolvi que, já que eu não tenho receitas pra compartilhar com todas as minhas 4 ou 5 leitoras, nem grandes ideias pra anotar e dividir, vou falar também de produtos que eu gostei...

Ontem estava com vontade de comer frango. Decidi fazer uma receitinha básica da mamãe, a melhor de todas, temperado com maionese e sopa de cebola (aquelas em pó), com batatas e ao forno. Quando abri o armário pra pegar o pacotinho, um outro de "Meu Frango Assado" da Knorr se materializou na minha frente. Compramos pra experimentar, porque estava razoavelmente barato - R$2,99, sendo que no caixa passou por R$3,49 e a Letícia barraqueira teve que ir até o atendimento do Extra solicitar "gentilmente" seus 50 centavos de volta, como acontece pelo menos uma vez por mês. Sempre saio conferindo os valores e já devo ter "resgatado" uns mais de 100 "barão" nos últimos anos. Voltando ao tempero, o menino já vem com saquinho e lacre, então é só jogar tudo lá dentro e chacoalhar misturar delicadamente. Foram 4 coxas com sobrecoxa (separei as partes) e 6 batatas que faziam um esforço enorme para serem consideradas médias. Tudo bem misturadinho, sem sujeira, sem gordura, sem utensílios para lavar e 1 horinha de forno.  Foi acompanhado de penne (tá que eu queria talharim, mas abri o pacote e tava todo mofado, a 15 dias de vencer. Grrr! ¬¬ ) com molho "quase" caseiro - extrato de tomate do elefante (esse post tá parecendo propaganda da Knorr...)  refogadinho com alho, cebola, sal e cheiro verde, meu favorito. Voltando, o tal do "Meu Frango Assado" não é o temperinho da mamãe, mas é prático, barato (em relação ao preço da sopa de cebola), menos gorduroso, sem sujeira e super rápido. Um pouco sem sal - minha pressão agradece - mas "delicious", como diria o Fá. Aprovado!

8 de março de 2011

História de pescadores

E então, na segunda-feira de Carnaval, Jason Lee Scott e Clark Kent foram pescar, enquanto a super-mãe ficava em casa passando Tacolac no super-chão (já disse aqui que DETESTO pescaria e, olha, prefiro meu programa de mulézinha). Meus pescadores saíram 6 da manhã e só voltaram mais de 8 da noite. Duvidei que eles fossem querer ficar muito tempo, achei que Fabrício logo se entediaria e voltariam cedo pra casa. 18:30h, preocupada, liguei pro marido, que me disse que iam começar a levantar acampamento porque A TIA estava reclamando de frio, mas os dois reclamaram e não queriam vir embora. Ao contrário da última pescaria, essa (que além deles tinha 2 tios, tia e avô) foi muito feliz e eles pegaram vários peixes. Trouxeram 3 pra casa e Fabrício fez questão que fosse o que ele pescou. E pra provar que isso não é uma história de pescador...





"E é verdade, é sim senhor, quem me contou foi o pescador..."


6 de março de 2011

É Carnaval!

Meus super-heróis prontos para salvar o mundo:


Pelo jeito, tiveram muito trabalho por hoje no combate ao crime. Nem 22:30h, já estão em suas super-camas curtindo seus super-sonhos. É o efeito super-casa-da-vovó...

4 de março de 2011

Cento e um

A postagem anterior foi a minha 100ª. Porque eu só descubro essas coisas depois que elas passam???

Só por isso, essa vai ser a menor. Pronto.

Supermãe, ativar!

Já despachei o Super-Homem e o Power Ranger vermelho pra escola. Meu dia de mãe de super-herói tá só começando...
...
Morro de pena do Thierry, que não consegue usar uma fantasia por mais de dois anos, finge não ligar, mas sei que é um crianção digno de seus 7 anos. Então ontem corri comprar uma pra ele, que escolheu a do Power Ranger de calça e manga comprida. Pra esse ano, beleza, já que tô dormindo de edredom em pleno começo de março, mas, e depois? Pensamos melhor e concluímos que esse provavelmente será seu último carnaval com fantasia infantil - compramos a de 10 a 12 anos, último tamanho, e ficou certinha. Por sorte, foi "menos caro" do que imaginei. A surpresa ficou por conta do Fabrício. Eu sabia que ele tinha uma (também do Ranger vermelho, que foi do Thi), então não comprei pra ele (e nem ele tava interessado, só olhava os instrumentos musicais na Ri-Happy). Depois do banho, ele viu, junto com essa, uma do Super-Homem que o Thi usou até o ano passado (e ficou ridiculamente apertada, mas ele insistiu pra ficar). Por isso, estava fora de cogitação. Mas ele pediu pra ver e o pai colocou. E não é que a danada serviu??? Serviu servida, sem ter que ficar dobrando partes, como é o costume com o Fabrício. E mais fofo foi meu herói correndo e girando pela casa pra ver a capa levantar....

3 de março de 2011

A saga do lanche

Thierry não tem comido o lanche direito. Volta e meia aparece algo comido/tomado pela metade, algumas vezes o lanche volta inteiro. Ele antes levava uma comida (pão/ bolinho/ club social/ barrinha/ polenguinho/ fruta) e uma bebida (suco/ leite/ iogurte), mas como deixou muita coisa que foi direto pro lixo, cortei pela metade. Tem levado leite ou fruta, e só. Outro dia fez cara de coitado no mercado, dizendo que adoraaava maçã verde e a mãe bobalhona pagou R$5,80 o kg (acho o olho da cara e comprei uma só) pra criança não passar vontade (diz minha vó que "dá lombriga"). Essa semana levou a bendita maçã, que voltou com apenas uma faixa mordiscada. No dia seguinte levou o restante picado, depois de ouvir um sermão. Já fomos da lição de moral ao castigo e parece que não adiantou, por isso tomei essa atitude. A vontade é não mandar nada, mas mãe é um bicho besta mesmo. No almoço, não é raro ele jogar meio prato porque não quer/não gosta. O problema não é ele não comer, nunca fui paranoica com isso, sempre respeitei a fome e as vontades deles - e meus filhos comem bem, obrigada, e comem de tudo quase tudo. Também acho que ele tem idade pra decidir o que prefere fazer no recreio, comer ou jogar bola (teoricamente, daria pra fazer os dois, mas né? Tamo falando do Thierry). A questão é a comida que se joga fora e toda a problemática envolvida, do dinheiro gasto às pessoas-que-não-têm-o-que-comer. A impressão é que entra por um ouvido e sai por outro, então leva pouco e pronto. Estou pensando em fazer um combinado: se comer bem durante a semana, na sexta tem direito a levar uma porcariazinha ou dinheiro para comprar uma porcariazinha (claaaaro que ele prefere a segunda opção). Não sei se vai rolar. Acho que o futebol é mais forte que eu...

******

E daí que de manhã, ao arrumar a lancheira, encontrei 1 pacote de Trident com 2 e uma bala. Marido confessou: foi ele quem comprou e deu pro menino. Rosnei e tirei tudo de lá. Quando ele disse que tinha chiclete, eu respondi que não tinha mais, porque ele tinha comido 3 em um dia. Eles disseram que não, que já fazia 2 dias que tinham comprado. Voltei atrás, mas, em vez do chiclete, deixei pegar uma bala pra ele e pro amigo que tinha dado a que tava na lancheira. O Trident eu confisquei. Pra minha bolsa.

2 de março de 2011

Mustela Putorius Furo

Meu menino está fazendo sua primeira pesquisa da escola. Na confecção de um "bichonário" (obviamente, um dicionário de bichos), cada criança ficou responsável por trazer informações a respeito de um bicho. Segundo ele, por escolha própria, ele recebeu o furão (cujo nome científico é o título deste post. Quem assiste o Fantástico sabe, ha!). A princípio, pensei em dizer pra ele procurar alguma coisa no Google, ver o que interessa e imprimir. Ao contrário do meu tempo, não temos enciclopédia em casa, nosso único material de referência impresso é um Aurélião querido, adquirido nos tempos de faculdade, então só me resta a Wikipedia. Acabei descobrindo que as professoras querem algo simples, mais ou menos em formato de ficha e resolvi orientá-lo a fazer parecido com o que eu vi no slide, na reunião de sábado. Como não temos Office e eu me recuso a pagar quanto cobram, abri pra ele uma conta do Google e o ensinei a usar as ferramentas básicas do Docs. Ele ouviu tudo atentamente e foi fazendo como eu dizia. Primeiro colocou no alto da página, à direita, a letra inicial de furão, como num dicionário mesmo, arrumando o alinhamento. Depois escolheu o tamanho da fonte e elencou os dados que eram pedidos: nome, uma figura, classificação, características físicas, alimentação, habitat, locomoção e curiosidades. Em seguida aplicou negrito por conta própria. Então ele foi ao Google pesquisar - coisa que já faz sozinho. O artigo da Wikipedia era bem satisfatório e ele conseguiu achar tudo o que precisava. Em certo ponto, eu achei que estava dizendo demais como escrever algumas palavras e resolvi apenas responder o que ele me perguntasse, como sugeriram as professoras na reunião. O que ele errou, deixei errado. Foi complicado. Eu não queria que ele fizesse o trabalho do meu jeito (aham, tá), mas queria ensiná-lo a fazer bonitinho, caprichado. Então tivemos um pequeno impasse na hora de colocar as características físicas. Descobrimos que cada "raça" de furão tem cores e características diferentes, mas ele não quis especificá-las e escreveu apenas "'esistem' vários tipos de furão". Pura preguiça. Eu me estressei, saí da mesa, fiquei chateada. Mas, como o trabalho é dele, deixei. A entrega é amanhã, então hoje eu pedi a ele que revisasse, visse se quer acrescentar alguma coisa e corrigisse os erros que estavam grifados em vermelho, quase todos de acentuação - algumas vezes falta, outras sobra acento. Então faltou arrumar o "esistem" lá de cima, e eu disse que não era com s, mas também não era com z. Não adiantou, tive que dizer que era com x. Ele fez cara de "como é que não pensei nisso antes???" e veio arrumar. Virou "esixtem". :-) 

1 de março de 2011

A amiga imaginária

Fato: meu "bebê" tem uma amiga imaginária. Há alguns dias, ele veio comentar que tinha "uma menina" que caiu e se quebrou toda na escola. Lembro de ter ouvido a frase e pensado que ele devia estar aumentando algum ocorrido, mas também me lembro de não ter dado muita atenção, porque estava fazendo ou falando de outra coisa. Semana passada, enquanto jantávamos, a história voltou e dessa vez deu pra dar mais atenção. Perguntei se a menina era da escola, se era amiga dele, se a Natália (professora) conhecia, como ela tinha caído... A cada pergunta, a história ficava mais fantasiosa. E ele sempre se referindo a ela como "aquela menina". Quando perguntei o nome, veio: "Eu não sei. A gente precisa escolher um nome pra ela, né?" Quando sugeri o nome Fabrícia, ele disse: "Não, esse nome é de menina!" E completou: "Ela é uma menina com 'pirú', ué!" (primeira reação do pai e da Natália: "É a Ariadna!" kkk). Tá bom, se você tá dizendo...  E então ele começou a dizer que sabia onde ela morava, que dava pra ver da nossa casa. Foi até a janela e apontou para uma casa verde em frente. "Não, não, é aquela branca do lado". Começamos a nos divertir e eu achei tão fofo que nem questionava quando ele se contradizia. Ficamos um tempão falando sobre o assunto, todos nos divertimos. Claro que, no dia seguinte, a Natália nem sabia de nada. E, provavelmente, a última criança na escola que quebrou alguma coisa foi o Thierry. Na época em que ele tinha amigo imaginário e o Fabrício era um embrião. (O amigo do Thierry se chamava "Doido" e ele dizia que era seu "chefe". Um dia, enquanto eu e marido tentávamos descobrir, ele disse: "É sim, ele é meu amigo imaginário!" - por causa de Charlie e Lola). Até o momento, a amiga continua sendo apenas "aquela menina".