Site Meter Três e eu: 01/04/2011 - 01/05/2011

30 de abril de 2011

Treinamento

Eu nunca fui boa desenhista. Até minhas casinhas parecem desenhadas por uma criança de 10 anos. Mesmo copiando sai tudo ridículo. Morro de inveja de quem sabe desenhar, e não tem essa de "invejinha branca" não, é inveja lá no fundo da alma mesmo. E daí que quando comecei a realizar o Doki como tema, me animei, pensando em mil coisas que logo saiam da cabeça, já que eu conheço o grau das minhas habilidades artísticas - ZERO! Mas o Fabrício cismou que quer um Doki no bolo. E eu não tô nem um pouco a fim de usar papel arroz e, com isso, restringir minhas possibilidades de cobertura a chantilly (pasta americana tá fora de cogitação). Hoje cedo desci pra comprar alguns tecidos (tô fazendo almofadas do Ben 10 pra cama deles e quero fazer as sacolinhas-surpresa e as toalhas iguais de cantina pra festa) e acabei encontrando o cartonado do Doki numa lojinha aqui do lado. Me empolguei. Quando cheguei em casa, resolvi tentar fazer um Doki de chocolate, obviamente passando por cima de um papel manteiga com o desenho no verso (as letrinhas fiz tudo a mão livre, de qualquer jeito, só pra testar). Claro, não ficou lá grandes coisas. Mas nada que um pouco de treino e letrinhas feitas no computador não resolvam. O povo aqui adorou e até eu achei que dá pra quebrar o galho. E aí eu posso fazer um bolo com cobertura de chocolate que tô querendo há muito tempo - nem que seja uma ganache de chocolate branco, pra fazer um fundinho azul e verde como são os fundos do desenho... :-) 

O primeiro Doki de chocolate a gente nunca esquece...

28 de abril de 2011

Neurose? Não, obrigada!

Essa semana falei um pouquinho com minha melhor amiga do colégio. Ela é mãe de 1ª viagem de um bebê de 6 meses e comentou que estava complicado trabalhar em casa e cuidar do bebê ao mesmo tempo, já que ela teve que tirá-lo da escolinha. Como mãe-insegura que [pelo menos de vez em quando] todas nós somos, ela comentou algo sobre estar preocupada com o fato dele dormir um pouco mais e perder a hora do suquinho, e me perguntou o que eu achava. Eu disse a ela que não sou a melhor mãe pra falar desse assunto, que sou uma mãe-louca e passei a refletir sobre a minha maneira de "ser mãe". Então resolvi organizar meus pensamentos aqui. Nada a ver com ela ou com ninguém: são apenas as minhas reflexões. Sou só eu pensando alto. Minha auto-auto-ajuda.

Eu não tenho a mínima neura com nada relacionado a meus filhos, exceto quando o assunto é comportamento e educação. Não me estresso com alimentação, com horários, com eles jogando videogame ou no computador. E não me sinto uma mãe relapsa ou relaxada por isso. Durante a semana, óbvio, tudo segue um padrão e uma rotina. Temos horário de acordar, de sair, de voltar pra casa, de tomar banho, de comer, de fazer lição, de desligar a TV e de dormir - sem contar os horários na escola, mais fiéis que os nossos. Mas não sou inflexível. Todos os dias vamos pro banho assim que chegamos em casa. Não se faz nada antes. Mas não significa que, se trouxermos uma pizza, por exemplo, o banho não possa ser depois - ou comeremos pizza gelada. Ou que um dia ou outro não possam ver mais 10 minutos de TV - já que 21:40h não é tão tarde assim. E aí, como a vida já tem que ser tão certinha durante a semana, eu dou um desconto nos outros dias, oras! Nós temos "obrigação" de acordar todos os dias às 06:30h, os meninos por volta das 07:15h (e não, eu não me sinto mal ou "menos mãe" por ter que sair pra trabalhar. Pelo contrário!), então por que raios nós precisamos acordar cedo também nos finais-de-semana??? E, se levantamos às 9h, 9:30h e vamos tomar café às 10h, 10:30h, por que eu almoçaria ao meio-dia como nos outros dias??? Ninguém tá com fome meio-dia! Funciona da mesma maneira com a TV na noite de sexta e sábado, quando eu deixo Thierry assistir "até a hora que quiser" (porque ele dorme antes das 22h mesmo) e Fabrício até umas 23h, 23:30h. E também com o videogame/computador que os dois (sim, os dois!) podem jogar de vez em quando - sob supervisão. Esse "no stress" rola também com o que e quanto eles comem. Não, meus filhos não podem comer doce antes da refeição ou se não comer direitinho - o que não quer dizer necessariamente "raspar o prato", ok? Eu nunca fui a favor de impor a quantidade a ser comida. Nem o que vão comer. Fabrício, por exemplo, adora feijão com farinha. E, se come 2 porções de uma refeição balanceada, 2 vezes por dia na escola, que mal há em permitir isso no sábado ou no domingo? E estão aí os dois que não me deixam mentir, tão saudáveis que eu nem sei qual foi a última vez que ficaram doentes - só tenho certeza que não foi esse ano. Hospital, há meses, só pra consulta de rotina. E a última "bronca" que levei do pediatra (que, a propósito, eu adoro, já que ele cansa de falar que não vai falar o que a mãe quer ouvir, mas o que ele acha que tem que falar. Enquanto muita mãe não aguenta ouvir a verdade e troca de médico, é justamente por isso que continuo com ele) foi justamente quando eu disse que estava "um gordinho e outro magrinho". Ele me disse que não tem nada disso: os dois estão ótimos, saudáveis e com o desenvolvimento perfeito. As mães é que têm mania de achar algum defeito.

A coisa muda totalmente de figura quando o assunto é comportamento e educação. Thierry fica muito tímido quando chega no meu trabalho ou no do pai, então abaixa a cabeça e não responde quando as pessoas dão bom dia. Ou então eles se entusiasmam com um presente e esquecem de agradecer. E é o tipo de coisa que eu não gosto de deixar passar: cumprimentos, "com licença", "por favor" e "obrigado" são obrigações de qualquer ser humano! E eu detesto que, em certos lugares, eles falem alto, façam brincadeiras estabanadas, corram, etc, como aquelas crianças de 2 posts atrás. O problema é que, muitas vezes, com medo de ser permissiva demais - coisa que abomino - acho que sou muito rígida, acabo me arrependendo e "afrouxando" um pouco. O pior: comecei a perceber que, com medo deles serem injustos com outras crianças, EU sou injusta com eles; muitas vezes só percebo tarde demais que não dei razão e eles estavam certos. Minha mãe conta que, quando eu era pequena, com esse meu jeitinho "delicado" de ser, eu "sentava a mão" nas minhas primas, que reclamavam pra ela, que brigava comigo. E ela começou a reparar que as meninas me provocavam justamente pra que eu batesse, elas reclamassem e minha mãe brigasse. Então ela parou de brigar. E eu já me peguei fazendo o mesmo, uma vez. Quando percebi, parei. Do mesmo jeito que quase 30 anos atrás, deu resultado. As brigas não pararam, mas também não há provocação nem deduração - só reclamação por parte dos meus. Muitas vezes esqueço, mas tenho feito o possível pra não me intrometer em brigas - apenas quando o lance passa a ser físico. Acho que faz parte do crescimento buscar seu espaço - mas nem era esse o assunto, um dia ele volta. Of course não dá pra citar todas as situações da vida aqui (aliás, será que alguém "guentou" ler até aqui???), mas acho que deu pra entender. Resumindo: eu me preocupo que meus filhos sejam crianças educadas e agradáveis, que todos querem por perto. Não suporto pensar que um deles seja o elemento da frase que eu tanto uso, mesmo em pensamento: "ih, lá vem o fulaninho..." Felizmente, parece que tô conseguindo.

Finalizando o raciocínio, só posso dizer que sei que não sou a mãe perfeita - longe, bem longe disso. Mas,  com as crianças felizes, saudáveis, queridas e educadas que tenho, posso dizer que estou muito bem, obrigada.

PS.: Simone, me desculpe. Só agora vi que quase copiei seu último título! Mas não vou mudar não... hehehe!
Ontem fiz minha primeira costura "oficial". Fiz e desfiz. Duas vezes. Quase estraguei um moletom novinho do Thierry fazendo a barra (porque tivemos que comprar tamanho 14 e sobra uns 8cm...). Vou ter que pedir ajuda pras minha professoras de corte e costura nível iniciante (sogra e cunhada). Mas também fiz duas almofadas com um tecido do Ben 10 que tinha do aniversário de 6 anos dele e eu estava guardando pra fazer isso mesmo. Não precisava ficar perfeito, e não ficou mesmo, mas ficou bonitinha, só falta o enchimento. Mas descobri que minha máquina veio com defeito, porque ela "pula" vários pontos, a linha não "engancha" na de baixo... Tô p* da vida com isso...

27 de abril de 2011

"Voltamos enfim ao início"

Agora que passou minha tempestade particular da Páscoa, posso voltar minha atenção à próxima: a festa do Fabrício. Ainda não decidi sequer o dia, não quero que fique muito longe do aniversário dele, mas estou pensando em fazer só depois do pagamento de maio (que vem em junho), pois terei dois pequenos aumentos que serão uma grande ajuda - e quem sabe não vem um terceiro, que já estamos esperando??? O problema é que o primeiro sábado após o pagamento de maio é 11 de junho, quase 1 mês depois do aniversário dele. Mas acho que isso é só uma pequena paranóia paranoia minha, né? Mas vou pensar direitinho e talvez decida o que for melhor pra mim e pra minha festa... Então, como diz o título desta postagem, voltei enfim ao início, que foi exatamente onde parei. Então vou parando por aqui porque, além das coisas da festa, tenho que enviar meu imposto de renda - que já está praticamente pronto, mas, como boa brasileira, eu deixei pra última semana...

"Chegamos ao fim do século
voltamos enfim ao início
quando se anda em círculos
nunca se é bastante rápido"


(Engenheiros do Hawaii, "Filmes de Guerra, Canções de Amor")


UPDATE: Eu não sonego imposto, não tenho nada muito importante pra declarar (minhas "dívidas e ônus reais" são umas 4 vezes maiores que meus "bens e direitos"), mas todo ano na hora de enviar essa coisa, me dá uma dor de barriga...

26 de abril de 2011

Pronto, falei!

Eu sei que não sou a rainha da delicadeza. Mas DETESTO criança espalhafatosa, que fala gritando, que chega agarrando e fica brincando de lutinha, em qualquer hora ou situação. Pior: detesto mãe que, quando muito, diz "pára, filhinho..."!!! Sei que filho é que nem cu (cada um cuida do seu), mas ter que ficar pedindo pra filho dos outros parar é um pé no saco!!! #prontofalei

25 de abril de 2011

Farra na casa da vovó

(Estou tentando terminar essa postagem desde sábado. Será que agora vai???)


Dizem que depois da tempestade vem a bonança. No meu caso, depois da tempestade vieram as dores mesmo. Abre parêntese. Eu não posso reclamar. Fizemos um total de 69 ovos nessas duas semanas, 56 de encomenda e o restante em presentes e amostras. Ganhei um dinheirinho que não estava nos planos e que vai ajudar muito nessas vésperas de festa do Fabrício. Mas as dores são inevitáveis. E muitas, como eu nunca havia sentido antes. Haja analgésico e relaxante muscular! Fecha parêntese. Mesmo tão cansada e com vontade de curtir 3 dias inteirinhos na minha caminha (3, porque eu trabalhei e MUITO na quinta!!!!), eu resolvi ir pra casa da minha mãe, já que meus sobrinhos estariam lá e nós não os vemos há muito tempo.


Chegamos já na madrugada de sexta, mas as crianças só foram se ver na sexta à tarde. E daí que quando essa turminha se junta, é uma farra! Com a reforma que a vó fez na casa (e que durou mais de 7 meses), a garagem ficou enorme e segura, ótima pra eles brincarem, então jogaram bola, andaram de motoca, brincaram de massinha, correram... Se divertiram, mesmo que nem sempre a diversão signifique paz... hahaha! E Fabrício não sossegou até conseguir ir tomar banho na banheira nova da vó, que nós ainda não tínhamos usado. Brincaram até cansar! Nesse mesmo dia, o Sr. Coelho deixou alguns ovos (os que eu fiz, mas ele voltou no domingo) e todo mundo se lambuzou. 


No sábado a farra foi com banho de mangueira edepois com chocolate - que eu já estava planejando desde a semana passada, mas marido fez o favor de esquecer a caixa com 3kg de chocolate, todos os meus corantes, palitinho para pirulito, fôrmas e confeitos no estacionamento do condomínio enquanto arrumava o porta-malas na quinta. Como ninguém entregou na portaria, estou desejando que quem pegou tenha tido uma ótima Páscoa - no banheiro. Mas, como diz minha sogra, "Deus proverá outro", então saí pra comprar tudo de novo, porque graças a Ele eu posso comprar outro e não preciso pegar dos outros (eu estava brava com marido que esqueceu a caixa, mas agora dá pra ver que estou brava mesmo é com o FDP que pegou, né?!). Enfim, valeu a pena comprar de novo, porque os três se divertiram muuuito!

O pior de voltar não é sentir saudade. É ter que perder de novo tudo o que eu ganhei na farra gastronômica da senhora minha mãe. Além da feijoada que fiz na quinta, lá comemos bacalhoada na sexta, vatapá e bobó de camarão no sábado e churrasco com direito a leitoa assada no domingo. Nem quero ver quanto ganhei nessa brincadeira. E nem tô contando os chocolates que fui pegando aqui e ali... 3 meses só de salada, pode ser?

PS.: Um dos motivos de eu não ter conseguido postar nem sábado, nem domingo, é que tive que fazer um blog para o Thierry, que ficou em cima de mim, enchendo o saco e lendo tudo o que eu escrevia, perguntando o que era um blog, pra que servia, como usava. Antes que ele resolvesse fuçar e fazer um por conta própria, fiz pra ele, sem nome, sem foto, sem acesso aberto e explicando o que ele pode ou não escrever - como onde mora ou estuda. Ele mesmo escolheu o layout, o título e quem seria convidado a ler. Parece que ele entendeu direitinho e até já postou 2 vezes. Mas eu duvido que passe disso...

A "mágica" do chocolate ficando colorido

Primos comendo os ovinhos




  





20 de abril de 2011

O olho do dono

Marido participou de um amigo secreto de chocolate no trabalho. Ganhou um ovo nosso - o trufado. Pude, finalmente, analisar o "produto" com "olhos" de consumidora, coisa que eu não tinha imaginado fazer. Foi muito triste, quase um sacrifício... Mas agora posso admitir, sem falsa modéstia, com o perdão da má palavra: tava bom pra c$%#lho!!!

Menino pré-silábico


Não é de hoje que o Fabrício anda super interessado nas letras, nos números e principalmente em seu nome. Ano passado aprendeu as letras e números com muita facilidade e começou a querer escrever. "Lê" tudo o que encontra (algumas vezes, quando quer ter razão, até passa o dedinho embaixo das palavras, "lendo" pausadamente o que quer) ou pergunta o que está escrito até em rótulo de maionese, quer dar desenhos e "escritos" de presente pras professoras, enche folhas inteiras com garatujas que cada vez mais se parecem com letras. A coordenação motora fina está cada vez melhor: essa semana pegou um caderno e fez várias linhas entre as linhas, quase sem ultrapassar os limites de cada uma. O "F", pelo qual é apaixonado, já sai perfeitinho há muito tempo. Agora está com o "A" super bonitinho. Fiz uma cartelinha com o nome dele, igual à que eles têm na escola, para ele poder ir treinando em casa também. Enfim, é uma gracinha e adoro ir percebendo cada fase de seu desenvolvimento... (Pra quem não sabe, "pré-silabico", o título desta postagem, é o "nível" de alfabetização em que ele está, quando ainda não relaciona fala e escrita.)

E daí que ontem nós ficamos em casa para fazer os mais de 30 ovos que tínhamos pra entregar entre ontem e hoje (faltam uns 12 ainda!!!). Saímos de manhã pra comprar umas coisinhas, entre elas as sacolinhas pra eles levarem os das professoras. Queria de kraft, mas só achei daquelas decoradas para presente. Trouxe, mas insatisfeita - era linda, mas chamativa demais e toda a atenção deve ser no meu ovo, oras! Mais tarde lembramos que uma das cunhadas estava na 25 de março e pedimos que ela trouxesse dois pacotes de dois modelos diferentes. Quando chegaram, os meninos foram correndo "personalizar" as suas. Fafá se empolgou na primeira, fez um desenho, escreveu o nome... mas quando viu que o pai estava fazendo pão recheado, largou tudo pra assistir (AMA ficar na cozinha). Thierry caprichou no desenho e no "de/para" (embora eu tivesse feito um cartãozinho, ele fez de livre e espontânea vontade). Depois pedi ao Fafá que terminasse a outra sacola. Acho que pra me satisfazer, fez lá um monte de rabiscos coloridos em 5 segundos (rabiscos mesmo, dá pra ver que não é um deseeeenho, nem o nome ele terminou) e pronto, voltou pra cozinha. Mas eu fiquei super feliz!...


Tradução -> Na primeira fotografia, de exatamente 1 mês atrás, o nome está bem mais identificável e bonito, mas eu estava orientando como fazer o B e o R. Já na última, ele escreveu completamente sozinho. Demorei pra entender, achei que ele tinha repetido o I e o O, feito coisas esquisitas... Mas hoje, vendo a primeira foto, entendi o raciocínio. Depois do B, há três partes. Todas elas são o R. Depois vem ICIO, quase perfeito (só falta um "rasgo" no C). Que vontade de morder esse magrelo!!! Acho que definitivamente perdi meu bebê... :(

19 de abril de 2011

1, 2, 3, testando

Este post é um teste. Se aparecer publicado é um ótimo sinal. Não só de que estou viva, mas de que minhas sinapses continuam funcionando corretamente. O problema é se só eu enxergar... daí tô viva morta e louca...

PS.: Parece que eu tô bem, mas meu computador ou minha internet estão respirando por aparelhos.

18 de abril de 2011

É de chocolate!

Foram mais de 50 pedidos em menos de 2 semanas após a ideia que começou de brincadeira. Estamos cansados, amanhã ainda é dia de trabalhar o dia inteiro recheando e embalando quase 40 ovos pra trazer na quarta. E ainda tem trabalho pra quinta e sexta, os nossos presentes. Mas estamos inteiros, realizados e felizes. Obrigada a todos os amigos que confiaram em nós! Especialmente, obrigada Papai do Céu, por nos dar saúde pra vencer mais essa!!!

PS.: É a mensagem que acabei de compartilhar no meu FB. Mas, de fato, nesse momento só tenho a agradecer...

15 de abril de 2011

Roupinha nova

Uma passadinha rápida só pra mostrar a "roupinha nova" dos meus novos bebês... Não coloquei foto antes, mas a roupinha é igual à anterior, só que encolheu! Hahaha! Assim, os ovinhos ficaram muito mais "aconchegadinhos" e sem perigo de ficar tombando, porque os recheios são molengos... Eu ainda acho que o ovo tinha que aparecer mais lá no centro, mas não tinha jeito de fazer isto sem deixá-lo exposto ou sem passar um filme nele, o que estragaria a decoração. Mesmo assim, com o que dava pra fazer, eu tô muito modestamente amando o resultado! E, o melhor de tudo: quem compra, também! :)


Orgulho da mamãe!

Fala se eu não tenho um filho fofo: Fabrício não tem aula e a sogra não pode ficar com ele por motivos médicos, então marido faltou para ficar com ele e Thierry também não vai à aula, pro marido não ficar indo e voltando várias vezes. Mas quando vieram me trazer, ele começou a chorar baixinho no carro porque não ia poder ir na primeira aula do semestre no clubinho de inglês... Morri de pena! Agora o pai foi  ver se acha um uniforme pra comprar ou emprestado pra ele poder ir... É ou não é pra eu me orgulhar??? :D

UPDATE: Retiro o que eu disse. O menino desistiu e foi pro mercado com o pai. Mas tudo bem... o orgulho (principalmente pelo interesse em aprender línguas) continua valendo!

14 de abril de 2011

Descansar é para os fracos

Aproveitando que o Facebook resolveu pirar hoje, um post rapidinho...

Tenho trabalhado pra caramba, haja relaxante muscular! Essa "coisa" que começou como brincadeira, "só pra pagar os ovos das crianças", já tá rendendo mesmo um dinheirinho extra. Pouco, mas ultimamente quaisquer "dérreal" tão sendo bem vindo. As encomendas chegaram na casa das 40 - 7 já entregues, 9 pra amanhã. Por isso ando sem tempo de postar - na hora do almoço jogo ou vejo um vídeo pra relaxar, vou comprar coisas correndo ou faço tags, como hoje, por exemplo; à noite até as crianças têm que se virar sozinhas, coitadas. Fora a casa, que anda uma bagunça e vai ficar assim até sábado. Mas as devolutivas têm sido bastante gratificantes, a gente até esquece o trabalho que deu quando alguém diz que gostou tanto que quer encomendar mais. Só tenho a agradecer a Deus. E agora preciso correr para minha "clase de español"! :)

11 de abril de 2011

11 de abril

Nós já brigamos e nos desentendemos milhares de vezes. Nós já usamos e ouvimos palavras duras uma da outra. Eu, adolescente, já quis morrer de vergonha dela cantarolando na rua ou tirando um cochilo no "busão". Nós já dissemos várias vezes que nos damos muito melhor de longe mas, de longe, eu morro de saudade. Nenhuma dessas coisas diminuiu o amor incondicional ou o orgulho que sinto por ela e que sei, são recíprocos. Eu não sei quais palavras usar pra expressar o tamanho do meu amor e da minha gratidão por ela que esteve ao meu lado em todos os momentos, mesmo que o "lado" tivesse 200km de distância. Sei que ela nem liga muito, mas, ela sabe, pra mim aniversários são datas mais que especiais. E não preciso dizer que lhe desejo toda a felicidade do mundo. Hoje só tenho a dizer: PARABÉNS, MÃE!

"Non è più vero que di te io mi vergogno e la mia anima lo sento ti assomiglia. Aspetterò pazientemente un altro sogno... TI VOGLIO BENE MAMMA... SCRIVIMI... TUA FIGLIA..." (Laura)

9 de abril de 2011

Criança feliz

Meu presente adiantado de dia das mães acabou de chegar. Marido conseguiu me surpreender MESMO dessa vez. Estou me sentindo uma criança que ganhou o brinquedo que mais queria na vida, mas os pais esqueceram de comprar as pilhas. Daqui a pouco terei que ir lá na sogra pra ver se ela e as cunhadas, que são experts, podem me ensinar a brincar. Minha máquina de costura nova é liiiiinda, mas eu, muito tapada, não sei nem onde que coloca a linha... ¬¬



PS.: Sim, eu já disse que sou do contra. Adoro ganhar esse tipo de coisa que outras mulheres ficam p* de ganhar no dia das mães. Primeiro foi minha linda e querida batedeira planetária, meu sonho de consumo, quando o Thierry ainda era bebê. Há dois anos, "me dei" um jogo de panelas ("sem raça definida", mas lindas). Agora, a máquina que eu tanto queria (e precisava). Marido é mesmo o máximo!!! Sem propaganda, claro.

7 de abril de 2011

Change plans

(Post loooongo e dedicado à minha amiga Andreia, que me cobrou e que vive elogiando a minha "criatividade" - que só eu sei o quanto é copiada ou adaptada de coisas que já vi)

Há alguns anos, eu decidi que faria as festas dos meninos sempre com salgados - porque é prático, barato, uma coisa a menos pra eu esquentar a cabeça fazendo e uma oportunidade da gordinha aqui comer uma coisa que adora, mas não pode sempre. Quando é possível, "tematizo" a comida - como na festa de fazendinha do Fá, que tinha comidas da fazenda, ou ano passado na festa de futebol do Thi, que tinha "comidas de estádio" - mas nunca fiz nada muito além. Eu já quis mudar e há algum tempo venho pensando em coisas diferentes. A opção mais óbvia é churrasco, mas concluímos que fica mais caro, além de ser mais comum de ver nas festas da família - e não quero que seja "comum" porque adooooro receber elogios por ter feito uma coisa "diferente". Já pensei também em feijoada, mas gosto de fazer as festas à noite e é meio pesado. Mas daí, brincando com o Fá, tive uma outra ideia. Senta que lá vem a história.

Na creche do Fá, as turmas não levam aquela denominação comum das outras escolas de educação infantil (berçário, maternal, jardim). Eles são divididos em grupos, que são numerados de 1 a 11, de acordo com a faixa etária. Mas, no início de cada ano, os grupos fazem votações para escolher o nome que irá identificá-los naquele ano. Parece ser um dos momentos mais esperados pelas crianças. E Fabrício está todo feliz com o nome que foi escolhido pelo grupo dele: "Espaguete". Nesses primeiros dias, o nome é sempre explorado ao máximo: já fizeram desenho de espaguete, escultura de espaguete, já comeram espaguete no jantar e já fizeram espaguete pra trazer pra casa (não contem pra ele, mas na verdade era talharim, hahaha). Aí, conversando, acabamos falando sobre alguma coisa que me deu a ideia de fazer "macarrão aos 9 molhos" pra festa dele. Talvez você não tenha ouvido falar, mas ele tem uma historinha na minha vida. Quando o Thierry tinha 1 ano e 2 meses nós nos aventuramos numa viagem até Santa Catarina, num Uninho velho, em um feriado prolongado. Quase um dia inteirinho de estrada, contando ida e volta. O roteiro incluia o encontro com amigas em Penha, uma visita à Oktoberfest em Blumenau, outra amiga em São José e uma noite na casa dos meus tios em Floripa. Em quatro dias, hein? Mas, tirando a correria, o passeio foi muito bom e eu conheci/revi muita gente que eu amo de paixão. Em Floripa, naquele dia, meu tio era o responsável pela comida na festa de um amigo, e foi assim que nós conhecemos e nos apaixonamos pelo "macarrão aos 9 molhos". Eu não me lembro muito bem quais eram eles, mas entendo que isto pode ser ao gosto do freguês. Um ano depois, quando nos mudamos pra nossa antiga casa, fizemos uma micro-inauguração e o prato escolhido foi esse - ou "macarrão aos 8 molhos" ou "aos 7" ou "aos 10", não me lembro bem. Depois fiz novamente no aniversário surpresa de 50 anos da minha mãe, a pedido do Papi Two. Nas duas vezes ele fez o maior sucesso. Mas aí o pobrezinho entrou em hiatus. Ninguém mais lembrou dele, nem eu. Até que aconteceu a história do Grupo Espaguete... Já fiz uma conta básica de quanto iria gastar e não vai ser muito diferente do preço do salgadinho, com a vantagem que eu posso comprar com o vale-alimentação e "dividir" em 2 vezes, porque posso ir armazenando já este mês. Fabrício, o dono da festa, ficou todo empolgado com a ideia. Primeira coisa que ele disse quando ouviu a proposta: "É!!! Pode ser macarrão!!! O Henry adora macarrão, né?" Quase mordi.

A ideia não é que seja nada muito sofisticado, apenas diferente. Tanto que os molhos são básicos e para os vermelhos usarei molho pronto e extrato de tomate - porque não sei fazer, porque é mais rápido e porque o tomate anda horroroso e o olho da cara. Serão dois tipos de massa, uma longa e uma curta (provavelmente espaguete e penne), mas, dependendo do quanto vou gastar, quero acrescentar nhoque. Fiz um "rascunho" para nove molhos, que ainda podem ser alterados.  São eles: bolonhesa, ao sugo, linguiça (fresca ou defumada???) e atum; frango (que ainda está no limbo entre o molho vermelho e o branco); 4 queijos e béchamel; alho & óleo e ervas finas. Vou utilizar acompanhamentos como parmesão ralado, salsa, cebolinha, alho frito, óregano, manjericão, pimenta calabresa e uns 2 tipos de pães. Talvez um complemento pro béchamel, como bacon, brocolis, presunto ou peito de peru. Talvez. E, passando a Páscoa e os convites, vou fazer plaquinhas bonitinhas para cada molho/massa/complemento.

Agora tô pensando até em adaptar o tema pra "A Cantina do Doki", mas ainda não sei (meio nada a ver, né?)... Mas pelo menos a comida da festa tá praticamente decidida. Falta o resto todo. E você, o que achou da ideia?

5 de abril de 2011

Dinheirinho extra

Quando o Thierry era bebê, eu e marido inventamos de fazer chocolate pra vender. Fizemos bombom, pão de mel, bolo (pedaço e por quilo), mas gostava mesmo era de fazer as cestas, que continham um pouco de tudo, ficavam lindas e eram um sucesso! Mas, quem faz chocolate sabe, ele é muito chato e trabalhoso, requer tempo e paciência. Daí fomos percebendo que o Thi ficava muito "de lado", sem atenção, e acabei parando. Além disso, eu comia metade da produção e acho que cheguei a engordar uns 10kg em 1 ano. E nunca mais quis fazer nada que desse muito trabalho. Na Páscoa do ano passado preferi comprar chocolate em vez de ovo pronto com brinquedo e acabamos comprando uns 8 kg de chocolate, entre os que comemos, os que demos de presente e o que sobrou no armário. Thierry se divertiu ajudando a produzir os próprios presentes e eu me realizei viajando nas "criações". E continuei não querendo mais fazer chocolate pra vender, até porque o que não falta é gente vendendo ovo de Páscoa. Mas aí, ontem navegando na internet, eu e marido descobrimos uma maravilha que nos fez mudar de ideia. É o ovo de Páscoa de colher (Não conhece? Eu também não conhecia até ontem. Jogue no Google e seja feliz - ou morra de desejo). Resolvemos fazer pra vender, já comprei 1kg de cada tipo (ao leite, amargo e branco), fiz alguns "panfletinhos" e já peguei a primeira encomenda, "três, só pra começar". Se vou ganhar um dinheirinho eu não sei. Mas, com essa encomenda, pelo menos o chocolate eu já paguei. :D

Como ficou meu "folder" (é mais chique que panfleto, hahaha!):

Novidade!!!
Ovo de Páscoa de colher!!!

Meio ovo de 10 cm com deliciosa casca de chocolate Garoto (preto ou branco) e o seu recheio preferido! Acompanha a colherzinha para você que quer presentear ou que não aguenta esperar até a Páscoa!

Experimente! Você não vai se arrepender!

Sabores e preços:
Brigadeiro
15,00
Brigadeiro branco
15,00
Beijinho
15,00
Mesclado (brigadeiro e brigadeiro branco)
15,00
Palha italiana (brigadeiro com biscoito maizena)
15,00
Brigadeiro crocante (com amendoim)
16,00
Bicho de pé (brigadeiro sabor morango)
18,00
Trufado branco
18,00
Trufado ao leite
18,00
Trufado com café e conhaque (meio amargo)
18,00
Mousse de maracujá
15,00
Floresta negra (merengue com cereja)
16,00
Merengue
15,00
Caramelo
15,00
Nutella
20,00
(Preços válidos para casca de chocolate ao leite. Para chocolate branco, acréscimo de R$2,00)

Tem outras ideias ou quer outro tamanho?
Consulte-nos!

Elias e Letícia - telefone xxxx-xxxx


Devo fazer alguma amostra ainda hoje, se der tempo faço a encomenda que tenho. Daí terei fotos pra colocar aqui. É só esperar!
Agora preciso correr porque já estou atrasada pra minha primeira aula de Espanhol! :)