Site Meter Três e eu

31 de janeiro de 2011

Dando a largada...

Eu acho que arrumei pra minha cabeça. Fabrício só fala na festa dele. É convite, é bolo, é "será que fulano vem na minha festa?". Pra ele, 4 meses são "logo ali". Hoje encontrei vários cartonados numa loja aqui perto. A anta deixou o cartão em casa, mas como não deve ser um tema lá muito concorrido, acho que não vai acabar logo. Não cheguei a ver, mas a moça confirmou que tinha pelo menos 5 desenhos do DK, mais o Doki - vai vendo o saldo final... Por aqui, já fiz um "protótipo" do convite e tive umas ideias de enfeites de mesa pra dar uma semi-utilidade pra uma dezena de potes de sorvete que eu precisava jogar fora. E agora, pra ajudar, o menino quer escolher o presente. Hoje disse que quer "um computador branco, igual ao meu" (um netbook). Só isso. Ahan, Cláudia. Senta lá.

Vai começar tudo de novo...

Alguém aí tem mais uns dias de férias pra me dar? Nem acredito que amanhã é o último, já dá até saudade. Agora só em julho, só 10 dias... Mas posso dizer que aproveitamos muito (e que ainda não desisti de ficar milionária)! No sábado fomos comprar bermudas pro Thi, já que as dele estão quase todas pequenas ou rasgadas. Compramos também uma mochila pra ele, com a lancheira combinando. A dele rasgou logo no começo do ano passado, novinha, deu uma raiva!... Já estava certo que compraríamos só a dele, porque a do Fá tá boazinha. Mas, né?... Chegamos lá e tinha uma do Peixonauta, que ele adora, coisa mais linda! Juro que tentei, mas não resistimos e trouxemos. Eu só pensava na carinha dele quando visse, se valeria a pena. Aí a gente chega em casa, entrega o "presente", se depara com essa cena e tem a resposta...



Que venha a fatura do cartão que eu pago com prazer!!! :)

(A do Thierry foi de "menino grande" porque é isso que ele é - mas, aqui entre nós, foi porque era mais barata que as de personagem. Mesmo assim, ele adorou e tá sissi... "sissintindo"... Quis nem plaquinha de identificação personalizada igual a do Fá...)

28 de janeiro de 2011

Família que pedala unida...

Só uma coisa pra dizer: DE-LÍ-CIA de dia!!!

Os dois passeios do dia estavam previstos há muito tempo mas, por um motivo ou outro, foram sendo adiados... Pra começar, o café da manhã foi ótimo, com um delicioso capuccino que eu ensaiei, ensaiei, mas finalmente resolvi fazer. Modéstia bem à parte, o meu é melhor que qualquer um que eu já tenha comprado pronto e agora eu tenho um potão dele light. Depois fomos almoçar numa lanchonete famosa (Big X Picanha) que sempre tivemos vontade, mas nunca tivemos coragem, por causa do preço. Um lanche pra cada, um petit gateau pra cada, 3 cocas e uma micro-porção de batata frita (e era a média!!!) e o valor da "continha": R$141. Olha, não sei pra vocês, mas 140 reais num almoço pra mim é MUITO caro!!! É claaaaro que eu não paguei tudo isso, aliás, só fomos nessa lanchonete (que fica longe pra dedéu e pra chegar é um trânsito duzinferno) porque compramos cupons e tivemos mais de 100 reais de desconto. Pior que agora tô fazendo a conta e, entre cupons, consumo e taxa de serviço, gastei mais de 60 reais e começo a me arrepender um pouco. Porque tá, o lanche é muito gostoso, mas não mais que o de perto da casa da minha mãe, que custa 8 ou 9 reais o X-tudo-que-você-imaginar. E esse era só picanha, queijo e vinagrete por (senta pra não cair) DEZOITO E NOVENTA - e a coca de lata, 3,90. Whatever, vai ver eu que sou pão-dura demais... 

De lá fomos pro Parque Villa-Lobos (e meu paulistano, que andou em Pinheiros a vida toda, conseguiu errar o caminho 3 vezes em 15 minutos; até a saída pra Marginal, básica, ele conseguiu errar e quase apanhou, porque eu não aguentava mais o calor). No parque foi ótimo, é um lugar muito agradável e, apesar do enorme calor, demos muita sorte, pois logo começou a refrescar, até choveu bem de levinho (e nossa água ainda estava geladinha, hehehe). Eu e marido alugamos bicicletas pra nós também e fomos andar com eles. Foi só meia horinha, mas foi ótimo, uma delícia. Pena que já estávamos cansados e a água acabou. Deu até vontade de comprar bicicletas pra nós. Mas primeiro tenho que comprar outra casa (pra guardá-las) e outro carro (pra transportá-las). Acho que é mais fácil alugar mesmo.........

Ferrou...

Como sugeriu minha amiga Keylla, sem opção esses dias, fui obrigada a "virar gente" e largar o vício do Cityville. Mesmo com o retorno da conexão, não estou conseguindo abrir nesse computador (marido e Thi abrem nos deles). Mas tudo bem. Meu problema agora é o FreeCell... :s

27 de janeiro de 2011

Praça da alegria

(Em 26.01.2011)

E então nós resolvemos levar as crianças para andar de bicicleta. Marido precisava ir ao banco e então fomos à USP, pois lá tem uma praça enorme e deliciosa ao lado dos bancos. Deliciosa para andar de bicicleta, claro. Já para ser atravessada ao meio-dia, no verão... só por Deus. Enfim. A bicicleta do Thi estava literalmente pendurada (na varanda) há exatamente um ano e precisou de uns ajustes. E ele ganhou um capacete novo. E pediu pra tirar as rodinhas. Confesso que duvidei. Quando compramos a bicicleta, precisamos comprar também as rodinhas, pois ela é aro 16 20 e já não vêm as benditas. Só que, com todo o tamanho dele, mais o peso da bike, elas não aguentavam. Resultado: com medo de cair, andou muito pouco com ela. Um dia, ano passado, chegou em casa falando que tinha aprendido numa bicicleta menor de um amigo. Tá bom, você tá dizendo... Mas, voltando ao passeio, achei que eu teria trabalho. Pra minha surpresa, a criança montou na bicicleta e saiu pedalando. Simples assim. Fiquei tão orgulhosa do meu garoto!... Rolou até um pequeno acidente, causado pela inexperiência do "motorista" novo, que não consegue coordenar tudo ao mesmo tempo: curva, freio, pés... imagina quando ele tiver que olhar em 3 retrovisores, haha! Mas não teve o menor stress - ele deu até risada. E Fabrício sempre atrás dele feito um carrapatinho, tentando pegá-lo e querendo ser "veloz". Nem o pedal conseguiu acompanhar a velocidade daquelas perninhas... Voltamos pra casa pra almoçar... às 16h! Mas foi uma tarde deliciosa!!!!!


Passeando juntos
O "acidente"

Programas de (meia) família

(Em 25.01.2011)

Feriado municipal com muito sol. Foi o dia ideal pra dividir nossa família. Brincadeira, claro, mas foi um dia especial onde cada um de nós conseguiu curtir um dos filhos separadamente, o que eu acho que deve ser muito importante e gostoso pra eles. Thierry e o pai fizeram programa de menino: pescaria. Coisa mais masculina (e chata), impossível. Mesmo sem pegar um peixinho sequer, o garoto voltou feliz da vida - e com barro até o cabelo. Eu e o Fá ficamos em casa, já que eu acho esse o maior programa de índio do mundo. Achei que ele daria um chilique quando soubesse aonde os outros foram, mas não, só disse que queria ir também e, quando eu disse que não dava, foi super compreensivo. Descemos e ele andou de bicicleta, foi no play, jogou bola na quadra. Uma pose de goleiro que é uma fofura, uma comemoração de gol que é uma delícia de ver! Depois do almoço conseguimos até tirar um cochilinho (coisa que eu ainda não tinha feito nas férias). Ruim foi só ficar sem celular, mas como agora eu tenho um TIM (uebaaaa!!!!), além de falar cazamiga, consigo navegar um pouquinho no celular (aquele que marido ganhou do "amigo"... hunf!). E recebi minha primeira ligação no meu chip novo, AMEI, era a minha mais nova seguidora, aquela que já era sem ser, hahaha. Pena que ela more tão pertinho do trabalho e a ligação seja tão curta... rsss


O artilheiro...

...e o pescador.

Unha do domingo

(Escrito em 24.01.2011)
(Aproveitando 5 minutos de sanidade da Claro...)

                                                     6660 Rouge, de Garnier Nutrisse.
Pra quem não entendeu a piada: ontem à noite pintei o cabelo com essa coloração (que, por sinal, deixou a desejar em relação à propaganda) e, mesmo com as luvas, acabei manchando as unhas, que felizmente só estavam com base porque, antes de escolher a cor, eu lembrei que ia pintar o cabelo. E elas mancharam por igual, com exceção do "dedão", que ficou um pouco mais forte (na foto não aparece muito). Mas eu gostei TANTO da cor, um rosa bem transparente, diferente de qualquer uma que eu vejo, que fiquei com pena de tirar. Acho até que vou mandar a sugestão pra Colorama... :)

(Update em 26.01.11)


Antes de sair com os meninos pra andarem de bicicleta, tivemos que passar na bicicletaria pra revisar a do Thi. Bem pertinho tem uma loja de cosméticos e eu fui só pra comprar cera de depilação (peguei logo 4, porque a marca que eu gosto agora tem roll-on e é hidrossolúvel, mas eu gastei um rolo inteiro pra 2 pernas...). Aí, como não posso ver um monte de esmalte, acabei encontrando um que achei parecido com minha base manchada - que ainda estava lá, hahaha. Era o Lenny, da Impala. Com uma camada realmente ficou parecido, só um pouco mais escuro e perolado. Acabei passando duas e ficou bem rosa, que eu nunca uso porque não gosto muito, mas depois de 5 minutos acabei me acostumando e me apaixonando por ele. A foto foi tirada horas depois, por isso as pontinhas já tinham ido pro espaço...

Voltamos à nossa programação normal (será???)

PARECE, e eu disse PARECE, que a internet aqui voltou. Lenta como uma tartaruga manca, mas voltou. Faz uns 15 minutos que tô conectada e não caiu (ohhhh!!!), mas melhor não fazer alarde antes que alguém perceba. Já tenho um post escrito (que precisa de update) e outros na cabeça. Aos poucos vou colocando com a data certa. Pode ser que fique meio doido. Não estranhem.

PS.: Só pra constar... UHUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!! \o/

24 de janeiro de 2011

Caiu!

Para tristeza dos meus fiéis seguidores (anônimos ou nem tão anônimos assim), que buscam informações sobre minha vida todos os dias, a Claro anuncia uma "instabilidade" na rede até dia 28 pela manhã. Ou seja, estou "quase" sem internet, salvo raros momentos como esse (se é que já não caiu de novo enquanto escrevo). Sem outra opção de conexão, provavelmente não haverá posts. Triste pra você, triste pra mim, que preciso cuidar do meu Cityville e não posso...

*Eu não disse? Caiu enquanto eu postava...

23 de janeiro de 2011

Decidindo a festa...

Já faz alguns dias que estou tentando decidir o tema da festa do Fabrício, afinal faltam apenas 4 meses. Eu não queria personagem, porque ele não é apaixonado por nenhum específico e também porque seria muito mais complicado pra elaborar/confeccionar, já que não há muitas opções prontas dos que ele gosta. Pensei em um tema neutro, como "letras e números", que é algo pelo qual ele tem demonstrado interesse. O do Thierry está pré-definido, deverá ser arte/artesanato, com direito a ateliê e exposição durante a festa. Mas pra ele ainda faltam mais de 7 meses, com 10 dias de férias no meio. Então hoje surgiu a questão do tema com o Fabrício. Ele já tinha comentado que queria de "desenhos" e hoje o Thi conseguiu traduzir o que era. É do  Discovery Kids, com Doki e todos os "desenhos" de lá - pra ele, só lá passam desenhos. E conseguiu listar uma série deles, como "Angelina Valerina", "Tubarina",  "Mimimoli", "Etinon-extra", "Mimispaider", "Aventura de Vadou", "Odiuorou" e "Ideuidi" (alguns estão fáceis, mas quero ver quem adivinha os outros, hahahaha - resposta no final) - só não quer o Esconderijo "porque é muito chato" (e é mesmo, ou só eu que acho????). Ele mesmo já decidiu que quer um "bolo de Doki" e esse eu acho que é o menor dos meus problemas, já que o Doki é facinho de desenhar. Já procurei no Google e sei que existem artigos prontos (além de Backyardigans e Lazytown, vi Doki, Peixonauta, Hi-5 e Princesas do Mar), mas pelo jeito terei que ir até a 25 de março (ohhh, que problemão, kkkkk). Se não achar, só quero ver como é que eu vou fazer todos esses personagens pra enfeitar a festa!... Ah, e não posso esquecer de convidar os amigos dele e do Thierry, que ele faz questão... Onde eu fui amarrar meu burro???

PS.: Deu vontade de ir na 25... Acho que vou aproveitar minha última semana inteira de férias e, já que os meninos querem dormir na vó, acho que vou amanhã. Quer alguma coisa de lá??? :D

*Os desenhos são, respectivamente: Angelina Ballerina, Princesas do Mar, Milly e Molly, Lazytown Extra, Miss Spider, Babar e as aventuras de Badou, Word World e Will e Dewit. :)

22 de janeiro de 2011

Resumo da semana - como se eu conseguisse...

Olha... semaninha puxada essa, viu? Tô meio perdida, nem lembrava que hoje era sábado... E tô pregada!

No post sobre a barraca (terça, dia 18), eu disse que ia montá-la para o Thierry dormir sozinho. Mas, que delícia, o Fá mudou de ideia assim que eu dei umas barrinhas de neon e fiz uma "passagem secreta" por baixo da mesa. Na quarta acordamos mais cedo (tipo umas 9 e meia, hehehe) e fomos para a Estação Ciência. Apesar do ingresso baratinho, todos nós entramos de graça em qualquer museu da USP, inclusive lá. É muito legal, mas, sinceramente, não é o passeio ideal pra idade deles - também estava mais "fraco" que das outras vezes que fui. Acho que o Thierry só entendeu uns 10% das exposições. Só se interessaram um pouco mais pelos animais (cobras e peixes) e pelos espelhos que deformam. De resto, só queriam apertar botões, girar manivelas e colocar a mão em tudo. Nem o corpo humano chamou muita atenção. Depois fomos até o Mercado da Lapa, o que tornou o passeio mais cansativo, ainda mais voltando com o Fá no colo (sorte que é peso pena!). No dia seguinte foi a vez do shopping, pois tínhamos bastante crédito da Playland pra gastar - e também muita vontade de McDonalds pra eles e de Subway e KFC pra nós. Até nós nos divertimos nos brinquedos. Só que chega uma hora em que o passeio começa a ficar chato, com eles cansados, e nós estressados com o cansaço deles. Fomos em duas lojas da TIM e duas Americanas atrás de um chip, mas ninguém tem chip pré-pago pra vender. Estou louca pra poder falar a 25 centavos "cazamiga", hehehe. Mas vou ter que esperar um pouquinho. Na sexta ficamos em casa. Era pra ter sido um dia de pernas pro ar. Aí eu resolvi varrer o quarto deles, tirando a cama do Fabrício. Depois resolvi tirar o pó. Mas antes eu resolvi colocar as prateleiras que estamos planejando há meses. E elas deram um trabalhão. E depois resolvi aproveitar a furadeira pra instalar o espelhinho-novo-pra-tirar-sobrancelha no banheiro. E depois eu tive que arrumar toda essa bagunça e organizar as prateleiras. E depois eu resolvi bater papo com a Andreia, arrumar revistas e ver Criminal Minds, tudo ao mesmo tempo. E depois eu resolvi passar Tacolac no chão - e ficou uma merda. E depois eu resolvi fazer a pizza de massa folhada que estava matando o Thi de desejo. Terminei o dia quebrada, mas nada que me impedisse que hoje, logo pela manhã, dar uma faxina no meu sofá encardido. Usei Vanish pra carpetes e tapetes, achei que não tava funcionando e marido esfregou de novo com água e sabão mesmo. Resultado: depois de seco, o pobre do meu terceiro filho estava todo manchado. Agora teremos que repetir todo o processo, pois ficou pior que só encardido. À tarde, um temporal como há muito eu não via e que encheu meu garotinho de medo - mas me deixou orgulhosa com meu garotão, que ficou desenhando no laptop dele e nem deu confiança pros raios e trovões que antes o faziam se esconder e tremer de medo. Fiz um cachorro-quente com direito a purê, vinagrete e batata palha pro lanche, pra fazer jus aos três paulistanos que tenho em casa. De sobremesa, bolo de nozes com cobertura de brigadeiro que não ficou exatamente como eu queria (por isso não vou colocar o link), mas deu pra matar as lombrigas. E pra lamber os beiços...
 
Se a Claro ajudar, eu consigo publicar este post ainda hoje.... Grrrrr!!!!

A melhor loja do mundo

Fabrício está com mania de dar cabeçadas, socos e qualquer brincadeira estúpida - ai, fase chata! Quando deu uma no pai e levou uma bronca, disse que era porque o Thierry tinha dito que ele é "facrote". Marido respondeu que se ele queria provar ao irmão que não era fracote, que desse cabeçadas nele, oras! Então ele respondeu que ia dar cabeçadas até "matar" o Thierry. Eu disse que era feio falar e brincar assim, que se ele matasse o Thierry, a gente nunca mais o veria. Sem pensar duas vezes ele respondeu: "Não tem problema. Daí é só você comprar outro!". Quando marido perguntou como ele ia fazer pra comprar outro, ele respondeu que era só chegar na loja e dizer: "Moça, me dá um Thierry? Aquele lá da minha casa, filho da minha mãe." Quer que desenhe?

20 de janeiro de 2011

Posso?

Marido jogando no computador, deu apenas uma paradinha pra conectar o cabo de energia. Nesses poucos segundos surge uma mãozinha mexendo no jogo. O pai falou bem bravo com ele que quando quisesse fazer tal coisa, tinha que pedir. Ele olha com a maior cara de cachorro abandonado e diz: "Pai, posso fazer tal coisa???" E a bronca sempre vira gargalhada...

18 de janeiro de 2011

Great idea, ace!

Quando Thierry tinha uns 2 anos, eu cismei de comprar uma barraca dessas infantis pra ele. Gostei de uma que era a Lanchonete da Mônica e na época custou 50 reais. Eles usaram bastante, mesmo morando sempre em lugares tão pequenos (quando comprei, morava nos fundos da casa da minha sogra, num quarto-e-cozinha). Ela ainda existe, já montei umas vezes aqui no kinder ovo. Ela ocupa menos espaço do que parece, mas é muito chata pra montar, um verdadeiro quebra-cabeça. Só que eles adoram, é um lugar onde podem brincar sozinhos e soltar a criatividade. Por isso, em um dos aniversários do meu sobrinho fui procurar uma do mesmo tipo, mas já custava 80 reais e a madrinha pobre não pôde dar. A história dessa nova barraca é diferente e se deve somente ao meu consumismo (mentira, nem sou muito consumista). Na verdade eu adoro barracas de camping, fico doida com aquelas enormes, pra não sei quantas pessoas, com "quartos", varanda e talvez tenha até uma suíte com hidromassagem lá dentro, vai saber. Acho a coisa mais linda, só de ver me dá vontade de "brincar" de acampar. Eu disse de "brincar" mesmo, porque eu não me vejo acampando, nem me convide! Imagina, com mosquito me picando, risco de encontrar cobra, rato, sapo, barata ou qualquer outro bicho, tomando banho de rio, sem tv, sem banheiro, sem água geladinha... uhhh... tô fora!!! E se minha unha quebra? Posso levar meu kit manicure? E secador de cabelo? Laptop? Ventilador? Me arruma uma tomada?? Ah, curvex, rímel e batom pode, né? Mas enfim, voltando. Um dia desses eu estava no Extra e por acaso passamos na área de camping. Aí tinha uma placona de oferta pra essa barraca. Meu lado consumista já quis sair pegando, mas precisávamos ver se teria espaço suficiente e se as crianças se "aventurariam" a dormir nela, na sala. Na sexta resolvi pegar. Os meninos adoraram, dormiram tranquilamente (Fabrício só insistia em saber se a porta estava fechada, hahaha) e no dia seguinte até tomamos café no "acampamento". Ontem eu e marido saímos e eles ficaram na vó, com a barraca, fazendo uma baita zona. E Thierry já está me pedindo pra montá-la de novo - mas hoje provavelmente vai dormir sozinho, pois o Fá anda com medo. Parece que foi, quase sem querer, uma das melhores "aquisições" que fizemos pra eles. Quase o dobro do tamanho da outra, facílima de montar e por apenas R$39,90 no vale alimentação. Rá!

16 de janeiro de 2011

Revisão de prioridades

(Previously on Three and me... ops! Acho que tôvendo seriados demais!...)
No post passado eu disse que dois motivos me fizeram chegar à conclusão que devo aproveitar melhor meu tempo com os meninos nessas férias. Este post é sobre um deles - o principal.

Eu não acho que nossas férias sejam mal aproveitadas. Pelo contrário. Em geral, conseguimos descansar bastante, colocar a faxina em dia, as crianças ficam algum tempo com as avós e algumas vezes conseguimos até viajar/passear. Mas muitas vezes eu percebo que as crianças querem atenção e eu estou preocupada com a limpeza, a comida e até com o computador ou a TV. E aí, no final das férias, tenho a sensação de que aproveitei bastante. Mas agora estou me perguntando: e eles? Será que aproveitaram? 

Eu já estava revendo meus "planos" quando esse pensamento aumentou, há cerca de uma semana, graças a um acontecimento bobo. Foi um dia normal e gostoso, as crianças já estavam dormindo, eu já havia deitado, vi TV, dei boa noite ao marido e me virei para rezar. Neste momento, senti duas pontadas no peito. Como eu nunca tive um enfarte, nunca conheci alguém que tenha sobrevivido a um e nunca estudei o assunto a fundo, pensei: "Ih, f*deu! Chegou minha hora! Adeus, mundo!". Como dá pra perceber, devem ter sido gases ou qualquer outra coisa, mas não era um enfarte - pelo menos não um fulminante. Acontece que os instantes seguintes foram suficientes para milhões de besteiras passarem pela minha cabeça. Não só besteiras. Eu sei que todo mundo vai morrer e a ideia não me apavora. Eu só não queria que isso acontecesse antes de eu ter aquela sensação de "missão cumprida" e minha vida em ordem. Por enquanto, sinto que ainda falta muita coisa - e a principal delas é ver meus filhos crescidos e "bem encaminhados na vida". Naquele momento, eu só conseguia pensar nos meninos e em como seria crescerem sem a mãe por perto. Por experiência própria, sei o que significa. Perdi meu pai às vésperas de completar 19, já era grande e ainda sinto a falta que ele faz em muitos momentos, como no dia em que passei no vestibular, no meu casamento ou em cada dia que ele poderia estar com os netos. Mesmo com minha mãe tendo se saído tão bem em todas essas situações, é óbvio que ele faz muita falta! Eu era adolescente, achava mais fácil tentar me esconder dos problemas (como se fosse possível) do que ficar ao lado dele, mesmo sabendo que aqueles momentos acabariam logo e nunca voltariam. Mas tem uma coisa que me alivia um pouco esse sentimento: naquela que foi a última noite que ele passou em casa, eu fiquei alguns minutos com ele vendo o jornal, perguntei se precisava de alguma coisa e disse que o amava (coisa que uma adolescente de 18 anos não diz o tempo todo). E essas foram minhas últimas palavras pro meu pai: EU TE AMO. Por pior que seja, ainda acho que é o melhor jeito de se despedir de alguém tão importante na sua vida. E ali, chorando de angústia, eu pensava como seria se eu morresse e minhas últimas palavras pros meninos tivessem sido "vai deitar!"??? E se eu morresse sem fazer o "ovo de dinossauro" que havia prometido pro Thierry ou sem montar a pista que havia prometido pro Fabrício??? Saí da cama e fui pro quarto deles um pouquinho. Entre outras coisas, fiquei pensando em como eu seria triste se morresse tão magoada e estando brigada com minha única irmã, que eu adoro, sem ter dito pra minha mãe o quanto a amo e quanto sou grata por tudo o que ela fez por mim, especialmente enquanto eu fazia faculdade, sem agradecer a cada uma das minhas amigas pelos deliciosos momentos que passamos juntas (mesmo que, com algumas, eles tenham sido apenas via computador), sem dizer ao meu marido pela última vez que eu o amo demais e sem ter feito tudo que eu podia para dar aos meus filhos momentos especiais e de alegria. Algumas coisas eu não posso controlar, mas quero fazer tudo que for possível pelas outras. No dia seguinte, além dessa certeza, eu acordei bem mais leve, sem raiva, sem mágoa. E daí que o chão precisa ser varrido e não está brilhando? E daí que o sofá está tão cheio de bagunça que quase não tem onde sentar? E daí que o almoço não é tão nutritivo ou que é igual o de ontem? E daí que minha unha tá um horror? E daí que tá passando pela 847ª vez aquele episódio que eu gosto (ou mesmo um que eu ainda não vi)? E daí que eu vou ter que tomar um Tandrilax no final do dia? Não significa que eles farão o que quiserem ou que não levarão uma bronca ou ficarão de castigo. Disciplina não tira férias. E nem que eu não vou fazer as coisas que eu precisar. Ainda há muito que eu quero e vou fazer (como lavar as cortinas, limpar o sofá e organizar alguns armários), mas decidi que, ainda assim, darei aos meus filhos mais momentos com qualidade, pelo menos enquanto eu estiver de férias - durante o ano é mais difícil e eu não me culpo. Isso também significa que eles podem ficar um tempo na vó, se quiserem. Daí eles chegam, eu continuo escrevendo o post e já sinto que estou falhando. Hora de parar, dar banho, esquentar o que restou do jantar de outro dia, deixar tomar quanto sorvete quiserem e ficar com eles um pouquinho. Até porque acho que eu já disse tudo o que eu queria dizer antes de morrer.