Se estivesse vivo, hoje "ele" faria 64 anos. O primeiro dos 4 homens da minha vida. Aquele a quem eu devo parte do que sou, devo muito, inclusive a vida. Aquele que me ajudou nos meus primeiros passos, primeiras palavras, primeiras lições de vida. Que nos deixou tão cedo, mas que, tenho certeza, está olhando por nós e sendo parte constante das nossas vidas, até dos que não tiveram a sorte de conhecê-lo. Tenho o orgulho e o privilégio de ser um pedacinho dele e de ter podido conviver por quase 19 anos com ele. Está vivo pra sempre no meu coração.
Pai, amor eterno! ♥

E me dizia sempre, o que é viver melhor.
Naquela mesa ele contava histórias,
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor.
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã.
E nos seus olhos era tanto brilho,
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã.
E contava contente o que fez de manhã.
E nos seus olhos era tanto brilho,
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã.

Uma mesa no canto, uma casa e um jardim.
Se eu soubesse o quanto doi a vida,
Essa dor tão doída não doía assim.
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim.
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim."
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim.
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim."
("Naquela mesa", Sérgio Bitterncourt)
Hoje, tudo que eu queria era poder ligar para dar os parabéns. Mas é a 13ª vez que não posso. Só me restam a saudade e as lembranças, uma homenagenzinha no blog, que é minha válvula de escape. Todo ano sinto as mesmas coisas, já nem tento evitar. "How I wish, how I wish you were here..."