Site Meter Três e eu: Será que ele vem???

23 de dezembro de 2010

Será que ele vem???

Fato 1: Quando fomos comprar o presente do Fá, falei pro marido pra pegarmos um tamborzinho mais barato que o menino ia ficar feliz assim mesmo (lembrando que eu não queria gastar muito com presentes). Ele respondeu que não ia dar certo, que aquela coisinha de 3 anos e meio conhece os instrumentos de percussão melhor que nós e ele queria uma BA-TE-RI-A. Em vez de 24, perdi 100 reais (mas feliz, pq a bichinha é linda!). Em "6 suaves prestações". E acabo curtindo por ser o primeiro Natal em que meu pitoco sabe o que quer.

Fato 2: Ontem os dois ficaram na sogra e foram com as tias pra Paulista passear. Chegaram meio tarde e dormiram lá. Hoje cunhada perguntou se eles podem voltar à noite para irem a uma festinha - achamos ótimo, pois assim podemos embrulhar o presente do Thi com calma e arrumar o carro sem a preocupação de um flagrante.

Junção dos fatos:  Claro que Fabrício estava com um humor do cão logo cedo quando fomos pegá-lo pra ir à escola. Começou a insistir que o pai tinha dito que ele ficaria na vó hoje, e eu expliquei a programação dos dois dias. Dissemos que ele tinha que ir pra escola buscar o material e os trabalhos dele e amanhã iremos pra vó porque é o dia do Papai Noel passar. Ele, então, respondeu: "Mas a gente já 'viu ele'!!!" Argumentei, dizendo que ele ainda não tinha ganho presente. Ele continuou indignado e repetiu, dessa vez nervoso e gesticulando. Também repeti, e falei que já tinha combinado com o Noel de entregar os presentes na minha mãe. Ele parou e pensou por um segundo, então disse que só queria uma bateria (não entendi ao certo, mas acho que ele quis dizer: "dane-se quem e onde vai entregar, eu só quero a bateria"). Falei que então ele precisaria seguir a programação pra saber se receberia o presente que pediu. Pra nossa surpresa, ele DO NADA respondeu: "Mas eu não quero um tambor, eu quero uma bateria!!!" Eu e marido nos entreolhamos sem entender e eu ouvi "tá vendo????" bem baixinho. Ainda bem que ele não cismou com a motinho elétrica de 600 reais que viu na Recreio. Aí, o primeiro Natal sabendo o que quer, seria tambem o primeiro Natal frustrado dele.

OBS.: Último dia de trabalho é duro. Ninguém quer (nem pode) deixar nada pendente, então tenho pouca coisa pra fazer. Com um post logo cedo, dá pra ter noção de quanto é "pouca", né?

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