Site Meter Três e eu: 2011

1 de dezembro de 2011

As últimas

*Ao descobrir que pra ganhar presente de Natal precisaria merecer, sendo bom filho e bom aluno, Thierry pergunta se alguma vez nós ficamos sem presente. "Não, filho. Seu pai sempre foi bom filho, e eu, boa aluna." (30/11/11)

*Um pão, um hamburguer, um ovo, um copo de Coca, uma fatia de bolo. Não é o meu lanche. É o do Fabrício. O.O (26/11/11)

*Deitado na minha cama vendo o filme, Thierry me abraça forte e diz: "ah... eu quero te abraçar até o mundo acabar!..." Eu também, filho. Eu também. *-* ♥ (25/11/11)

*E, na hora de dormir, em vez dos 10 minutos de desenho, o menino maior resolve ler um livro pro irmão. Preciso dizer que achei lindo? (24/11/11)

*Deus, por favor me diga: pra onde vai a comida de um ser de 1m de altura, que janta na escola, janta em casa, repete e ainda pede leite pra dormir??? ET's, devolvam meu bebê que foi abduzido!!!! (22/11/11)

*Eu simplesmente AMO quando eles vêm me pedir "pãozinho igual do vô Décio" (picadinho). São milhares de sentimentos ao mesmo tempo, bons e ruins. Um deles é a tristeza por eles não terem tido a chance de comer o pãozinho preparado diretamente por ele. Mas o principal é a alegria de parecerem estar tão próximos do avô, mesmo sem tê-lo conhecido. ♥ Saudade... (20/11/11)

*Fabrício indignado com o irmão torcendo pro Corinthians perder. Quando ele souber quanta gente faz isso, vai ter um troço!... (20/11/11)

*Uma das coisas que mais amo ouvir do meu caçula é "mãe, posso te ajudar?". Na maioria das vezes mais atrapalha que ajuda, mas faz com tanta boa vontade e feliz que nem ligo!!! (20/11/11)

*Tem como brigar com uma criança que, a cada vez que eu chamo, me chama de "linda"??? *-* ♥ (19/11/11)

*Depois a gente fala que os genes foram mal divididos e ninguém acredita. Enquanto Thierry pede pra repetir o rock italiano do meu celular, lê a letra e tenta acompanhar, Fabrício diz que "não aguenta mais aquela música". Coloco o samba do celular do pai e o menino só falta soltar o cinto de segurança pra sair sambando e fazendo batucada... (13/11/11)

*Não podia ser melhor: depois de 4 anos ouvindo apenas Adriana Partimpim, Cocoricó e Backyardigans nas viagens, agora posso ouvir meu cantor italiano preferido, Max Pezzali, e ainda ver Thierry me pedindo pra voltar, porque gostou da música. Delícia!!! (13/11/11)

*Fabrício não consegue dormir e dou um colinho na minha cama. Enquanto rola e ENROLA, me diz:
-Mãe, vc é linda! (ounnnn)
-Obrigada, filho! Mas e o papai???
-Tá aqui do lado, ué?!  (10/11/11)

*Meia hora depois de receber como castigo ficar sem ver TV hoje, Thierry vem me perguntar: "não posso ver nem Discovery Kids, que eu não gosto???" Boba sou eu, bebê! (8/11/11)

*Um metro e trinta e nove pra cá, um metro e um pra lá... Entre mortos e feridos, acho que tô criando um monstrinho. (07/11/11)

*E aí eu começo a gritar no quarto que "o papai tá me batendo", com o choro mais fingido do mundo. Os dois vêm correndo, morrendo de rir, dizendo que é mentira. Enquanto penso "ufa! Graças a Deus que eles nem cogitam que seja verdade", ouço risadas de um pequeno: "vai, pai! bate!" Não sei se choro com a "maldade" da criança ou se fico feliz por saberem que o pai me bater, só de brincadeira. (claro, ele é menor que eu, kkkkkkkk) (04/11/11)

*Eu sei que meus filhos são inteligentes (coruja, eu???). Mas dá até "raiva" ensinar matemática pra um menino que te dá a resposta antes mesmo de vc terminar a explicação. ¬¬ (29/10/11)

Bloggerbook.com

Acho que todo mundo gosta de receber elogios, né? Eu não sou diferente, claro! Sempre fico feliz com os comentários DAZAMIGA aqui, e ontem fiquei bem feliz com os comentários de duas primas (uma minha, uma do marido) após mais uma bobagem que escrevi no Facebook. Uma delas sugeriu que eu escrevesse um livro, mas lógico que não chega a tanto. Mas aí eu me dei conta de uma coisa. Todo mundo sabe que eu tenho blog há muito tempo - esse mês fará 9 anos (!!!) -  e que eu parei e voltei várias vezes, a maioria delas por preguiça ou falta de tempo. Por esse mesmo motivo, faz um tempão que eu não escrevo aqui, mas nunca parei de postar as bobagens no Facebook. Só que tudo isso vai se perder num espaço muito pequeno de tempo. Então eu resolvi que, sempre que eu puder, vou colar as mesmas besteiras aqui para que os meninos possam ler e, quem sabe, rir deles mesmos um dia. Então, por favor, não me matem se vocês acabarem lendo duas vezes a mesma história. É pelo bem das minhas criancinhas!!! :D

18 de novembro de 2011

Petisquinho de batata

Sábado, enquanto eu fazia coisas de mulherzinha (depilação, unha, chapinha) pré-feriado, marido fazia pães pra festa de logo mais na casa da sogra. Sozinha em casa, 5 da tarde, uma festa por vir e uma fome de matar. Procurei algo gostoso e que não me enchesse muito, nem desse trabalho. Na geladeira encontrei um saco de batatas compradas uns dias antes em promoção. Eu não costumo comprar batatas muito pequenas, acho uma chatice e um desperdício descascar, mas o preço estava bom e era só o que tinha, resolvi trazer para fazer conserva. Porém, naquele momento, as batatinhas eram do tamanho ideal. Daí surgiu a "receita" que serviu como petisco e acabou virando o lanche de ontem. A combinação perfeita de duas coisas que amo: batata e bacon. Delicinha! Vou colocar a "receita". Vai que você quer testar só pra dizer que eu não tenho razão, né? :) É bobinha, gente, e não é nada de se fazer "ohhh". Mas é boa demais!

-Batatas bem pequenas (para lanche, usei cerca de 4 por pessoa; para petisco, acho que 2 está bom. Mas tudo depende do tamanho da fome da sua família/convidados)
-2 cubos de bacon (sem fritar) por batata
-Queijo ralado
-Cheiro verde
-Sal e azeite para temperar

Cozinhe as batatinhas no microondas pelo equivalente a 2 ou 3 minutos cada - vai depender do seu microondas. Não esqueça de fazer furinhos na casca para elas não explodirem. Depois de cozidas, corte-as ao meio, faça pequenos cortes ou buraquinhos no centro de cada metade (sem tirar a polpa) e insira um cubinho de bacon. Arrume-as num refratário ou forma, coloque sal e um fio de azeite por cima, salpique um pouco de queijo ralado e cheiro verde e leve ao forno ou ao grill do microondas até você achar que está bom (é só o que eu posso dizer, não sei o tempo, hahahaha!). Sirva com batata palha, salada, outro acompanhamento à sua escolha, ou manda ver sozinhas mesmo (a batata é sua, você come como quiser, oras!!!). Agora é fato que eu sempre terei batatinhas-inhas na geladeira, hehehe.

9 de novembro de 2011

Alô!!!

Atendendo aos inúmeros (três) pedidos, vim aqui dar um alô. Alô. Fui!

Brincadeira. Continuo com preguiça e sem assunto, mas vamos tentar. Essa semana fomos à consulta de rotina com o pediatra. Thierry, meu monstrinho, está com 1,39m e 39kg, enquanto Fabrício, minha pequena pulga, está com 1,01m e 14kg (não riam!!!!!!!). Tudo certinho e o médico ainda não achou necessário pedir exames pra duas coisas que tenho: hepatite B e traço talassêmico (uma deformidade genética das hemácias, pode causar leves anemias, mas não representa grandes riscos), pois os dois foram imunizados contra hepatite ao nascer e não apresentam sinais de anemia. Então, se ele não acha necessário, eu fico tranquila e até acho bom que não "furem" meus menininhos. E já são nítidas as melhorias na fala do Fabrício. Ele só precisa se ater ao posicionamento da língua, geralmente temos que lembrá-lo, mas já está muito bem, falando direitinho os S e Z. E o R, definitivamente, já não é mais problema pra ele. :-)

Ainda o Fabrício: anda SUPER cheio de "vontades", pensa que pode fazer as coisas SE quiser, COMO quiser, QUANDO quiser. Tá facinho perder a paciência com ele (e eu ainda preciso MUITO aprender a ignorar os pitis, mas confesso que é o exercício mais difícil pra mim). Quando esses momentos de birra passam, continua a mesma criança doce e gentil com todos. E é lindo de ver como estão "companheiros"!!! Principalmente ele, que nunca esquece do irmão, é carinhoso, se preocupa, quer ser igual, quer mostrar o quanto precisa dele. Às vezes, na hora de dormir, o vejo pedindo pra segurar na mão do Thi e me encho de coraçõezinhos brilhantes nos olhos. Todos os dias querem brincar com os tais Gogo's, brincam na mesma sintonia, como se tivessem a mesma idade (jogam como bolinha de gude, mas tem que derrubar os bonequinhos do outro, que passam a serem seus). É fofo demais!!! A diversão com esses bonequinhos  é tanta que quase não jogaram no video-game novo. Já eu... bom... é melhor não me perguntarem o que fiz no final de semana sem eles em casa... hahahaha!

3 de novembro de 2011

Recado dado

Recado para a fuçona que entra aqui todo dia e fica reclamando que não tem nada:

Mariana: Para de encher o saco e vai cagar. O blog é meu e eu escrevo quando eu quiser. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E não precisa entrar, dãr! Olha no painel que é mais fácil (igual eu faço pra ver se você postou notícia dos meus sobrinhos mas, hunf! Nem falo nada! hahaha)

(Brincadeirinha, ando meio sem paciência pra escrever... também não tem nada muuuito importante pra contar...)

17 de outubro de 2011

Só uma coisa

Só uma coisa pra dizer: PRE-GUI-ÇA. E nada mais.

26 de setembro de 2011

Dois meninos

Fabrício está há 1 mês fazendo fono. Embora seja uma matraca, ele não fala direito os sons do S, do Z e do R (em "porta"). É um trabalho bem mais difícil e cansativo do que eu imaginava, com exercícios que têm que ser repetidos 3x ao dia (no nosso caso, são 3x seguidas). Ele já dá sinais de cansaço, porque é realmente meio chato mas, em meio a gracinhas, palhaçadas, reclamações e broncas, faz tudo direitinho. Uma hora é a perna que dói, outra é a orelha que coça. Tenho que pegar no pé e insistir, dizendo que se ele se esforçar, logo vai falar direitinho e não vai precisar mais dos exercícios. Mas ainda não vi mudanças de fato...

Thierry começou a dar pequenos sinais que está se tornando um pré-adolescente. Certo dia percebi um chulé horrível no banheiro e não deu outra: vinha do tênis dele. Alguns dias depois, sentou ao meu lado com o cabelo ainda molhado e o cheiro também não estava lá muito agradável. Conversei com ele, que me mostrou quanto shampoo usava e era esse o problema. Duas gotinhas não fazem efeito nenhum naquela cabeleira toda! Percebi que ele agora ele está se preocupando mais com essas coisas, como querer passar desodorante antes de sair de casa (agora também tem um só pra ele), pentear o cabelo com gel, etc... Também ganhou um óculos novo, mais moderno, bonito e com clipe de lente escura. Merecido, já que cuidou bem do anterior. Está todo empolgado porque começou a frequentar o "clubinho de espanhol" na escola - gosta de aprender línguas, que nem a mamãe! :) Está menos respondão e mais paciente, embora não admita ser contrariado quando acredita ter razão. Compreende com prefeição assuntos mais "pesados", como inclusão social ou bullying - embora eu ainda busque as maneiras mais sutis de falar sobre eles. Mas percebo que ainda é um bebezão que vira-e-mexe pede colo (literalmente), estabanado, que tem suas bobeirites, que precisa de atenção, que até é responsável, mas precisa ser lembrado das obrigações. Sei que logo algumas atitudes vão começar a mudar. Eu só preciso assimilar as mudanças que estão por vir...

Segunda, ainda.

É claro que não consegui sequer sentar pra escrever alguma coisa no findissemana. Sábado corrido, com reunião na escola do Thierry pela manhã (diz se não é pra eu ficar com cara de boba com um boletim só com "plenamente satisfatórios" e uma professora me dizendo que estaria feliz se tivesse "30 Thierrys" na sala dela?...) e a tarde rodando o shopping atrás de uma chuteira (tem que ser chuteira, não pode ser tênis!!!) pro Fabrício ir pra escola. Porque pode não parecer, mas aquele pé cresce!!! E o pobrezinho resolveu perder até as chuteiras novas. Sexta e sábado eles dormiram na avó e só voltaram ontem à tarde (peguei pra ir comprar os tênis e devolvi em seguida), o que me permitiu fazer a faxina, já que ainda tinha vestígios de festa espalhados pela sala. Ou seja: eu já tô cansada e ainda é segunda. Demora muito pra chegar sexta???

23 de setembro de 2011

Oi? Tem alguém?

Nossa, quase um mês sem escrever! Mas o engraçado é que, mesmo com tanta correria, eu não tenho muita coisa nova pra escrever... Daí que eu pensei em fazer um resumão bem resumido do mês. Tá, as palavras "eu" (sendo o sujeito do eu, eu) e "resumo" não cabem na mesma frase. Mas "tentar" cabe... Eu tentei, mas só deu tempo de falar da festa. No final de semana acho que dá pra escrever sobre outras coisas... Lá vai:

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A correria pra festa do Thierry valeu 100% a pena quando eu vi a carinha dele olhando pro bolo pronto, que foi feito como ele queria (recheio e decoração). Admito, tenho muito a aprender em confeitagem, mas deu pra quebrar o galho e o bolo foi bastante elogiado! E, depois de alguns aniversários fazendo bolos frustrantes, esse tava bem comível. A festa saiu exatamente como eu pretendia: cheia de pessoas queridas, sem muito atraso, com a decoração do jeito que eu queria - até melhor, porque na última resolvi fazer bandejas de MDF que amei e porque aboli a saia da mesa, que fica caindo durante a festa e acaba com meu humor! Ficou "clean" como eu queria e utilizar um tema não-comercializado, que foi o Kick Buttowski, deu super certo. Confesso: dei uma photoshopada básica (com meu Photoshop de pobre) na parede do salão que, acredite, estava muito pior que isso.


"É hora do show!" é a frase preferida do Kick!

Ponto alto da noite: pela primeira vez em 8 anos, ganhei o primeiro pedaço de bolo. Não dava pra ficar mais feliz! Aproveito para fazer um agradecimento público pra minha mãe, que ficou mais tempo na estrada do que na festa, e sequer curtiu os netos porque estava correndo com a comida pra mim - um vatapá TUDIBOM e super elogiado -, auxiliada pelo "meu outro pai" (segundo os meninos) que fez um creme/patê de alho que todo mundo amou e eu não consegui fazer igual. E, no fim, nem puderam comer em paz, porque eu precisava cantar parabéns pra acabar a festa antes das 22h, e também não tomaram nem um cafezinho antes de ir embora, porque eu sou uma tosca antissocial que nunca recebe visita, então nunca lembra de fazer café quando recebe. Se não fossem eles, o pessoal teria jantado lá pelas 3h da manhã. Obrigada de todo o meu coração!!! ♥

E aí, como eu sou uma pobre assalariada, meu horário de almoço acabou. Então tá então. Findissemana eu volto. Ou mês que vem. Ou Feliz Natal pra você.

29 de agosto de 2011

OITO - a primeira festança

E aí que o dia que eu mais esperava nos últimos 2 ou 3 meses chegou. O final de semana foi uma correria pra arrumar todas as caixinhas e sacolinhas de guloseimas...

PAUSA.

No sábado foi o batizado dele na capoeira, fez tudo bonitinho, recebeu sua primeira corda, ficou todo feliz. Na saída passamos no Museu do Futebol, que fica dentro do estádio do Pacaembu mesmo, onde foi a apresentação (e a corinthiana aqui, toda besta, porque não tem "casa própria", então visita a de aluguel mesmo, hahaha). Foi tudo muito bonito e gostoso, mas perdemos metade do sábado. Com isso, não conseguimos ir à festa do sobrinho à noite, mas mandamos as crianças com a avó e soubemos que eles se divertiram muuuito!!!


DESPAUSA.

...Foi uma aflição pra saber se ia ser um volume muito grande e se daria tudo certo, uma ansiedade pra saber se as pessoas gostariam... Felizmente deu tudo certo, conseguimos entregar as caixas na secretaria, o volume foi muito, muito menor do que imaginei (ufa! eu não teria caixa pra transportar se tivesse ficado muito volumoso!!!), recebi vários elogios no feicibuque e pessoalmente, vi que o menino ficou feliz o tempo todo. Demonstrou orgulho quando uma das inspetoras elogiou a "festa" e ele foi logo dizendo que o pai e a mãe dele que fizeram tudo - com a ressalva que o relato foi feito pela própria inspetora. Mas orgulho de verdade eu senti quando ele contou que uma das amigas veio dizer que não tinha dado pra comprar um presente (ele recebeu alguns) e ele prontamente respondeu: "Não precisa de presente. Festa não é pra ganhar presente, festa é pra compartilhar alegria!". Foi o melhor elogio que eu poderia receber. Um sinal de que minha mensagem foi recebida...

Kit lanchinho e guloseimas personalizadas do Thierry




28 de agosto de 2011

OITO

Há exatos 8 anos eu sou a pessoa mais feliz e completa desse mundo. Só isso. 

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Meu amor, minha vida... Hoje você faz 8 anos e eu me sinto a mãe mais boba do mundo... Sempre com vontade de chorar, emocionada... Quero sempre ser a primeira a te dar parabéns, a te abraçar, pois vc pode ainda não entender, mas esse é o dia mais importante da minha vida. Vc é meu sonho realizado e mesmo nos momentos mais difíceis é a melhor parte de mim.
Parabéns, meu amor! Que Deus te proteja, te ilumine e te leve sempre pelo bom caminho. Que vc realize todos os seus sonhos, que tenha muita saúde, paz e alegrias, pois amor vc já tem aos montes. Que tenha muito juízo e que aprenda rápido o que realmente importa nessa vida. Eu sempre vou te amar mais que tudo nessa vida, mais que a mim mesma. Pra sempre, mamãe.

(Nessa correria, tá duro de ser criativa. Por hora, só copiando o que escrevi no FB. Acho que vale, né? )

24 de agosto de 2011

Há 8 anos, direto do túnel do tempo

E daí que me deu uma vontade louca de rever posts antigos do meu blog... Pra quem não sabe, minha vida bloguística começou em 17/12/2002, quando eu "tentava" engravidar do Thierry (mas já estava grávida e não sabia!!!). Houve uma época em que a Globo.com, onde ficava alojado o Blogger Brasil (e meu blog) ameaçou deletar blogs e eu corri salvar minhas postagens, deletando parte do que já havia salvo. Nesse tempo houve muitas indas e vindas, meses sem postar ou com postagens escassas, retornos empolgados e novas desistências (até outubro passado, quando redescobri a vontade de postar e mudei pro blogger.com, muito melhor que o Blogger Brasil). Fiz e desfiz várias amizades através do blog, tive épocas de querer muitas visitas e comentários, mas com o tempo fui descobrindo o que realmente importa e apenas as amizades verdadeiras sobreviveram ao tempo (né, Keylla? :D).

Mas o que eu queria mesmo era saber o que eu tinha escrito há exatos 8 anos. Não tem postagem no dia 24, mas como a ideia surgiu ontem, tá valendo. Claro, ri e chorei quando li (a sensação é engraçada, mas ainda me parte o coração...)! É muito bom lembrar!!!

(o blog era azul, por isso a postagem veio em azul quando copiei. Nem combina com esse, mas é lógico que não vou mudar!)

"Sábado, Agosto 23, 2003
Oi, gente! Obrigada pelos recadinhos que vocês têm deixado, mas eu vou visitá-las uma outra hora, estou cansadinha e só vim aqui avisar que o Thi ainda não nasceu, não... Ontem passei a manhã quase toda no hospital, pois ele estava dormindo na monitoragem e a médica achou melhor passar pela emergência pra fazer outros exames (de toque e amnioscopia). No ultrassom ele estava muito fofo, conseguimos ver o rostinho dele, ai, que lindo!!! Ele já está com aproximadamente 3,789kg, mas segundo o médico está bom pelo meu tamanho. Se ele demorar muito acho que chega nos 4kg, coitada de mim!!! Mas o médico que fez o toque acha que, pela experiência dele, não demora. Não tem como prever, mas 15 dias não demora não... Bom, tomara! Saímos de lá e fomos em Osasco comprar um celular novo, aliás, trocamos os nossos, pois já estavam velhos. À noite tive que voltar no hospital porque o Thierry não mexia e médico mandou eu voltar se tivesse qualquer dúvida, pois agora ele pode fazer cocô a qualquer hora e o primeiro sinal é não mexer. Meu preguiçoso dormia como um anjo até que o médico veio com uma buzina no ouvido dele e apertou sem dó (o que já tinha acontecido na primeira monitoragem da manhã, mas a buzina foi bem fraca e mesmo assim ele acordou; a segunda monitoragem foi ótima, ele estava mexendo bem). Gente, eu senti o menino pular de susto e juro que chorei de dó quando o médico saiu, mas sei que foi melhor, porque o médico disse que ele reagiu bem ao estímulo. Acho que foi o único jeito, porque eu fui pra lá exatamente porque mexi muito nele, sacudi e ele nem se manifestou, então, só no susto... Espero que nunca mais precisem fazer isso com ele, fiquei mal mesmo e me dá vontade de chorar só de lembrar... Imaginem quando forem furá-lo... Ah, claro, depois ele voltou a dormir, pode? Eu tinha avisado que se ele não acordasse o médico ia fazer isso, mas ele nem deu bola... Ai, tô triste até agora com isso, mas agora ele tá esperto, tá mexendo sempre, hehehe! Agora ele não é mais leonino (sorte minha!!!), só não quero que seja um virginiano muito tímido... (...)
Será que meu bebê ainda demora???"

(5 dias depois, nascia o Thierry. Se quiser saber como, senta que lá vem a história.)
Não mudou nada, né? :D

22 de agosto de 2011

Distraído, ele???

Ele: -Mãe, sabe qual meu apelido na capoeira? Distraído!
Eu: -Por que será, né, filho?!
Ele: -Mas eu não sou.......
Eu: -Ahan... tá... mas o professor falou alguma coisa da roupa pro evento de sábado?
Ele: -Ihhhh!... Esqueci o bilhete!!!

21 de agosto de 2011

Neurose? Não, obrigada! (parte 2)

Sério. De vez em quando vou navegando por um blog sobre maternidade aqui, outro ali, vou seguindo links... tem uns muito legais, mas tem outros com os quais acabo me irritando. Ou são bandeiras muito ferrenhas levantadas, ou são ideais muito radicais levados a ferro e fogo, ou é gente que simplesmente fala umas merdas que vou te contar! Preciso dizer: sou TÃO feliz levando a maternidade de forma natural, sem neuras, sem crises, sem extremo rigor, sem listinhas de "aqui em casa não pode" ou "meus filhos não fazem/ não podem/ não têm", com direito às minhas frustrações particulares, aos meus dias de mau humor e TPM, aos meus momentos de necessária introspecção. Tenho minhas convicções e sou coerente com todas elas, mas não me sinto mal quando resolvo mudar de ideia ou sair da linha de vez em quando. Nem quando faço algo que não segue à risca o que "especialistas" dizem. E tenho certeza absoluta que estou criando seres humanos saudáveis, sociáveis, independentes, educados, respeitosos, felizes e bem resolvidos. Já algumas loucas que vejo por aí, não tenho tanta certeza...

Já havia escrito sobre isso em abril. Mas vi tanta baboseira essa semana que resolvi escrever de novo. Tenho saco não!

UPDATE: Esse é o desabafo de alguém que está há quase 9 anos na "blogsfera maternal" e já viu "de um tudo". Mas vejo muito, mas muito mais estresse e neura hoje do que quando ganhei meu primeiro filho... E olha que eu conheci gente louca nesse mundo, hein?

20 de agosto de 2011

4 semanas

E então que vida de mãe que trabalha fora e quer fazer sozinha duas festas pro filho não é fácil, não. Hoje me dei conta que os próximos 4 finais de semana serão de pura correria - e provavelmente meus horários de almoço e noites durante a semana também serão. Este e o próximo com a festa na escola, e os dois seguintes com a nossa festa. Haja Tandrilax!!! Os convites pra festa da escola estão prontos, já no envelopinho, mas só mandarei lá pelo meio da semana. Hoje comprei o que faltava pras sacolinhas surpresa e pros kits lanche (que dorrrr no bolso!!!). Já fiz os wrappers pros CUPCAPES, como diz o Fá, e os adesivos das caixinhas. Falta recortar tudo, o que é a parte mais chatinha. Mas posso ir fazendo com calma durante a semana, vendo TV. É tudo bem simples, mas acho até que tá ficando legalzinho...

Convite
Topo da caixinha do kit
Pra vocês que não conhecem, ESSE é o tal do Kick Buttowski! Porque é claro, o menino quis usar o tema nas coisas pra escola também...

19 de agosto de 2011

O primeiro Red Velvet a gente nunca esquece!

E aí, como ontem foi meu aniversário, resolvi escrever sobre meu último experimento culinário: o melhor cupcake que já fiz, modéstia beeeem à parte. Senta que lá vem a história, porque 'cês sabem... Nesses meus 16 anos e meio (em cada perna), eu não aprendi a ser sucinta.

Finalzinho do mês passado uma colega que adora cupcakes me contou que tinha ido a um lugar que fazia bolinhos lindos e gostosos. Procurei o site e babei, o trabalho é realmente lindo. Mas, navegando um pouquinho, encontrei uma postagem onde a moça dizia receber várias mensagens de pessoas em dificuldade ou sem perspectiva e que algumas ela até gostava de ajudar. Mas, logo na 5ª linha, já dizia que algumas são "bastante invasivas" e pediam de cara as receitas, passo-a-passo. E que a essas só lhe restava lamentar, "porque pensam que anos de trabalho, investimento, empenho e também muitas frustrações serão passados de bandeja". Sinceramente, entendo que uma profissional que viva destas receitas não queira compartilhá-las, mas daí a deixar esta mensagem em seu blog achei, no mínimo, muito antipático. Me lembrei de culinaristas famosos de programas de TV ou blogueiros que sigo, todos tão bem-sucedidos e ao mesmo tempo generosos, como o atencioso Mauro Rebelo, a fofíssima Sam do "Fofurices", a sempre tão prestativa Cinara, ou minha amiga Marcela, quase um bebê no mundo bloguístico-culinário, mas tão talentosa e gentil, entre tantas outras que dividem seu conhecimento e dão dicas valiosas pra quem quer ganhar dinheiro ou apenas brincar de fazer suas receitas em casa. Como dizia a filósofa Ana Maria Braga, "quem divide, multiplica". Partindo deste princípio, fechei o blog da talentosa-porém-desagradável moça e não quis nem saber mais. Mas a colega me falou de um bolo vermelhinho que adorou. Eu tinha visto o nome "red velvet" pelo blog, mas de nariz torcido que eu estava, nem dei bola. Pensei que fosse um dos frutos dos anos de "trabalho, investimento, empenho e frustrações" da tal moça e eu nunca saberia do que se tratava. E 'cês sabem que adoro culinária, mas não sou nada chique e nem conheço coisas diferentes. Mas daí que tava vendo um episódio da minha nova paixão televisiva, "Drop Dead Diva" e ouvi o personagem dizer: "Hum... Red Velvet! My favorite!" Foi então que caiu a ficha. Fui perguntar ao mestre jogar no Google e de cara veio esta maravilhosa receita do Cinara's Place. Decidi que faria pro aniversário do Thierry pra combinar com a decoração, que será branca com vermelho e amarelo. Mas aí entra uma outra historinha. No aniversário do Fabrício do ano passado, eu estava meio cansada do meu bolo e comentei com a Keylla. Ela me passou a receita que usa e adora, mas a verdade é que meu bolo ficou de chorar: duro, seco, sem sabor. Ninguém comeu. E eu me prometi que nunca mais faria uma receita sem testar antes. E lá fui eu pra cozinha, munida de corante vermelho, cream cheese e muita, mas muita vontade mesmo de experimentar o danadinho. E, pela primeira vez na vida, fiz a receita exatamente como mandava, sem "colheres de mãe", sem "mais uma pitadinha", sem nada a mais ou a menos. Juro: até a faquinha no medidor eu passei pra colocar exatamente a quantidade pedida. E na primeira mordida entendemos porque o bichinho chama "veludo vermelho". Sem falsa modéstia: foi o melhor bolo que já fiz na vida! Bolo bonito, saboroso, macio e cobertura completamente diferente dos sabores aos quais estou acostumada. Às minhas amigas que não virão à festa do Thierry só posso dizer: faça. Mas faça com essa cobertura de cream cheese (meia receita de cobertura dá pra uma receita inteira de bolinhos). Você não vai se arrepender!

PS.: Reparem, na foto, como sou chique. Tenho até grade de resfriamento. Ou melhor: churrasqueira de resfriamento. Ha!

12 de agosto de 2011

Tô rosa chiclete!

Primeiro, Mari e Deia, obrigada pelo palpite no post anterior! Deia, sabe que eu nem tinha pensado em como é gostoso pras outras crianças aguardarem um dia de festa??? Então, eu já tinha decidido fazer o convitinho pro Thierry e já tinha até os dizeres mais ou menos na minha cabeça (que será algo do tipo "No dia 29/08 não traga lanche! Vamos comemorar meu 8º aniversário na escola, na hora do recreio). Tudo planejadinho e daí, quando coloquei no papel na tela não ficou como eu esperava e eu recorri ao bom e velho GUGOL pra ter ideias - porque eu não quero um convite como eu faria em casa, quero no estilo que eu escrevi aí, já que eu quero que ele sirva apenas para que as crianças não levem lanche, e não presente, como já expliquei. Não tem nada muito diferente, tudo muito normal, convites normais, muitos fofinhos, mas fora do que eu quero. Até que eu encontrei isso. Tô passada. Esse post vai até pro marcador "desabafo". E olha que eu não tô nem falando da falta de pontuação ou dos erros de português de outros modelos. Porque tem mais "obras-primas" como esta, claro!

11 de agosto de 2011

Faço ou não faço?

E então eu resolvi fuçar na net se encontrava modelos de kit festa escolar com as embalagens que eu vi. Claro que eu vi umas coisas lindas, com maletinhas/lancheiras duráveis e fiquei apaixonada, mas a mais barata que eu encontrei era quase R$3,00 (e não sei o tamanho). Nas minhas contas isso não encaixa (ou melhor, não encaixa na minha pão-durice), então procurei pelas descartáveis mesmo e confesso que fiquei encantada! Vou te falar, tem gente que tem coragem de vender umas coisas que dão medo, mas tem outras bem caprichadinhas! E daí tirei um monte de ideias. Vou comprar no sábado, ainda não sei se maletinha ou caixinha. Mas vou fazer um troço bonitinho.

Minha dúvida agora é outra. Eu tinha dito aqui que achava estranho crianças que levam convite pra uma festa onde todos vão estar de qualquer maneira. Pra mim sempre pareceu um pedido de presente e eu sou totalmente contra as crianças levarem presente pra festa na escola. Mas esses dias de pensamentos festísticos me dei conta que o convite talvez sirva apenas pras crianças não levarem lanche naquele dia. Ontem mandei um interrogatório algumas peguntas pra professora através do caderno de comunicados e uma delas foi se eu precisava mandar convite. A resposta foi que só se eu quisesse, mas caso contrário ela mandaria que anotassem na agenda. Ou seja, confirmou minha suspeita. E aí eu perguntei pro menino se ele queria convite. Morro de dó porque sinto que ele não gosta muito de dar opinião com medo de magoar a gente, ou dar trabalho, ou qualquer coisa que ele acaba não falando. Geralmente a resposta é "legal", quando apresento alguma ideia, ou "pode ser/tanto faz", quando peço pra escolher entre duas ou mais. Foi o que ele fez. Mas senti que ele quer. Então acho que vou fazer (ate porque adoro fazer, néam?). Se alguém tiver alguma coisa contra fale agora ou cale-se pra sempre.

7 de agosto de 2011

Preparar, apontar...

E daí que esse aniversário do Thierry é o que eu mais deixei pra última hora. Tá certo que ainda falta 1 mês pra festa que farei em casa e não vou inventar muita moda, mas faltam apenas 3 semanas pra comemoração na escola que será no dia 29 - porque 28 é um domingo. Como eu já contei, decidi fazer um mini-kit-festa em vez de mandar só o bolo. Será bem simplezinho, terá um cupcake, uns 4 docinhos, um saquinho tipo surpresa e talvez uma bebida individual (mais prático e fofinho do que mandar em litros, mas também mais caro) - ainda não sei se mando algo salgado. Mas é lógico que eu não vou fazer um amontoado de coisas. A princípio pensei em colocar cada coisa num descartável e juntar numa sacolinha, como já vi ele receber e de onde tirei a ideia. Mas há pouco tempo achei que ficaria bem bonitinho mandar numa caixinha de papelão (dessas de bolo) personalizada, tudo bonitinho e organizado. E ontem saí pra ver os preços. Tive algumas ideias legais, mas a caixa que eu mais gostei mesmo sai mais de 1 real por criança só em embalagens (não parece muito, mas multiplique por 30 e pense que vai tudo pro lixo em meia hora). Ao mesmo tempo que acho meio caro, penso que não vou gastar tanto com comida e decoração nas duas festas, então estou pendendo a "investir" um pouco nisso - na festa de casa não vou gastar muito, porque vou ter que fazer as coisas do tal Kick Buttowski, o que sai mais em conta, e o prato que eu vou servir também é bem barato: vatapá de frango (receita exclusiva de mamãe) com opção de linguiça ao forno pra quem não gostar do principal.

Eu parei de escrever esse post por alguns minutos e comecei a bolar um wrapper pros cupcakes. Acho que é um sinal do meu subconsciente que eu tenho muito o que fazer.

6 de agosto de 2011

Não sabe contar, cabeção???

Fabrício aparece com o cabelo mais desarrumado possível, dizendo que penteou. Eu digo que não tá nada arrumado, que precisa molhar, porque está grande demais e hoje vou levá-los para cortar. 
Thierry: Por que eu tenho que cortar o cabelo hoje?
Fabrício: Porque amanhã é dia 7! (ok, também não entendi)
Eu: Mas como vc sabe que amanhã é dia 7???
Fabrício: Ué! Porque depois do 6 vem o 7, ó: 1, 2, 3...
¬¬

3 de agosto de 2011

Sonho que se sonha só - ainda

Tá bom, tá bom... Devido ao grande número de [dois] pedidos insistentes, vou contar pra vocês qual é o meu sonho (tive que rir do seu comentário, Keylla!!!). Na verdade, não é nada demais e eu vou dizer mais porque preciso desabafar do que pela real importância dele. É bobagem...

Como [a maioria de] vocês sabem, sou moça criada no interiorrrrrr: nasci em Brasília - que, na época, também tinha um pouco cara de cidade do interior - mas quando eu tinha 12 anos nos mudamos de mala e cuia pra uma cidade de cerca de 70 mil habitantes, onde passei a adolescência e criei muitos vínculos. Aos 19 vim pra Sum Paulo fazer faculdade de Letras, voltava pra casa a cada 2 ou 3 semanas e esperava voltar definitivamente quando terminasse o curso. Mas no meio do caminho tinha uma pedra. Me apaixonei por ela, casei e tivemos 2 filhos lindos. E voltar pra terrinha passou a ser só um sonho distante, já que, além do marido não gostar muito da ideia, teríamos que conseguir DUAS vagas de transferência exatamente na nossa função (somos funcionários públicos, lembram?) ou passar no concurso de novo, duas coisas que seriam praticamente impossíveis, então nunca pensei nisso como um fato que pudesse se realizar. Depois que conseguimos uma escola excelente para as crianças, concorrida, gratuita e de qualidade, com oportunidades que eles não terão nem mesmo em escolas particulares, desisti de vez de sonhar em me mudar. Até que ontem eu recebi um e-mail (encaminhado a todos os funcionários) oferecendo a permuta de DUAS vagas exatamente na nossa função, exatamente na cidade onde eu cresci. E, por causa da escola das crianças, eu não posso me dar ao luxo de pensar em ir. Mais ou menos como ganhar na loteria e não encontrar o bilhete, saca? Nesse caso, a escolha de não encontrar o bilhete é minha e em nenhum momento eu me arrependo dela. Meus filhos são prioridade na minha vida. O que me machuca, me decepciona e me entristece é saber que a todo momento eu desejei isso sozinha, sem nenhum tipo de apoio, sem nenhum "talvez-quem-sabe-um-dia", sem a menor possibilidade de continuar sonhando junto, sem nenhum momento de porra-louquice de dizer "então vamos!". A frase não mudaria em nada minha decisão. Mas pelo menos eu saberia que tem alguém disposto a ficar comigo custe o que custar, como eu fiz 11 anos atrás.

2 de agosto de 2011

Sonho que se sonha só

Dizia Raul:

"Sonho que se sonha só/ É só um sonho que se sonha só/ Mas sonho que se sonha junto é realidade"

Eu tenho um sonho há muito tempo guardado, mas sempre foi "um sonho que se sonha só", pois o marido sempre foi redundantemente contra. Como era um sonho extremamente difícil de se realizar, fui guardando no cantinho e nem sonhava mais, então o fato dele não aceitar nem "doía". Com o tempo conseguimos que os meninos fossem para uma boa escola gratuita, o que impedia de vez meu sonho de se tornar realidade. Mas hoje o que eu jamais imaginei, aconteceu. Recebi um e-mail que acabava com a parte do "extrememente difícil de se realizar". Agora, o que dói é que ele está ali, esperando eu responder que quero. Mas - pelos meus filhos, só por eles - eu não posso. O e-mail que eu tanto sonhava veio com mais de 10 anos de antecedência. E meu sonho vai continuar sendo só um sonho que se sonha só.

Tem culpa eu?

Pense numa mãe culpada. Com certeza você está vendo minha linda carinha dentro da sua cabecinha. Pois é, o prêmio "mãe culpada" da semana vai pra mim. Senta que lá vem a história (dessa vez é - quase -  curtinha. Ha!).

Eu não sou muito de duvidar de filho ou de contestar tudo que eles dizem. Mas também não faço, das palavras deles, lei. Na verdade, me considero bem equilibrada nesse ponto e, se tem uma coisa que eu O-D-E-I-O é mãe que diz "meu filho não mente". Ah, vai se catar, minha senhora, porque criança (qualquer uma!) distorce uma história vez ou outra! Não precisa ser uma big mentira; pode ser um simples exagero ou uma pequena omissão - e ambas as coisas não são a absoluta verdade, portanto, uma mentira. Mas falar que não faz, é dose! Voltando aos meus, Thierry voltou da vó falando daquela dorzinha. Uma dorzinha esquisita, que só dá na hora de dormir ou de acordar, na orelha e não no ouvido, que passou com Paraqueimol, que não deu febre nem nada. Lógico que pensei que era algum tipo de preguicite de volta às aulas. Ontem de manhã quis ir ao médico e eu ia levar, mas resolvi dar dipirona antes. Na hora do almoço vi que tinha jogado bola a ponto de voltar mega suado, mas disse que ainda doía e marido deu remédio de novo antes da escola. À noite e hoje de manhã continuava doendo. Resolvi levar ao médico logo cedo - melhor pecar por excesso de zelo do que por negligência, né não? Até porque da última vez que o menino teve uma dorzinha "não é nada não" passou 5 dias internado. E não é que o pobrezinho tá com uma otite externa mesmo??? A médica disse que não costuma dar febre como a otite média (a mais comum em crianças pequenas), e que é a dor de ouvido que acomete os adultos na maioria das vezes. E que, ao contrário do que eu pensei, é sim uma dor importante e necessita ser tratada com antibiótico de uso tópico (pausa para a nova burocracia brasileira na venda controlada de antibióticos, que demorou mais que a consulta em si). Eu não imaginava nada disso! Claro que a mãe ficou cheia de remorso (tá, nem foi tanto assim porque a gente SABE quando a criança tá "sofrendo" de verdade, e ele não tava, néah?!), mas o garoto ficou SIACHANDO porque tava dizendo a verdade e a gente não botou tanta fé. Aí, na hora que eu desci do carro, veio: "mãe, não é muuuito contagioso, né?" Respondi: "Não é nem um pouco contagioso, filho. Pode esquecer, porque você vai pra escola sim.". Parece que um pouquinho de razão eu tinha...

1 de agosto de 2011

O primeiro dia do resto do ano

Thierry reclama de dor "na orelha", mas não vejo nada. Ele diz que o vô passou uma pomada e melhorou na hora. O vô me diz que passou Paraqueimol (sente a "gravidade" da coisa!) e eu faço o mesmo. A dor continua, sem febre nem nada, e ele quer MUITO ir ao médico (!!!). Alguém aí conhece um remédio bom pra "SÍNDROME PSICOSSOMÁTICA DE VOLTA ÀS AULAS"????? o.O

31 de julho de 2011

Achei!!!

Finalmente eu posso, depois de 15 dias, colocar na cama e dar beijo de boa noite nas minhas crias. Nunca tinha me dado conta do quanto isso é bom!!!!!!!! A gente realmente não dá o devido valor às pequenas coisas... ♥♥♥♥♥


Mas aí, quando os adultos continuam conversando, aparece uma pulga muito educadamente e diz: "Mãe, vcs podiam falar mais baixo que eu tô tentando dormir?". AMOOOO!!

27 de julho de 2011

E aí?

E aí que hoje eu me liguei que amanhã vai faltar apenas 1 mês pro aniversário do meu meninão e a gente não tinha nem decidido o tema da festa de casa* direito. Uns dias antes deles viajarem pedi que escolhesse, e ele falou de cara Kick Buttowski, que é o preferido dele. Como não vamos achar suporte para isso (porque não existe mesmo), pedi que ele escolhesse outro mais fácil e citei o Pokemon. Ele aceitou, gostou e ficou decidido. Mas aí fui ver... ah... quero não... não gosto de Pokemon... nem sei porque sugeri... Então eu pensei que a única coisa que eu compro no tema geralmente é o cartonado. E que na festa do Fafá ele ficou todo concentrado atrás da mesa. Usado por 3 horas, foi direto pro lixo. 13 reais literalmente pro lixo. Então, se eu fiz algumas decorações do Doki, que também não tem uma quantidade farta e acessível de "supplies", por que não fazer as de qualquer outro? Imagem na internet tem um monte. O problema é que eu vou ter que assistir aos desenhos pra me inteirar do assunto. E não são o tipo de desenho que eu gosto - aliás, não gosto muito de nenhum tipo de desenho. Ontem, quando liguei pra eles, disse que não queria fazer do Pokemon, falei pra escolher qualquer um e, novamente, ele foi direto no Kick Buttowski. E já foi falando: "Então, mãe, daí o bolo vc podia fazer um skate..." Essa foi a parte mais fofa. Senti que meu menino já está com quase 8 anos, escolhendo temas de meninos grandes e dando palpite na decoração. Acho que já perdi pro mundo...

* A festinha da escola já tá praticamente decidida, sem tema, só com coisinhas gostosas pra eles comerem, provavelmente em sacolinhas do tipo "kit festa". E não vou chamar nenhum amigo em casa, ano passado foi bem esquisito. E pra comer, na festa de casa, ainda estou pensando. Só uma [quase] certeza: será jantar. E aceito sugestões baratas e práticas. ;)

24 de julho de 2011

Será que tô esquecendo alguma coisa??? - Parte 7

E aí que mais de 10h30 da manhã, eu ainda meidormindo, o celular tocou. Era "ele", e dessa vez nem foi pra me sacanear. Conversamos bastante, acho que ele só ligou por ligar mesmo, porque não tinha assunto específico... Às vezes até ficava tudo meio mudo... rsss Me contou que tinha pedido pra vó me ligar mas o celular dela tá muito ruim, depois ela confirmou. Pode ser egoísta, mas fiquei feliz! Tava ficando deprimidinha, pensando que eu não fazia falta pra ninguém, que se eu morresse ninguém ia sentir saudade, blábláblá. Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu ou não se sentiria assim... 

Então, como hoje eu tô muito feliz, JURO, só vou chorar de saudade!!! :D

PS.: Lógico, Fafá só quis falar um minutinho. Pra fazer algum tipo de fofoca. Mas tudo bem. Tô feliz assim mesmo! :D

23 de julho de 2011

Será que tô esquecendo alguma coisa??? - Parte 6

Eu esperei a semana toda que eles sentissem minha falta e ligassem. Passei 3 dias sem ligar e nos falamos só pelo computador. Chorei, senti saudade, mas não liguei - também não quero ser aquelas mães chatas que TÊM que ligar todo santo dia. No sábado, quando o celular tocou, meu coração disparou. Eu sabia que eram eles. Marido atendeu (ainda bem que não era "o outro", hehehe), então eu entendi porque eles haviam ligado: SÓ pra contar, morrendo de rir, que estavam almoçando no restaurante que eu estou morreeeendo de vontade, mas que nunca encontro aberto quando vou pra lá. Tá bom, seus sacaninhas! ¬¬

19 de julho de 2011

Será que tô esquecendo alguma coisa??? - Parte 5

Olha... Se eu esqueci alguma coisa, como diz o título, acabei de encontrar ali no MSN...

Três tesouros...


... e o miquinho aparecido!...



Coisiquinhas mais lindas da minha vida!!!!!!

Será que tô esquecendo alguma coisa??? - Parte 4

Essa é só pra deixar a "tia Mari" com invejinha:

Ontem à noite, óbvio, liguei pra dar boa noite pros meus pimpolhinhos. Meu irmão atendeu, pediu que eu esperasse porque os meninos estavam escovando os dentes, mas já foi avisando que o Henry não quis nem parar de brincar pra falar com a mãe, então provavelemente os meus também não iam querer. Já ouvi o Thi gritando que queria falar, conversamos um pouco (eu avisei que hoje mandaria uma foto pra ele pelo correio e ele ficou todo-todo!) e ele disse: "peraí que o Henry quer falar". E falou comigo um tempão (2 minutos, que pra ele é muito). Hahahaha! 

PS.: À tarde ela havia me contado, pelo MSN, que quando disse que o amava, ele respondeu: "Também te amo. E a tia Lê e o tio Ne também!". Me derreti, né? Sério. Eu vou morder!!!

PS2: Hoje marido levou as cartas ao correio. Mandei fotos e uma "cartinha" pra cada um dos 3. Agora é só esperar chegar...

18 de julho de 2011

Será que tô esquecendo alguma coisa??? - Parte 3

Enquanto isso, no Facebook...


É. Precisa de mãe pra nada.

Será que tô esquecendo alguma coisa??? - Parte 2

11 da noite, ligo na casa da mãe pra avisar que cheguei. Atende uma voz conhecida já dizendo "oi, mãe". Pergunto se alguém chorou de saudade de mim e ele responde, rindo, que não. Faço um drama: "mas ninguééémmm me ama, ninguééémmm sentiu saudadeee!!!". E ele diz: "A gente sentiu, mãe. Mas não precisa chorar por isso, né?".

Filhos independentes. Humpf!

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PS.: Sim, eu tô curtindo. Ontem fiquei meio tristinha, sentindo que faltou alguma coisa (ou "alguéns"). Mas eu sempre soube que eles estão felizes. Só confirmei isso quando ouvi a vozinha dele.

PS2.: O Fá já tava dormindo, capotou no sofá mesmo. Ainda bem que é peso pena.

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UPDATE:
Acabei de ligar lá de novo. Fabrício me disse, na maior cara de pau, que não chorou de saudade. Já o Thierry não conseguiu dormir direito, quis dormir na cama que eu estava dormindo e disse pra minha mãe que "se tivesse uma foto minha na mochila" dormiria melhor (porque o Henry tinha levado uma foto dos pais na mochila). Claro. Chorei de novo...

17 de julho de 2011

Será que tô esquecendo alguma coisa???

Eu sei que meu bloguinho anda abandonadinho... e eu tenho tanta coisa pra contar... tanta coisa boa que aconteceu nesses últimos dias (né, Déia? :D )... Mas não vou contar agora não, estou na estrada e fico enjoada se leio ou escrevo por muito tempo. Saí há pouco da casa da mamãe e, como previsto, minhas crianças (as três, incluindo o sobrinho-afilhado) ficaram por lá. Eu já vinha conversando com os meus havia mais de um mês, falando que eles ficariam e eu não, e em nenhum momento eles esboçaram reação contrária; em vez disso, sempre se mostraram independentes e que não estavam nem aí se eu ia ficar ou não. E eu, feliz da vida que teria uns dias pra descansar da "função" de mãe. Sei que nem todo mundo entende o que isso significa, mas eu tava precisando de um tempo pra mim, sem ter que me preocupar com horários de banho, de comida, de escola e de dormir; com roupa limpa e passada, com lição de casa, com alimentação adequada e nutritiva, com o mínimo de atenção e brincadeiras; pra eu poder dormir até mais tarde, tirar um cochilo após o almoço nas minhas férias ou passar os 3 próximos dias largada na cama assistindo minhas séries preferidas sem dor na consciência; pra eu não ter que assistir Backyardigans ou Patati Patatá, pra poder sair mais tarde pro trabalho e depois ir direto pra casa e chegar mais cedo; e pra algumas outras coisas que eu não vou falar aqui porque este é um blog de família. Enfim, passei o dia brincando com eles que iríamos arrumar as malas pra vir embora. E todos dizendo que não. Eles permaneceram firmes e fortes até na hora de despedir, me abraçaram, beijaram, disseram que me amavam e que iam sentir saudade, felizes da vida. Só o Henry ameaçou ficar amuadinho quando eu comecei, de fato, a arrumar a mala, pediu pra ir embora, mas dissemos que eu não ia passar na cidade onde ele mora (que, aqui entre nós, é passagem obrigatória pra mim, hahaha), mas logo foram tomar banho de banheira e ele se distraiu - e, na hora que eu saí, ele gritou da banheira "te amo!". Fala se não é um lindo!?  Claro, quem não ficou firme e forte fui eu, que me emocionei quando o Thi me abraçou e disse que "ia sentir muuuuito minha falta", e em seguida o Fá fez o mesmo. Não teve jeito. Saí de lá com o coração apertado, com marido quase me puxando, mas feliz, porque sei que eles estarão felizes e bem cuidados (e levarão menos broncas, hahaha).

6 de julho de 2011

"Tia" é a PQP... ou não!!!

Eu carreguei 9 meses. Eu pari. Eu passei 3 dias internada e ganhei um corte de quase 15cm na barriga. Eu dei meu peito 6 a 8 vezes por dia durante 5 meses e mais outras tantas vezes até ele fazer 1 ano. Daí chego na vó pra vê-los e a primeira coisa que ele me fala começa com "Tia..." ¬¬

Explicando:
Os dois anjinhos estão na casa da minha sogra hoje. Thierry porque já está de férias desde sábado, Fabrício porque vê o irmão ficando todo dia e faz aqueeeela cara de cachorro perdido porque não pode ficar também. Mas hoje dava. Às 11h marido me liga dizendo que a cunhada ligou porque os meninos tinham se machucado: Fabrício bateu o dente na perna do Thierry e estavam os dois sangrando, Fabrício chorando quase sem parar. Dois minutos depois, quando eu já tinha perguntado pra chefe se podia ir, ele liga de volta dizendo que a sogra ligou e falou que não era pra se preocupar, que a cunhada que é "desesperada". Tentei ficar calma, mas acabei dando um pulo lá na hora do almoço. Thierry estava com um cortinho de nada (certinho a marca dos dentinhos do Fá, rs) e um inchadinho no local. Fabrício ainda estava com o dente da frente envolto em um fiozinho de sangue seco, não podia nem encostar. Mas estavam bem. Amuadinhos, mas bem. Estavam começando a querer brincar - depois a tia me contou que Fabrício já estava até cutucando o Thierry um pouco antes. Na hora de vir embora, Fabrício me abraçou e disse que queria vir comigo. Respondi que comigo não dava, porque eu ainda tinha que trabalhar. Perguntei se queria ir pra creche, ele aceitou, mas voltou atrás. E, através do vidro, ficou me olhando sair com a maior cara de cachorro que caiu da mudança. Entrei no carro com lágrimas nos olhos e ele ficou debruçadinho na janela, sem esboçar reação. Sei que é chantagem emocional da mais pura e simples. Mas não tem como não sair de coração partido... ♥

Quanto ao "tia", já estou acostumada. Sempre que eles ficam por lá voltam assim, principalmente o Thierry. Mas ainda é melhor que quando me chamam de vó, né? ;)

4 de julho de 2011

Tia Lê, again! :)

Sexta recebi uma notícia totalmente inesperada, mas que me deixou muito feliz. Vou ser titia de novo! A namorada do meu irmão está grávida e dá pra perceber como os dois estão felizes! Eu já estava achando que não ia mais sentir cheiro de bebê novo tão cedo, mas aí veio a surpresa. Nossa, que alegria! Minha mãe está toda feliz, afinal terá um netinho do "filho preferido" dela... Hahaha, brincadeira, mãe!!! Mas parece que finalmente ela terá um netinho por perto, pra ela poder cheirar, beijar e estragar quando e quanto quiser. Por isso, pra ela ir se acostumando, semana que vem estarei por lá e vou deixar duas encomendas que ela pode devolver quando quiser: no final de semana seguinte, em agosto, em dezembro... aliás, se não quiser, nem precisa devolver! Hahaha! Pobrezinhas das minhas crias! Eu fico brincando, mas outro dia fui pensar em ficar 2 semanas sem eles (acho que é mais ou menos o tempo que ficarão por lá, se a vó aguentar), deu um apertinho no peito... Tô adorando pensar que vou ficar 3 dias das minhas férias sozinha, de pernas pro ar, sem me preocupar se alguém tá com fome ou se quer brincar, mas já tô vendo que sou eu quem vai chorar quando não tiver em quem dar beijinho de boa noite, cobrir com carinho e desejar que "durma com Deus". Vou sentir falta até de gritar "volta pra sua cama" ou "se levantar eu não vou cobrir de novo", rs. Mas sei que é bom pra todo mundo: pra mim, que descanso; pra vó, que curte os netos; mas principalmente pra eles mesmos que vão curtir a vó, que vão se divertir, que vão se sentir "independentes" por estarem viajando sem os pais - será a primeira vez do Fá por mais de 1 noite. Acho que esses dias vão ser muito importantes pro desenvolvimento deles no geral. E ainda vão poder voltar pra escola com histórias pra contar sobre as férias! Melhor que 10 dias trancados no apErtamento...

13 de junho de 2011

Tô viva!

Sério mesmo que eu posso sentar e calmamente escrever um post pro meu querido e abandonado blog??? Ou será que vou assistir outro episódio de One Tree Hill??? Bom, acho que quero fazer as duas coisas, já que as duas últimas semanas, especialmente os 4 últimos dias, foram de correria total. Tô querendo saber se alguém anotou a placa do caminhão que me atropelou...
  
A festa do Fá foi ótima, saiu (quase) tudo como esperado, todo mundo parece ter adorado a ideia do macarrão aos 9 molhos. Os dois molhos que eu tinha ficado em dúvida e foram incluídos quase na última hora (achei calabresa e frango ao molho branco muito "xinfrim", substituí por Pesto e Molho à matriciana) foram os mais elogiados - e os que eu mais comi também, rs. Os outros foram sugo, bolonhesa, atum, bechamel, quatro queijos, alho & óleo e ervas. A maioria eu nem provei! As massas, segundo o Fabrício, eram nhoque, espaguete e "penes", hahaha! Claro que, como sempre, sobraram quilos de macarrão - 7, pra ser mais exata. E 6 de nhoque, mas esse é culpa da minha mãe e eu tô muito "triste" por isso, rs. Preciso ainda fazer uma conta básica do que foi utilizado, porque provavelmente farei isso outras vezes, mas acho que é financeiramente mais viável - pelo menos pra mim, que prefiro gastar um pouco mais no vale alimentação do que usar do dinheiro contado do mês. Pra ter uma ideia, eu comprei mais ou menos 1,8kg de carne moída, mas não deve ter ido nem 1/2 kg!!! No geral, as pessoas comeram muito menos do que eu imaginei... Mas, em compensação, acho que também gostaram muito mais do que eu imaginei! Não fiz mesmo docinhos, só cupcake e mini-cupcake, mousse de maracujá e "copinho Ferrero Rocher", que era Nutella (tava muuuito barata, hohoho) com avelã, ou seja, trabalho mesmo só o de colocar no copinho (daqueles de 10ml, porque... né?). E o bolo, que eu finalmente acertei, mesmo a cobertura tendo passado longe da que imaginei - mas eu consegui fazer o Doki de chocolate, êêêêê!!!!! Enfim, tudo maravilha, o gazebo montado (foi uma novela), o frio que deu uma trégua, crianças se divertindo, pessoas que eu amo, convidados maravilhosos daqueles que a gente não convida só por educação (e veio quase todo mundo que a gente esperava!), eu quebrando o pau com marido a madrugada inteira e fazendo as pazes depois (não brigar é bom, mas fazer as pazes é muito melhor!!! Mas pula essa parte que esse é um blog de família, kkkkkkkk)... Sem contar meu presente de dia dos namorados ma-ra-vi-lho-so que veio na sexta enquanto eu fazia o bolo, exatamente como foi no aniversário do Thi. Se eu não tivesse gostado tanto deles (um celular e um netbook), teria quebrado na cabeça dele!!! :D


Primos, no final da festa!

Tivemos um pequeno probleminha na hora de dar o primeiro pedaço de bolo. Quando eu perguntei pra quem ele daria (expliquei que a gente dá o primeiro pedaço pra alguém de quem gosta muito), ele disse que seria pra Noemi, a prima que é só um mês mais velha que ele, que se adoram, que nunca se vêem. Na hora de entregar, ele mudou de ideia e disse "Não, não! Pro Henry!", o primo que é só 6 meses mais velho, que também se adoram e que também quase não se vêem. Quando olhei pra Noemi, vi a carinha de decepção dela. E agora? A saída foi cortar dois "primeiros pedaços" e entregar quase ao mesmo tempo. Depois vieram vários outros "primeiros pedaços". Nenhum deles foi pra mim, pro pai ou pro irmão... :(

1 de junho de 2011

Semana que vem? Hein?

Eu tenho a impressão que o ano está pulando dias. Talvez semanas. Quem sabe até meses. Parece que foi ontem que eu disse que ia começar a trabalhar na festa do Fabrício. Fato é que o próximo final de semana é o último antes dela, eu estou exausta, sem pique pra nada e a única coisa que está pronta é o convite - e não foi nem entregue. E, não parece, mas eu ainda tenho tanta, mas tanta coisa planejada pra fazer que CER-TE-ZA que não vou conseguir fazer nem metade. Acho que vou ter que modificar a maioria delas, sem contar o que eu não tinha nem chegado ao nível de "planejamento", como os centros de mesa que acho que nem vão mais rolar. Vou ter que simplificar tudo - por exemplo, não farei docinhos, que sempre faço antes e congelo, porque sempre sobra muito. Como será jantar, farei "doces menos doces" em copinhos, como mousse de maracujá ou copinho de abacaxi (bolacha maizena, brigadeiro branco e um pedacinho de abacaxi; fiz uma vez, foi ótimo!). {Nota mental para um próximo post: trazer a foto e comentar sobre o presente que fiz no final de semana} Talvez até faça um pouco de brigadeiro pras crianças (são 10, pelas minhas contas), mas nada exagerado como sempre acaba sendo, nada que 1 lata de leite condensado não resolva. Ontem comecei a fazer a lembrancinha das crianças, um livrinho de atividades. Não cheguei nem na metade, mas acho que vai dar tempo e vai ficar legal... Então bora parar de bloggar e colocar a mão na massa, né?

Madame-louca, a missão!

E então sábado teve reunião na escola do menino maior. E eu não vim aqui comentar as notas dele (que são ótimas, por sinal. Orgulho²!!!!). Vim comentar que no meio da reunião surgiu o assunto mais temido pela maiora dos pais: sexo, namoro, beijo e cia ltda. Gente, é ÓBVIO que essas crianças estão numa fase de descoberta, onde tudo é curioso, novo, diferente!!! Eu até hoje acho meio "estranho" uma pessoa ter outra pessoa crescendo dentro dela, confesso. Imagine então uma criança de 6 ou 7 anos que não faz a menor ideia de como ela chegou lá! Eles também estão descobrindo o outro, percebendo que a sexualidade faz parte de nós, crianças nessa idade começam a "gostar" umas das outras e nem sequer têm muita ideia de como ou porque isso acontece. Mas acontece! E uma mãe levantou a mão dizendo que o filho tinha dito que ia "transar" com uma menina. Ela ficou horrorizada, disse que é "travada" e não consegue falar com ele sobre "esses assuntos" (e, convenhamos, quem de nós, mães-mortais-não-profissionais-da-infância-ou-da-psicologia consegue com facilidade???). Já tremendo, perguntou ao menino o que a palavra significava, e ele respondeu que é quando o pai senta do lado da mãe no sofá e beija na testa dela (???), ou algo parecido. Ela respondeu que era isso mesmo, é tudo lindo e eles foram felizes para sempre (isso depois de contar que, quando o filho perguntou de onde vêm os bebês, ela disse que era "do amor do papai e da mamãe" e mudou de assunto). Mas ela queria, na verdade, saber se já surgiu o assunto nas rodas de conversa que eles fazem diariamente. A resposta foi que não surgiu, mas, se surgir, elas não vão mentir. Eu levantei minha mãozinha e disse que acredito que eles não têm muita ideia do que está acontecendo - citei o caso do Thierry, cujo amigo foi perguntar se ele queria namorar com uma outra menina, e namorar seria só tomar lanche junto, conversar, etc. Eu acho que somos nós que supervalorizamos a situação, que tiramos conclusões baseadas na nossa vivência e que eles ainda não têm muita noção do que as coisas significam. E acho que nós não devemos sonegar a informação, senão eles ficarão mais curiosos ainda! Mentir, então, nem pensar! Afinal, a sexualidade faz parte de todos nós, é uma coisa normal e saudável, não acho que tem nada de "feio" ou "pecado" nisso (mas né? Não vamos abusar e vulgarizar!). E eu prefiro que ele saiba a verdade por mim, de maneira clara e correta, mesmo que eu fique nervosa e gagueje, o que é normal. Alguns comentários depois (e era a parte que eu mais queria contar), levanta uma mãe lááá no fundão, esbravejando. Adivinhem quem era... Quem? Quem? Quem? Sim, madame fura-fila!!! Com cara de poucos amigos, ela conta que a filha chegou em casa cantando "umas músicas horrorosas", uma que dizia que "não-sei-quem era biba" e outra que "falava um palavrão mesmo, terminava com C-U" e que ela QUERIA SABER onde é que a filha está aprendendo essas coisas, porque pra criança repetir "tem que ouvir muuuitas vezes". A professora, muito fofa e educada, respondeu sem-graça que "na sala de aula é que não é", e que "a escola não é Deus", não dá pra tomar conta de todas as crianças o tempo todo (vale lembrar que eles têm horário de recreio e só passam 4h e meia ali!). Eu SIDIVIRTO! Me deu uma vontade louca de levantar e gritar "SE LIGA, MINHA FILHA!!!!", mas só disse que a música chegou em casa também (é o "Baby", do Justin Bieber, que virou algo do tipo "vou te contar que o Justin é biba, biba, biba, oh!"), eu perguntei se ele sabia o que era biba, ele disse que sim, que era "gay", eu perguntei o que é gay e ele disse que é "um homem que gosta de outro homem". Eu confirmei, disse que é isso mesmo, que existe, mas que não é legal ficar cantando esse tipo de música. Pronto, sem polêmica, sem aguçar a curiosidade, sem falso puritanismo. Outra mãe confirmou que crianças não precisam de muita repetição pra "pegar" esse tipo de besteirol. Saí de lá indignada com a arrogância e a prepotência com que ela perguntou "onde é que a filha está aprendendo essas coisas", como se fosse a professora a ensinar na sala de aula. Vai ver ela está aprendendo na mesma escola onde está aprendendo que furar fila é perfeitamente normal, dona!

31 de maio de 2011

Oh, dúvida cruel!

- Thierry, papai e mamãe vão se separar. Com quem vc vai morar: aqui em casa comigo ou com o papai, na casa da vó?
- Hum... aqui!
Eu, já rindo pro marido com cara de "tá vendo?", ele completa:
- Também, né? Lá na vó não tem TVA (tv por assinatura)!...
¬¬

Ainda bem que era brincadeira, mas pelo menos agora eu sei quanto estamos valendo...

26 de maio de 2011

Madame fura-fila - o retorno

Incrível que a história de ontem tenha se repetido novamente hoje, exatamente no mesmo local, exatamente com os mesmos personagens. Dessa vez a madame-mãe (termo legitimamente roubado da Simone), carregando apenas duas das crianças (só uma é dela), se superou: entrou na nossa frente com sua linda cara de bunda, colocou dois pratos numa bandeja, esperou calmamente que a primeira senhora lhe servisse de arroz e feijão, que a segunda senhora lhe servisse de frango e berinjela, pegou o prato da salada, voltou para pegar os talheres, colocou na bandeja e, quando pensávamos que a graciosa pessoa já estava de saída, a madame volta para pegar uma outra bandeja, por cima do meu menino - que já estava com o prato dele na bandeja, pronto pra começar a ser servido - com um ar impaciente de "vocês estão me atrapalhando". Falei em alto e bom som: "Calma, filho! Tem fila, a gente tem que respeitar as pessoas que estão na fila!". Madame fura-fila nem se atreveu a olhar pro lado e, naquele momento, eu já estava pronta pra dar a primeira resposta atravessada que me viesse à cabeça. Coincidência demais esses segundos em que estávamos no mesmo lugar, e eu espero sinceramente que não aconteça de novo. Mentira, tudo mentira. Eu quero sim que aconteça de novo, quero muito. Porque farei questão de dizer que ela VAI TER QUE ESPERAR, já que meu filho e a dela vão pro mesmo lugar, pra entrar no mesmo horário, então temos a mesma pressa. Se ela não faz questão de ensinar pra filha dela que é errado passar na frente das pessoas que estão esperando há 20 minutos, eu faço sim questão de ensinar ao meu que é errado deixar qualquer zé-mané tentar tratá-lo como idiota.

P.S.: Essa "senhora" é a mesma que, ano passado, levantou a mão na reunião de pais e questionou se os livros da biblioteca eram adequados para a idade deles, porque ela e o pai não tiveram coragem de ler um livro de educação sexual que a menina levou pra casa. A biblioteca da escola tem uma parte "exclusiva" para o Fundamental I, que é uma graça: colorida, enfeitada, as estantes são adequadas à altura deles, há mesinhas, "puffs", os livros (adequados à faixa etária) são separados por assunto, há espaço para contação de história E contadora de história profissional, etc. Os livros de educação sexual são bem "realísticos", com ilustrações e  linguagem muito clara. Fiquei um pouco chocada vendo, mas sim, eles são adequados; nós é que talvez ainda não estejamos preparados para dizer a verdade a nossos "bebês". Marido trabalhou alguns meses lá e disse que algumas crianças (principalmente as meninas, que se interessam mais pelo assunto) até sabem de cór quais páginas estão faltando em alguns exemplares, como "a do homem em cima da mulher" ou "a da galinha botando ovo". Pra mim também não é fácil falar sobre o assunto, mas eu sou sincera quando ele (raramente) me pergunta. Mas provavelmente a madame fura-fila ainda conta a história da sementinha ou da cegonha pra filha. E, se a menina não vai aprender em casa nem a respeitar a fila, imaginem onde ela vai aprender sobre sexo.

P.S.2: Thierry, agora à tarde, quando entrei no carro para vir embora:
-Mãe, quem faz as leis?
-Depende... Os vereadores ou os deputados, blablabla...
-Então eu quero ser um desses...
-Mas que lei você quer criar?
-Uma lei pra ter uma fila de criança e outra de adulto no bandejão. Assim ninguém ia entrar na frente dos outros.

Parece que pelo menos ALGUÉM entendeu, né, "dona"?

25 de maio de 2011

Sou mais bonita que você. Posso passar na sua frente?

Eu detesto gente que fura fila. Gente que tem sempre um "motivo" pra passar na frente, uma desculpa pra ter mais pressa que os outros, mais razões para não ficar esperando ou que simplesmente quer mostrar que é mais "esperto". Pode ser no supermercado, no restaurante ou no trânsito. Sabe aquela pessoa que, do lado do caixa rápido do supermercado, te pergunta: "Eu só tenho isso... posso passar na sua frente?"? Então. E obviamente não tô falando de casos específicos como idosos, deficientes, gestantes e pessoas com criança de colo - mesmo  achando que "gravidez não é doença", muitas vezes usufruí do direito de utilizar o caixa preferencial porque acho justo. Tô falando de pessoas normais, saudáveis, crianças de 6 ou 7 anos que passam o dia inteiro correndo e pulando em suas atividades, mas cujas mães acham que uma fila de 20 minutos é "demais pra uma criança".  O fato é que o filho mais velho tem uma bolsa para almoçar e, como é barato, nós comemos junto. As filas são realmente muito grandes, mas andam rápido (hoje, que estava muito longa, demoramos pouco mais de 20 minutos). Eu faço questão de esperar na fila normalmente, mesmo sabendo que alguns amigos dele (da mesma sala, inclusive), que têm a mesma bolsa, sempre foram direto para a catraca para pegar uma outra fila de, no máximo, 2 ou 3 minutos. Eu já achava muito chato, mas hoje a situação me incomodou profundamente - e não só porque essas crianças falam alto, correm, abraçam ou ficam pegando no menino enquanto o coitado está lá tentando equilibrar sua bandeja com um prato cheio de comida e outro de salada. Nós já tínhamos passado quase 20 minutos na fila, a catraca, a outra fila e éramos os próximos a pegar a bandeja. Então, por trás da outra fila, vem uma das mães "empurrando" as 4 crianças e colocando as bandejas no apoio, na nossa frente. Assim, sem "licença", sem cerimônia, sem nada! Porra!!! Mas por que diabos você tem mais pressa que eu, se nossos filhos entram na mesma escola, no mesmo horário? Por que diabos você tem mais pressa que qualquer outra pessoa que está ali e precisa voltar rápido para seu trabalho ou sua aula? Por que diabos o seu filho tem mais motivos que o meu para não ficar em pé na fila? Não, não é porque a "moça" da catraca deixa alguns passarem que eu vou fazer o mesmo! Não, se eu acho que está errado! Já deixei bem claro pro menino que não acho legal e nem justo com as outras dezenas de pessoas que também estão esperando. Parece que ele entendeu o recado, porque também não acha. Naquele momento faltavam exatos 50 minutos pra tocar o sinal da escola. O mesmo sinal que ia tocar pro meu. E, dali até a escola, são cerca de 8 a 9 minutos de caminhada, 12, no máximo, se você for bem calmamente. Marido e eu fazemos o mesmo caminho todos os dias: ele, com o menino, pra ir e voltar do almoço, eu pra encontrá-lo à tarde. E não era o caso de estarem atrasados - até acho que estavam. Mas isso acontece todos os dias! Parece que nunca vai deixar de ser batido, porque é bem verdade que educação, respeito e cidadania começam em casa. Ou na fila do bandejão.