Site Meter Três e eu: 2010

31 de dezembro de 2010

Última pérola do ano

Enquanto eu arrumava a mesa para a ceia, faltando 15 minutos para o Ano Novo, Thierry jogava no computador e me perguntou o que é "username". Antes que eu pudesse responder, ele disse: "Ah, já sei, lembrei. 'Iuserneime', 'iusiorneime', 'qual o seu nome?', não é?". Caí na gargalhada e tive que postar. Muito fofo!!!

A menos de 10 minutos de 2011. Feliz Ano Novo!!!

A idade chegando...

[5 minutos depois....]

Assim que cliquei em "publicar postagem" no post anterior, subi para colocar um miojo no fogo pros meninos. Quando terminei de descer 4 degraus, levei um capote, quase de cara no chão. Em vez do esmalte amarelinho que saí especialmente pra comprar (neeeeem quis copiar a Keylla, kkkkk), porque tô precisando de dinheiro, acho que vou passar uns 3 tons de roxo, só pra combinar com meu joelho... Ainda bem que foi só um ralado. Pior seria quebrar o pé e ter que ir pro hospital com essa perna de quem depilou há uma semana. Pelo menos o gesso combinaria com minha roupa.
[UPDATE: Algum tempo depois de publicar este, percebi que o Fabrício (provavelmente ele) havia escrito letras e apagado uma parte do post anterior, que estava sendo editado... Eu mereço, mesmo...] 
*************

Pelo jeito, na passagem de ano seremos só nós, minha mãe e meu "pai emprestado", já que um irmão foi acampar e o outro passará na casa da namorada. Pensei em ir pra casa, tenho vontade de ver os fogos de lá, já que da minha varanda a visão é uma delícia. Mas nós somos folgados e fomos ficando, ficando... e gosto tanto de estar aqui que resolvi esperar até terça para ir embora - já que quarta é aniversário do maridinho. Se meu joelho colaborar, daqui a pouco subo para fazer rabanadas, minha comida preferida de Natal e Ano Novo. Antes vou lá escolher meu esmalte. Tem algum que seja para evitar estabacos de pessoas com certa idade???

Aberto para balanço

Esse é provavelmente o final de ano em que estou mais assídua com o blog - a quantidade de posts e de ócio são inversamente proporcionais às coisas que podem ser feitas na cidade (que eu adoro, não estou reclamando, não!!!). E resolvi fazer um balanço dele. Se ontem foi a retrospectiva da Globo, hoje é a minha vezhttkamt (UPDATE: será que alguém de 3 anos mexeu aqui depois que eu digitei????).

2010 não foi um ano marcante. O que não é necessariamente ruim, pois significa que nada de muito importante aconteceu; nada de muito bom, mas também nada de muito ruim. Prefiro assim.
  • Meu time não ganhou nada no ano do Centenário, mas nos encheu de orgulho em muitos momentos. E a torcida provou que pode não ser a maior, mas é a melhor e mais FIEL, capaz de fazer uma festa como ninguém mais.
  • O Brasil não foi hexa e deu até uma certa vergonha da derrota, mas isso todo mundo já sabia.
  • Meu candidato não foi eleito presidente, mas outro foi eleito governador em 1º turno. Na verdade, não sei se isso é tão bom assim. Mas prova que não sou louca (pelo menos sozinha).
  • Minha banda preferida não voltou a fazer show e provavemente não voltará, mas consegui ver meu grande ídolo de perto mais uma vez.
  • Comemorei 10 anos ao lado do homem da minha vida, pai amoroso dos meus filhos, companheiro  fiel, melhor amigo, cúmplice, leal, companheiro e único.
  • Meu filho mais velho foi para uma escola nova, excelente e gratuita, com muitos amigos velhos e outros tantos novos. Descobriu coisas sobre si mesmo, sobre os outros, sobre crianças do mundo. Aprendeu e ajudou amigos a aprenderem. Melhorou sua leitura a ponto de ser elogiado por uma Profª Dra. da Faculdade de Educação da USP.
  • Meu filho mais novo continua na mesma creche que se supera a cada ano em qualidade. Aprendeu as letras e os números, descobriu muito sobre borboletas, sobre horta, sobre músicos, sobre o tempo e o espaço, sobre os adultos já terem sido crianças. Foi constantemente elogiado por sua simpatia, espontaneidade, interesse e, principalmente, pela musicalidade que possui e impressiona.
  • Meu "quase-pré-adolescente" começou a usar óculos; meu "recém-ex-bebê" deixou de usar fralda e chupeta.
  • Descobri meu lado "menina" que eu nunca tinha percebido e que me fez bem demais.
  • Redescobri o prazer de "blogar", um prazer que eu havia perdido há algum tempo. E percebi que não preciso de um público para quem escrever. São apenas minhas memórias e pensamentos.
  • Pela primeira vez convidamos amigos da escola pro aniversário do Thierry e a festa foi um sucesso.
  • Minha avó ficou doente e nos deu um belo susto, mas saiu dessa e está bem, agora.
  • Meu trabalho continua tranquilo e não tem mais o clima pesado que tinha no ano passado.
  • Enfrentamos mais uma longa greve cheia de pressão e represálias que não nos deu praticamente nada.
  • Resolvi me calar em alguns momentos e falar em outros. Não me arrependo de nenhum deles, nem mesmo do único que teve resultado negativo.
  • Dei um "chilique virtual" com a vizinha de baixo que reclamava de barulho a qualquer hora (mesmo quando não estávamos em casa), e desde então não houve mais reclamação.
  • Rompi relações com alguém que cansou minha beleza e já estava me fazendo mal de tanto tentar provar que era melhor que eu em tudo.
  • Descobri o que uma pessoa por quem eu nutria o mais profundo afeto e amor realmente pensava a meu respeito, mas nunca teve coragem de falar.
  • Descobri, ainda, que pessoas são capazes de fazer acusações levianas, julgamentos precipitados e depois fazer exatamente aquilo que tanto criticaram e condenaram, porém de maneira muito mais deplorável.
  • Aprendi que podemos nos arrepender e pedir desculpas, mas que podemos também nos arrepender POR pedir desculpas.
  • Estreitei relações com uma amiga a quem eu já adorava e que se acha maluca por sermos tão amigas sem nunca termos nos visto. Mal sabe ela que eu nem acho tão maluquice assim e talvez isso seja a verdadeira maluquice.
  • Depois de um longo e tenebroso inverno sem contato, uma das minhas amigas mais queridas voltou pra vida virtual e me trouxe de volta uma alegria que estava faltando.
  • Comecei uma dieta junto com a amiga, mas também parei junto com ela. Emagreci pouco e já devo ter engordado de novo só esses dias na casa da minha mãe. Mas foi uma boa experiência que quero continuar.
  • Tive "febre" de Twitter, "febre" de FarmVille, "febre" de Mafia Wars, mas felizmente todas passaram. Infelizmente apareceu o CityVille.
Não foi um ano de fatos marcantes ou "pra ficar na memória". Mas foi mais um ano importante e com acontecimentos únicos. Somando as coisas boas e ruins, o saldo é extremamente positivo. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Não vou fazer promessas pro Ano Novo. Não acho que faça diferença fazermos o que achamos certo em janeiro ou em dezembro. Tento acertar o ano todo. Nem sempre é possível, mas, quando erro, reconheço, levanto a cabeça e sigo adiante. Para o novo ano, desejo apenas que haja paz, amor, saúde e harmonia para mim, minha família e meus amigos. E que Deus continue nos abençoando e protegendo, como sempre fez. Não que eu vá achar ruim se levar sozinha os 200 milhões da MegaSena hoje...

30 de dezembro de 2010

Criança feliz

E então nós fomos com a família comer um lanche - muito bom, ainda mais com meu magrelo comendo um cachorro quente inteirinho (tá, era só um pão com salsicha, mas pra quem gosta de feijão com farinha tá bom demais). E ficamos lá, eu, marido e meu irmão mais novo, fazendo planos para quando ganharmos na Mega da Virada. Meu irmão, muito modesto, não quer nada muito sofisticado: um Astra está bom - isso porque eu disse que daria 10 milhões pra cada irmão. E ficou pensando no que me daria se fosse ele o ganhador. Eu disse que, depois de quitar meu carro e minha casa (porque eu sô pobre), pode me dar apenas um quarto cheio de brinquedos. Quero uma parede cheia de prateleiras pra colocar todos os brinquedos em que eu gasto hoooras babando quando vou na Ri Happy. Uma parede só de Barbies, outra só de Playmobil - um dos meus preferidos e que agora tem coleções para meninas. Eu amo brinquedo de paixão. Quando vou dar presente, me perco escolhendo, pensando no que a criança vai gostar - e, se for pros meus, penso se vou gostar de brincar junto. Nunca dou brinquedo caro porque não posso, mas também não dou brinquedo "só por dar" - e muito menos dou roupa. Ontem os meninos ganharam do meu outro irmão dois Playmobil cada um. Quando abriram os pacotes, quem gritou fui eu - e Thierry foi até contar pra vó. Abre parêntese: Fofura ver os dois brincando juntos, ficaram um tempão "lutando" com os bonequinhos, Fabrício faz até a sonoplastia, é um amor! Fecha parêntese. Minha viagem dos sonhos é pra Disney. Será uma das primeiras providências pra semana que vem, quando eu ficar milionária. Mínimo de 30 dias (não vou ter que voltar ao trabalho mesmo...). Sim, eu tive infância. Sim, ela foi feliz e relativamente "abastada". Mas tem gente que gosta de colecionar selos, outros moedas e outros latinhas de cerveja. Eu não posso me dar a esse luxo, mas se ficar rica, com certeza farei o dono da RiHappy e a Receita Federal bem felizes...

29 de dezembro de 2010

SuperNanny x Genética

E daí que de fato eu sou xereta (e você também, afinal, tá aqui lendo meu blog, kkkkk), então dei uma passada lá no blog da minha cliente Simone - que, por sinal, é muito engraçada e é uma delícia ler o que ela escreve. E mais uma vez, graças a ela, ganhei meu dia. Os elogios agora são públicos e as coisinhas que fiz (os três primeiros desta página) estão funcionando bem. Eu tive a ideia de fazer quando o Thi era pequeno e eu assistia SuperNanny. Funcionou alguma vezes, mas confesso que não levei tão a sério assim. E as recompensas eram sempre bobinhas, como gelatina ou dormir na casa da avó - coisa que hoje já é frequente. Algumas vezes ainda aplico os métodos SuperNannysticos, mas na maioria delas aplico os Leticísticos mesmo - uns berros e uns castigos malucos, como desligar a TV se ninguém ouvir o que estou falando, já que eu [quase] não bato mais, um assunto que estou ensaiando há meses pra escrever, desde o blog antigo. Thierry é muito respondão, "nem parece" comigo. Incrível, tem horas que ele responde exatamente o que eu responderia, e eu me sinto a minha mãe falando. Dizem que praga de mãe pega e posso dizer que é a mais pura verdade. Não tá escrito quantas vezes eu ouvi "você vai ter um filho assim". Minha contribuição genética não é só na aparência... Já o Fafá (que não tem genes meus, são 100% do pai) de vez em quando tem uns acessos de birra e chatice próprios da idade (quando está com sono ou fome fica insuportável), mas é tão bonzinho, geralmente aceita as ordens com tanta facilidade, que fico com dó. É a criança mais doce que existe. Igual o pai. Acho que nossos cromossomos fizeram algum tipo de divisão maluca. Talvez sejamos um caso a ser estudado pela medicina.

27 de dezembro de 2010

Lindo pra cachorro

Eu sempre quis ser mãe. E não nego que fazia parte do sonho ter uma menina. Por isso, desde a adolescência "minha filha" já tinha nome: Gabriela. Mudou de sobrenome e de pai algumas vezes, mas o nome se manteve firme e forte até o final da minha primeira gravidez. E eu nunca pensei seriamente em um nome para menino - que mudava cada vez que mudava o sobrenome. Outro dia Thierry torceu o nariz quando eu disse que ele (que obviamente não seria "ele") poderia ter se chamado Norton ou Tristan. Como eu "exigia" Gabriela, se fosse menina, aceitava o nome que o suposto pai escolhia para um menino, mesmo não gostando - e os desgramados nunca escolhiam um nome "normal". Felizmente, esses nomes não duravam muito, já que meu namoro mais longo antes de conhecer o marido durou apenas 7 meses. Quando comecei a namorar o marido, foi bem diferente. Eu sei, Thierry não é um nome lá muito convencional - desde que engravidei até a Copa de 2006, quando o Thierry Henry estava com tudo, muito pouca gente conhecia ou sequer entendia quando eu falava o nome, chegaram a me perguntar "de onde eu tinha tirado esse nome"; justo a mim, que não gosto nem um pouco de nomes inventados ou muito diferentes. Mas foi um nome escolhido no 14º dia de namoro, de comum acordo e com muita convicção. Nem chegamos a conversar sobre nomes durante a gravidez. Fui cada vez mais me apaixonando por ele, ainda mais depois que o menino nasceu e ele passou a fazer sentido de verdade. É o nome mais lindo do mundo...
(...)
E daí que sexta, na estrada, paramos para comer e esticar as pernas. Os meninos se lambuzaram de sorvete e foram com o pai ao banheiro lavar as mãos. Fiquei no carro e, enquanto eles andavam, tive a impressão de ouvir um adulto chamar "Thierry", de longe. Vi que não era o marido, pois o Thi estava bem juntinho dele. Estávamos no meio da Anhanguera, seria coincidência demais encontrar um conhecido ali - ainda mais adulto. "Deve ser um nome parecido", pensei. Me distraí e, quando eles voltavam, ouvi de novo. Mas dessa vez não fui só eu, já que os três olharam para trás. Marido fez cara de "eu, hein" e continuou vindo, enquanto a pessoa continuava chamando. Foi então que percebemos uma família com um cachorrinho teimoso. De longe, perguntei o nome do cachorro e ele respondeu com a dicção forçada (igualzinho eu faço pra pessoa entender): "T-H-I-E-R-R-Y!" Eu disse que era o nome do meu filho e caímos todos na gargalhada, inclusive o cara, enquanto pedia desculpas. Virou piada. Quem mais riu foi o próprio dono do nome, que saiu contando a história pra todo mundo, dizendo que eu devia ter perguntado o nome do filho deles pra colocar no nosso cachorro...

26 de dezembro de 2010

Inventando moda

Ontem descobri uns "farelos" de cookies no fundo da bolsa térmica que eu trouxe. Na verdade, quando eles saíram de casa ainda eram cookies de verdade. Só quando chegaram aqui estavam irreconhecíveis. Ofereci aos meus irmãos e eles gostaram, mesmo quebrados, murchos e sendo aquela receita que não deu lá muito certo. Aí só perguntei pra minha mãe se ela tinha açúcar mascavo e hoje ela já apareceu com um pacote, mesmo sem saber o que eu queria fazer. Mas, né? Aqui a gente fica com os horários todos confusos (acorda tarde, dorme tarde, come tarde... ontem fui visitar minha vó na hora de Passione), além de passar um tempão jogando conversa fora e ir adiando as coisas. Nem pintei as unhas que manicurei de manhã - ou será que já era "à tarde"??? E acabei não indo comprar o chocolate. E lá vou eu inventar moda amanhã - pelo menos isso, né, porque o pobre do meu irmão que mora na edícula sempre é expulso da casa dele quando eu chego, agora está dormindo na "obra" (a casa da minha mãe está em reforma)... Só espero que dessa vez os cookies fiquem perfeitos...

25 de dezembro de 2010

Cada um no seu quadrado

É Natal!!! Adoroooo!!!

E não  é que o Papai Noel ouviu os pedidos dos meninos??? Fazia pouco tempo que havíamos chegado na casa da vovó quando ele passou, talvez tenha se dado conta que o presente barulhento do Fabrício não seria muito legal perto da meia-noite... Para mim, o presente não poderia ser melhor: o brilho nos olhos dessas crianças quando abriram os presentes. Fabrício ficou impaciente enquanto o pai montava a bateria. Só depois de uma meia hora se tocou que também ganhou um set de carrinhos de polícia e só foi brincar bem mais tarde. Thierry não sabia qual caixinha olhava primeiro (e nem eram tantas assim, umas 6, mais a maleta e um quadro para colocar HotWheels) e, como a caixa estava cheia de coisas (tintas, faixinhas adesivas, pincéis, suporte para lavar pincéis, telas, glitter), ficou maluco, acho que pensando que o Noel tinha gasto um dinheirão no presente dele (que, na verdade, saiu mais barato que o do Fá). Algumas coisas não vieram, porque ele já tinha usado sem saber que eram dele e a tia esqueceu de colocar de volta. Para a ceia, vovó preparou costelas que, meu Deus... melhor nem lembrar!!!

Será que só tem papel aí dentro???

Felicidade e vibração ao descobrir o que é o presente
 
Taaaanta coisa!!!!!

Meu pequeno Carlos Maltz (Engenheiros)

Ceia do meu magrelinho: Pão com farofa, kkkkkk

Hoje logo cedo Thierry começou a me pedir pra pintar uma caixinha pra colocar os tais dos Bakugans (ganhou 3). Pro Fabrício dei uma tela (porque "o Noel ligou avisando que era uma pra cada um") e minha mãe deu guache. Thierry ainda está concentrado na mesma caixinha, já aprendeu a misturar cores, pintou com certa "técnica", não gostou, pintou por cima e agora está pacientemente esperando secar para dar outra demão. Fabrício em 2 minutos pegou um monte de tintas, misturou tudo e foi tocar bateria - e, o "pior", cheio de confiança e ritmo. Ado, ado, ado, cada um no seu quadrado...

23 de dezembro de 2010

The end

E, de repente, o pouco pra fazer se tornou correria. Por volta das 11:30h chegou o aviso que seríamos dispensado às 14h - e pouco depois marido ligou dizendo que teria que pegar o Fá em 5 minutos, pois a creche fecharia às 12h, mas é "véspera de véspera de Natal" e não vou me irritar pelo aviso tão em cima. Mesmo correndo, consegui colocar minhas coisas em ordem, ufa! Agora falta apenas 1h pras minhas tão sonhadas férias - deliciosos QUARENTA dias em casa...

Será que ele vem???

Fato 1: Quando fomos comprar o presente do Fá, falei pro marido pra pegarmos um tamborzinho mais barato que o menino ia ficar feliz assim mesmo (lembrando que eu não queria gastar muito com presentes). Ele respondeu que não ia dar certo, que aquela coisinha de 3 anos e meio conhece os instrumentos de percussão melhor que nós e ele queria uma BA-TE-RI-A. Em vez de 24, perdi 100 reais (mas feliz, pq a bichinha é linda!). Em "6 suaves prestações". E acabo curtindo por ser o primeiro Natal em que meu pitoco sabe o que quer.

Fato 2: Ontem os dois ficaram na sogra e foram com as tias pra Paulista passear. Chegaram meio tarde e dormiram lá. Hoje cunhada perguntou se eles podem voltar à noite para irem a uma festinha - achamos ótimo, pois assim podemos embrulhar o presente do Thi com calma e arrumar o carro sem a preocupação de um flagrante.

Junção dos fatos:  Claro que Fabrício estava com um humor do cão logo cedo quando fomos pegá-lo pra ir à escola. Começou a insistir que o pai tinha dito que ele ficaria na vó hoje, e eu expliquei a programação dos dois dias. Dissemos que ele tinha que ir pra escola buscar o material e os trabalhos dele e amanhã iremos pra vó porque é o dia do Papai Noel passar. Ele, então, respondeu: "Mas a gente já 'viu ele'!!!" Argumentei, dizendo que ele ainda não tinha ganho presente. Ele continuou indignado e repetiu, dessa vez nervoso e gesticulando. Também repeti, e falei que já tinha combinado com o Noel de entregar os presentes na minha mãe. Ele parou e pensou por um segundo, então disse que só queria uma bateria (não entendi ao certo, mas acho que ele quis dizer: "dane-se quem e onde vai entregar, eu só quero a bateria"). Falei que então ele precisaria seguir a programação pra saber se receberia o presente que pediu. Pra nossa surpresa, ele DO NADA respondeu: "Mas eu não quero um tambor, eu quero uma bateria!!!" Eu e marido nos entreolhamos sem entender e eu ouvi "tá vendo????" bem baixinho. Ainda bem que ele não cismou com a motinho elétrica de 600 reais que viu na Recreio. Aí, o primeiro Natal sabendo o que quer, seria tambem o primeiro Natal frustrado dele.

OBS.: Último dia de trabalho é duro. Ninguém quer (nem pode) deixar nada pendente, então tenho pouca coisa pra fazer. Com um post logo cedo, dá pra ter noção de quanto é "pouca", né?

22 de dezembro de 2010

Momento Mastercard

Depois de um longo e tenebroso inverno, a encomenda da minha cliente chegou! E, após uma semana tão difícil, com pessoas tentando nos colocar pra baixo, cheia de acusações e ressentimentos, nada como começar o dia com tantos elogios sinceros (afinal, a mulher estava pagando e caro, não tinha motivos pra ser falsa, certo?) pra melhorar meu astral! Muito bom ser reconhecido por aquilo que a gente realmente gosta e faz com tanto amor! Não tem preço e não tem quem consiga estragar!

Daqui a pouco começa nossa festinha. Antes tenho que ensinar os estagiários que farão a parte mais urgente do meu trabalho durante as minhas férias. Enquanto isso, sigo morrendo de sono. À noite, fiquei emendando um programa no outro e só consegui dormir quase 1h da manhã, após assistir um episódio de Friends que eu ainda não tinha visto. Mas eu amo tanto que nem ligo, rssss.

UPDATE: Como diria minha mãe, "melhor que isso, só dois disso". Fiquei triste porque, no final do nosso "brunch", estava todo mundo tão empanturrado que sobrou mais da metade dos cookies. Mas, conforme o dia foi passando, várias pessoas foram voltando até a copa pra comer mais um pouquinho. E algumas vieram até minha mesa só pra me falar que tinham adorado - mesmo eu achando/falando que justamente esse foi o que deu errado. Final feliz - ainda mais porque agora falta um único diazinho pras minhas férias! \o/

21 de dezembro de 2010

Durma com um barulho desse!

Pausa estratégica enquanto estou batendo os cookies para a festinha de confraternização do meu trabalho amanhã - semana passada foi de toda a Escola, dessa vez será só do meu setor, a biblioteca. Quando preciso utilizar a batedeira, geralmente faço na sala de jantar, pois a cozinha do "apertamento" não tem tomada próximo ao balcão. Assim que liguei a menina, veio um nanico correndo do quarto, dizendo: "ow, mãe!!! Eu tô tentando assistir Mister Maker!!!" Chupa essa manga...

UPDATE: E os cookies ficaram "dilíça! Faltou um pouquinho de açúcar (que completei com um pouco mais do mascavo), mas como estava fazendo de 2 sabores, resolvi "inovar" e colocar Nescau (é, Nescau mesmo, justamente por ser mais doce) em um deles. Ficou melhor que o outro, de chocolate branco com castanha... :)

"Onze patinhos foram passear..."


Horário de almoço e eu vendo o KibeLoco. Deu uma dor no coração e um desespero ao ver esse vídeo - que não deixa de ser engraçado e fofinho. Gostei do título da postagem do Kibe: Mãe biológica 1 x 0 Mãe natureza. Tem jeito não: os filhinhos sempre voltam pra mamãe! :D

20 de dezembro de 2010

Marcas

Sexta passada foi a entrega dos certificados na escola que o Thierry vai pela manhã. Eu estava muito triste aquele dia e eles fizeram "o favor" de colocar uma música que sempre me emociona, mas que hoje tem um significado especial pelo momento que estou vivendo, justamente no final do ano. Um momento que eu gostaria que fosse muito diferente, mas que não depende só de mim, infelizmente. Sou verdadeira, não sou de fazer de conta que nada aconteceu e fingir que minha vida segue normalmente, que pessoas que amo não me fazem falta, ou que de ontem pra hoje não as amo mais. Mas também não vou implorar o perdão de ninguém (até porque nem acho que sou a maior responsável pelas coisas que aconteceram, embora seja a única que admita o erro). É bem por aí:

"Este ano quero paz
No meu coração
Quem quiser ter um amigo
Que me dê a mão...

O tempo passa e com ele
Caminhamos todos juntos
Sem parar
Nossos passos pelo chão
Vão ficar...

Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer..."

(Os incríveis/ "Marcas do que se foi")

19 de dezembro de 2010

Os presentes

Não sei se dormi o resto do ano, mas só ontem me dei conta de verdade que este é o último final de semana antes do Natal. Eu e marido estamos sozinhos em casa, os pequenos foram ontem pra vó e só voltam amanhã à noite. Por isso resolvemos sair pra terminar de comprar os presentes deles, achando que o xópin estaria um inferno. Tava cheio, mas não pior que o normal. E o quesito "presentes" está quase resolvido - só faltam os dos sobrinhos, que não tenho pressa, pois infelizmente não os verei. Fabrício, louco por música, cismou com uma bateria com "batêcas" (baquetas). Agora ele pode até montar uma banda com os instrumentos que tem. Thierry queria os tais dos Bakugans, mas eu disse que não, porque é caro e quebra fácil. Quando fomos na PBKids, percebi que nem nós, nem ele, sabíamos que presente seria legal. Foi aí que pensei em um kit de artesanato em madeira, que ele adora fazer com as tias artesãs. O menino adorou a ideia, no dia seguinte compramos várias coisas - maleta, caixas, tintas, papéis para decupagem - e hoje terminamos com os pincéis. Cada um vai ganhar também outro presentinho (Thi um Bakugan e Fá um set de carrinhos), porque ficamos com pena de não poderem usar muuuito os outros presentes assim que ganharem. Tinha me prometido não gastar muito com presentes, mas sempre acabo estourando o orçamento. A gente se recupera durante o ano, quando acabarem as parcelas...

18 de dezembro de 2010

Escolhas

Ontem fiquei um tempão conversando com uma amiga que amo. Conversando é modo de falar, porque quando eu desato a falar, pobre amiga (pausa para ela imaginar a minha cara como a daquela tiazinha do busão dizendo que ela é uma guerreira)... Uma pessoa muito crítica e sincera, que não fica de mimimi e nhém-nhém-nhém por medo de discordar e "ficar mal" com alguém e que, graças a isso, é uma das poucas pessoas cuja opinião realmente me importa. Fato é que, depois de uma longa conversa não muito filosófica, ela comentou algo que me deixou pensando bastante e as ideias foram concatenando, até que eu cheguei no assunto que achei que merecia um post. Senta que lá vem a história.

Todo mundo sabe, é frase de efeito e até slogan de comercial. Mas a vida é realmente feita de escolhas. E as minhas foram, quase sempre, mais passionais do que racionais - porque eu sou assim. Mas também sempre foram feitas com muita convicção. Claro que de algumas-poucas eu me arrependo, mas não faço disso um grande problema e nem vivo de reclamar delas. É assim que a gente cresce. Aos 14 decidi fazer magistério em vez do colegial (me recuso a falar "ensino médio"), mesmo sabendo que perderia um ano a miais (o curso era de 4 anos) e estaria pouco preparada para o vestibular. Mas eu não me arrependi, adorava crianças, adorava ensinar, fiz amizades verdadeiras que duram até hoje, 14 anos e alguns quilômetros de distância depois. Não seguir a profissão não foi uma escolha, mas um caminho que minha vida foi tomando. Formada, depois de um ano de cursinho e 4 vestibulares, passei no único em que havia colocado a segunda opção. Tive que escolher entre fazer um curso com o qual eu não sonhava (mas até queria) na USP ou esperar mais um ano e TENTAR passar em outra faculdade, no curso que eu sonhava, Jornalismo. Escolhi a primeira opção e mergulhei de cabeça. Foi assim que me formei em Letras "senza rimpianti" (ou sem arrependimentos). Já bem no final da faculdade cheguei a pensar em trocar de curso por Biblioteconomia, a área em que trabalho até hoje e onde estaria ganhando um pouco mais se tivesse o superior, mas, apaixonada por Italiano e no fim do curso, nem levei o pensamento adiante. Escolhas podem custar futuros. Jornalista, eu estaria desempregada e infeliz. Bibliotecária eu estaria ganhando mais e até feliz. Nem por isso me arrependo da escolha. E outras foram surgindo. Escolhi trabalhar fora e dar um pouco mais de conforto material pra minha família. Escolhi a estabilidade financeira de um emprego público a um salário (talvez) maior lecionando. Escolhi ter um filho logo no início do casamento simplesmente porque este seria o maior prazer da minha vida. Escolhi ter o segundo filho porque esse seria o único prazer capaz de completar o anterior. Escolhi parar um mestrado na USP só porque ele ocupava um tempo que deveria ser do meu filho (até então, único). Escolhi encerrar amizades pouco (ou nada) sinceras porque me fazial mal. Escolhi morar numa cidade da qual não gosto em vez de voltar para o aconchego do colo da mamãe, pois aqui estava o homem que amo e escolhi pra viver - alguém cujas qualidades não se encontram em qualquer "Zé Mané" por aí. Minha mãe continuaria sendo minha mãe, me amando e sendo amada por mim, em qualquer lugar do planeta que eu estivesse. Além de este ser o caminho natural da vida, dela aprovar o marido com louvor e do orgulho que eu sei que ela sente pelas minhas escolhas e conquistas, feitas com muito trabalho e amor. Estar longe é uma escolha que custa caro (e não só financeiramente), mas feita com plena consciência dos prós e contras - telefone e internet estão aí pra amenizar os contras, fora que amor de mãe ou de filha não diminuem com o tempo ou a distância. Não que eu precise falar com ela o tempo todo pra saber disso, até porque custa caro e nossos dias são sempre cheios de coisas pra fazer. Pensando bem, me dá até um certo orgulho que ela não precise querer saber o tempo todo se eu estou bem emocional ou financeiramente, porque ela já sabe.

O que eu quero dizer é que não dá pra passar a vida toda fazendo escolhas das quais nos arrependeremos e ficaremos reclamando depois. Ninguém é responsável pelas suas escolhas, além de você. Não posso reclamar da minha casa suja ou bagunçada de vez em quando porque escolhi não ter empregada e também não "me matar" no tempo que me resta para descanso e lazer. Não posso reclamar que ganho menos do que gostaria porque não tive coragem ou vontade de mudar meu futuro profissional. Não posso reclamar de não ter uma pós-graduação porque não tive interesse de batalhar por ela. Não posso reclamar de não trabalhar com as coisas que eu mais gostaria porque julguei que outro emprego seria melhor. Não posso reclamar do trabalho que meus filhos dão porque eu os desejei e ninguém disse que seria fácil. Enfim, fazer escolhas nem sempre é fácil. Aí eu entendo a revolta da amiga lá do começo (que faz uma faculdade cheia de trabalhos, cuida da casa, dos 3 filhos pequenos e precisa pegar ônibus lotado com eles todo santo dia) quando as pessoas sentem "pena" dela - enquanto, na verdade, suas escolhas a fazem muito feliz. Isso aumenta minha admiração por ela: em vez de autopiedade pelo leão que mata a cada dia, ela diz que não faz mais do que muitas outras mulheres fazem e fizeram pela família. E essa atitude é proporcional à convicção com que fazemos nossas escolhas. Para alguns, é mais fácil reclamar. Eu prefiro arcar com as consequencias das escolhas erradas, continuar batalhando pelas certas e agradecer a Deus por todas, já que sempre me fazem aprender.

(post escrito em 2 dias, esperando que a amiga não se chateie por ter sido citada...)

16 de dezembro de 2010

Apenas mais uma de amor

Você pode continuar entrando quando quiser. E espero que se sinta muito bem-vinda. Não sou eu que estou tentando colocar um ponto final na nossa relação. Eu só queria que você soubesse que eu nunca imaginei que as coisas acabariam assim e nunca tive a intenção de fazer intriga, fofoca ou qualquer coisa das quais vocês estão me acusando. Eu sei os meus motivos e tenho minha consciência em paz - talvez com menos rancor e mais maturidade você tivesse pelo menos parado pra me ouvir em vez de "bater a porta" na minha cara e mandar um e-mail cheio de ressentimentos que não vou nem me dar ao trabalho de responder. Mas também sou mulher o suficiente pra assumir a consequência dos meus atos, admitir minha tristeza e pedir desculpas (sim, estou pedindo e não dizendo que pedi, como já aconteceu aí) pelo constrangimento que causei. Mas pelo menos tem um lado bom. Se não tivesse acontecido, eu não saberia o que você realmente pensa sobre mim e, sob o véu de quem nunca quer ficar mal com ninguém, nunca teve coragem de dizer. Foi pior do que eu esperava, mas não mais forte do que eu posso suportar. Eu vou seguir minha vida com a sensação que está faltando um pedaço, mas com a certeza que ninguém vai conseguir me atingir com acusações e palavras, pois, aqui em casa sim, há verdadeiramente respeito, cumplicidade e amor.


"Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
 
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer


Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz


É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer


Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer


Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber"


(Lulu Santos/"Apenas mais uma de amor")

Ritos de passagem

Hoje é a festa de confraternização do meu trabalho. Eu até resolvi ir esse ano, mas o tempo tá tãooo ruim que desisti. Achei melhor ficar em casa com o Thi, mesmo ele sendo essa matraca que não aguenta mais de 20 segundos em silêncio. Tem hora que a gente só quer ficar quietinha, mas tem hora que eu também "sidivirto" com ele. O Fá também iria ficar, mas hoje é a festa de encerramento da creche (que ainda não vai fechar). E ele precisava ir, porque a festa é muito importante. Como teremos mudanças no próximo ano, eles já estão indo pro último módulo, onde antes as crianças só iam com 5 anos e o Thi só foi com 4 e meio. Meu bebê só tem 3 anos e 7 meses e já está todo empolgado pra ir pra lá, pois é o módulo "dos grandes" e o único que tem uma quadra de futebol - e ele me fez comprar uma chuteira por isso. Anualmente saem 2 grupos do segundo módulo para o terceiro, mas esse ano, graças à reformulação, os 4 grupos irão juntos, então estão preparando uma festa especial que iclui até um "arco da passagem". Pena que eu não estarei lá...

13 de dezembro de 2010

Eu mereço...

Eu tenho consciência que não sou um mulherão de arrasar quarteirão. Também não me acho feia, muito pelo contrário, sem falsa modéstia. Apenas reconheço minhas virtudes e defeitos, me considero na média e tenho uma queridíssima autoestima saudável e equilibrada - porque mais triste que aquela bonita que se acha feia, só aquele tribufu de gaveta que se acha a última bolacha do pacote, coisa que eu conheço e tá cheio por aí. Felizmente não é o meu caso. Mas eu não saio muito, não trabalho com público, praticamente não tenho amigos homens. Também não uso roupas que não combinem com meu corpo, minha idade ou meu estado civil, muito menos crio situações para chamar a atenção. Junte a isso uma postura séria (do tipo "sou casada e não sou pro teu bico") e taí uma pessoa cujo marido não precisa fazer ceninha, nem ficar enciumado, porque eu não vou ficar levando cantada ou provocando olhares indiscretos.
(...)
 E daí que fomos no aniversário do filho de um casal de amigos. Uma parente deles é casada com um cara que nós achamos esquisito desde o primeiro dia, do tipo que dá beijo melado quando cumprimenta, te olha fixamente, usa calça "saint-tropeito" com camisa por dentro e um boné menor que a cabeça. Até aí, tudo beleza, cada um tem direito de ser esquisito na medida que quiser que eu não fico comentando ou criticando. Mas realiza: estou eu ajudando Fabrício na cama-elástica, brincando de derrubá-lo e marido sentado numa cadeira, observando. Quando voltei, ele estava emputecido, dizendo que eu tinha perdido a cena. Na hora em que me abaixei um pouco pra empurrar o Fá, o agora conhecido como "doidinho" ficou me olhando, com uma pausa estratégica na minha bunda - tudo isso com a mulher do lado. Marido criado nas quebradas de São Paulo só deu um grito: "Ow! Cê tá lôco, mano???" Fiquei super-sem-graça porque mais gente deve ter ouvido. Mas não posso negar que fiquei lisonjeada com um marido que, 10 anos e 25kg depois, ainda tem ciúme e é capaz de rodar a baiana por causa de um maluco qualquer que ele supõe que esteja olhando pra mim. Claro, depois virou piada, porque isso nunca acontece com um bonitão. Castigo, só porque semana passada ri da amiga que foi chamada de "torresmão" (não conto, não conto, não conto!!! hahahaha). Eu mereço mesmo...

12 de dezembro de 2010

Depoimento de uma viciada

Eu nunca pensei em usar. Na adolescência, vi muitas amigas usando, mas eu nem pensava na ideia. Preferia outras opções. Algumas amigas usavam por brincadeira, só pra fazer charme, enquanto outras pegavam pesado mesmo. Eu, nem por brincadeira, nunca quis experimentar. Sempre achei que não gostaria, que não era pra mim, não fazia meu tipo. O tempo foi passando e eu conheci muita gente que usava. Fazia outras amizades, e elas usavam. Minha chefe anterior usava, a atual usa muito. Até minha mãe usou de leve. Era tanta gente usando, gente dizendo que eu gostaria, que há algum tempo eu resolvi experimentar. Comecei do jeito mais leve pois, se eu não gostasse, não precisaria mais usar. Mas o que eu temia aconteceu. Acabei gostando e fui querendo cada vez mais. Não tinha mais volta. Eu perguntava pras pessoas o que elas usavam, procurando opções. O que era leve não me satisfazia, eu queria sempre mais. Agora não consigo mais parar. É até difícil esperar a próxima vez. Estou usando dinheiro da comida pra comprar. Estou viciada, sou dependente da química. E hoje cheguei ao limite: usei uma cor chamada "vermelho intenso" no meu cabelo. Não paro nunca mais.

9 de dezembro de 2010

"Por que será? Me diz, por que será?"

Por que será que você se desespera TANTO quando eu não posto??? Chegando ao ponto de entrar aqui 3 vezes por dia, verificando a cada 2 horas... Sei que minha vida deve ser bem mais interessante que a sua, mas eu já disse ando com o tempo corrido, não tô conseguindo postar muito por enquanto... então relaxa!!! Pode ocupar seu "precioso" tempo com outra coisa, ok? :D

4 de dezembro de 2010

Em roaming

Já tô em Campinas, só esperando amanhã o churrascão do Henry, hehehe. Saudade dos pequeninos, mas Manoella nem quis olhar na minha cara quando cheguei. Até olhou, mas com aquela cara desconfiada de "vem cá... te conheço?", chorou magoada quando marido brincou com ela (igualzinho Henry fazia) e dois minutos depois foi dormir. Minha bateria tá acabando e eu tô com preguiça de colocar na tomada, então "that's all folks"!

2 de dezembro de 2010

Semana corrida...

Bloguinho semi-abandonado, já que essa foi, de longe, a semana mais corrida do ano - reunião na escola de um num dia, apresentação na escola de outro no outro, tudo em horário de expediente, e uma encomenda que peguei do meu sitezinho praticamente esquecido. A cada 2 ou 3 meses aparece alguém me perguntando o preço do quadro de incentivo tipo o da SuperNanny (mas ninguém nunca comprou, kkkkk). Dessa vez a cliente quis e, além dele, quis 8 regrinhas (que eu nunca tinha feito). Como estava difícil no Google, revirei o site da Turma da Mônica, história por história, e acabei encontrando algumas imagens bem bacaninhas, mas tive que trabalhar todas as 8 retirando ou acrescentando coisas. Passei a semana trabalhando em todo o meu tempo livre: restinhos de horário de almoço, esperando os meninos me pegarem em vez de ir caminhando, em casa à noite. Foi um trabalho que eu nem imaginava ter, mas vale cada minuto quando a pessoa não só aprova, mas também elogia. Mais que isso: foi um trabalho que amei fazer e cujo resultado realmente me agradou. E um dinheirinho extra e inesperado no final do ano vai bem (já que, do esperado, não sentimos nem cheiro). Sorte dos meninos!

E o blog? Bom, por enquanto continua semi-abandonado. Vou descansar agora - nem acredito que já posso pensar em dormir e nem são 22h. Amanhã farei um calendário de brinde pra cliente e sábado vou viajar, embora a dona da casa pra onde vou tenha escrito no blog dela que vai gente que ela não queria no aniversário do filho. Vai ver foi uma indireta pra mim mas, como o aniversariante é meu sobrinho e afilhado que eu amo, tô nem aí. Rá!

26 de novembro de 2010

Inocência...

Thierry está estudando sobre as crianças do mundo e seu grupo caiu com os esquimós. No caderno de comunicados, veio um bilhete pedindo que ajudássemos a pesquisar sobre três coisas: neve, renas e hóquei. Depois de alguns dias disse a ele que deveríamos fazer. Foi então que ele me disse que queria muito pesquisar sobre as renas e como elas faziam pra voar... Eu entendi a questão e ri muito, mas disse que a rena não voa, que parece um veadinho e ele, sem entender, me perguntou como é que então as do Papai Noel faziam. Não ia acabar com a fantasia dele ali, no banheiro, escovando os dentes. Só disse que aquelas eram mágicas. "Ah, tá...", ele respondeu.

25 de novembro de 2010

Dia de ir ao médico

Hoje os meninos tiveram consulta de rotina no pediatra. Thierry quase morre de vergonha pra tirar a roupa e a gente não sabe se ri ou se chora com isso - já que a "enrolação" pra algumas coisas quando estamos com pressa já virou rotina do menino que quer deixar claro que "precisa" de nós pra ajudá-lo. Eles estão na mesma, meu gordinho não engordou mais que o necessário (34kg) e meu magrelo engordou o suficiente (12,6kg - 1kg a mais que 6 meses atrás). Estão crescendo, Thi com 1,33m (e eu brigando com o cara da Playland que ele tinha menos que 1,30m kkkkkkk) e o Fá com 96cm (4cm a mais que antes). Nosso pediatra é o típico médico que não deixa de falar o que quer, mesmo que seja um chacoalhão nos pais, mesmo que precise ser um pouco grosso, mesmo que você não goste. Não fala nada pra "agradar" os pais, não te dá razão só porque você ACHA que está certa, não passa a mão na sua cabeça quando você está exagerando. Dizem que é por isso que ele nunca quis abrir um consultório. Conheço gente de deixou de passar com ele porque ele falou alguma verdade e a mãe não gostou. Ele fala o que pensa (sem confundir "falar o que pensa" com "falar a primeira merda que vem na cabeça", como muita gente faz, que fiquei claro!) e é por isso que eu gosto dele. E é por isso, também, que fico super tranquila quando ele diz que está tudo ótimo com meus meninos! :)

24 de novembro de 2010

Parabéns, Henry!!!

Hoje é aniversário de mais um dos homens da minha vida. Meu lindo sobrinho e afilhado completa 4 aninhos. Ter sido convidada para ser madrinha do Henry foi um dos maiores presentes que já recebi na vida. Amor tão grande, que sinto como se fosse um dos meus. Menino inteligente, gostoso e sapeca, que morre de medo da tia brava, mas mesmo assim é um amor comigo. Melhor amigo do Fafá (e vice-versa) desde sempre, uma duplinha que promete pro resto da vida. Só quero desejar a ele toda a felicidade do mundo, que Deus o proteja todos os dias de sua vida e que ilumine seu caminho. Parabéns, amor da Dindinha, por esses 4 anos em que você fez a nossa vida mais feliz! Titia te ama!!!!!


21 de novembro de 2010

Festas de final de ano - 1ª etapa

Depois de receber a 1ª parcela do 13º, parece que as comemorações de final de ano "oficialmente" começaram. É a minha época preferida (e não só porque falta praticamente um mês pra começarem o recesso e, em seguida, meus tão sonhados 30 dias de férias, já que não tiramos em julho). Hoje vamos decorar a casa para o Natal, a-do-ro, e as crianças estão ansiosas. Ontem foi o delicioso e superesperado dia da festa de confraternização do antigo trabalho do marido - uma associação de funcionários da qual ele continua sendo sócio justamente porque tem uma festa de final de ano realmente muito boa, além da cesta de natal e de outras festas menores, mas muito gostosas, durante o ano, como festa junina, dia da pizza, dia das crianças, etc. A festa, que tem acontecido no final de novembro provavelmente pelo valor do lugar (que cobra a bagatela de R$ 4.290,00 pelo pacote de 3 diárias no Reveillon para duas pessoas e R$2.640,00 para o Natal), foi maravilhosa como o esperado - e, o melhor de tudo, custou pouco mais de 7 reais por mês ao marido. Também acontecem bons sorteios (TVs, bicicleta, microondas, grill, aspirador de pó...), mas é raro a gente ganhar (só uma vez ganhamos acho que um telefone sem fio). Ano passado, como não conhecíamos, eu não quis ir de maiô, porque, no ano anterior, tinha sido num lugar onde a água da piscina estava com a cor mais esquisita e nojenta possível. Claro que me arrependi, pois neste outro lugar a água era límpida e eu fiquei com a marca da bermuda bem no meio da coxa, fora que não pude brincar muito com o Thierry - Fabrício nem chegou perto. E eu tinha vergonha de andar de maiô num lugar onde conheço um monte de gente, ainda mais estando tão acima do peso - não que isso seja o grande problema da minha vida, muito pelo contrário. Mas bom senso é tudo e, graças a Deus, eu tenho. Mas era tanta coisa pior, vestida pior (gorda de biquini é uó!!!), que eu desencanei. Botei meu maiô véio e fui. Antes, passamos pra comprar uma sunga pro marido, e saí de lá, além da sunga, com um maiô novo, uma bolsa e uma saída de banho combinantes, hahaha. Acontece que o maiô velho é bem feinho e tava esmagando as peitchola, me incomodando mesmo. O novo caiu como uma luva, peitos no lugar, confortável e bonito. E eu não tinha mesmo uma saída de banho e nem uma sacola que coubesse tudo. Enfim, foi um dia muito gostoso, calorzinho sem muito sol, muita comida gostosa (que eu comi pouco), doces de todos os tipos, meus meninos se divertindo muito. Só não deu tempo de jogar boliche, estava muito cheio e a festa acabou antes de chegar nossa vez. E também não fomos no videokê porque os dois preferem morrer a pagar esse mico e eu não pago sozinha. Pena que eles se divertiram mais no fim da festa, por causa do medo que estavam da piscina, que não sei de onde tiraram. Só no final se jogaram - literalmente. Pena, também, que é só uma vez por ano... Agora é esperar a do ano que vem, mas, enquanto isso vamos curtindo as próximas que ainda faltam... Meu trabalho, trabalho do marido, casa da mãe... Essa foi só a 1ª etapa das festas de fim de ano que eu AMO!!!
No começo, os dois morrendo de medo...

Ficamos no rasinho, brincamos de monstro, de pegar e eles foram aos  poucos criando confiança...

Depois, ninguém segurava! Se jogaaa!!! 


Nos divertimos muito, principalmente na "cachoeira". Pena que já era hora de ir embora... :( 

   

18 de novembro de 2010

Cadeirinhas

Hoje marido me mandou esta notícia. Eu nunca me preocupei com essa história de lei de cadeirinha pra carro. Digo nunca me preocupei porque, pra mim, sempre foi um item essencial no enxoval dos meus bebês. Thierry só não saiu da maternidade no bebê conforto porque eu, mãe de primeira viagem, era muito bobalhona e fiquei com pena de colocá-lo, já que ele nasceu no que havia sido o dia mais frio do ano e estava todo empacotadinho, embora a cadeira estivesse ali do lado, instalada. Não, eu não me orgulho disso, mesmo o hospital ficando a cerca de 2 ou 3 km de onde eu morava. Tanto não me orgulho que não tive dúvidas na hora de colocar o Fabrício pela primeira vez. A essa altura, Thierry já usava a cadeira maior, que depois passou para o Fá quando ele começou a usar o booster. Ano passado, incomodada com o desconforto deles - já que o Thierry usava um booster vagabundo, de isopor, e Fabrício usava a cadeira-velha-quase-sem-espuma do irmão - comprei duas cadeiras novas que o Fabrício poderá usar até uns 15 anos, quando tiver 1,45m (pecadooooooo!!!! É brincadeira, ele chega lá antes! Espero... rsss). Foram 12 não-tão-suaves prestações. Meus filhos nunca, nunquinha, reclamaram de usá-la porque estão acostumados desde muito pequenos (bebê-conforto, aliás, é ótimo mesmo dentro de casa!!!). Aí veio a lei e todo aquele desespero do povo, falta de cadeiras no mercado, milhões de "meu filho não fica de cinto", um inferno. E eu não tive nenhum desses problemas. O problema agora é o roubo de cadeirinhas. Temos que deixar o carro meio escondido ou retirar as cadeiras e carregar o trambolho, é muito chato. Porém, tem uma coisa que me incomoda mais. Pra mim, cinto de segurança e assentos infantis sempre foram itens de segurança fundamentais e que eu prezo muito, independente de estar na lei ou não. Meu cinto é tão "parte de mim" no carro que quando (raramente) esqueço é que me sinto desconfortável. É por isso que fico tão revoltada quando vejo uma criança andando na frente ou pulando no banco de trás, ou quando ouço alguém dizendo que "vai ter" que comprar a cadeirinha porque agora é lei ou que anda sem "porque a gente toma cuidado" (irmã, não é uma indireta porque eu sei que agora você usa. Errado, mas usa, hahaha). Sim, eu também tomo muito cuidado no trânsito, especialmente com meus filhos junto... mas e os outros? Como posso assegurar que não serei justo eu a encontrar um louco apressado ou bêbado pelo caminho? Eu não uso cadeirinha por medo de tomar multa, uso porque acredito que ela possa fazer diferença pra vida dos meus filhos! Quando Deus achar que tá na hora, não vou questionar. Mas enquanto eu puder fazer pela minha família, vou fazer.

16 de novembro de 2010

A oitava maravilha

Aqui vai o link para o blog de onde tirei a receita maravilhosa dos cookies. Bom demais!!!!

http://cinarasplace.blogspot.com/2006/11/chocolate-chip-cookies.html

UPDATE: Deia, o bicarbonato é de supermercado!!! :D

15 de novembro de 2010

Feriado da orgia gastronômica

Eu sou brasileira e não desisto nunca. Mesmo tendo faltado ao trabalho na segunda passada porque eu e Thierry passamos muito mal (o estômago ficou estranho a semana toda), o final de semana foi praticamente uma orgia gastronômica. A história começou no sábado, com uma feijoada no almoço. À noite, resolvi fazer uma coisa romantiquinha, já que a sogra estava morrendo de saudade dos netos e pediu pra deixá-los lá - detalhe, ela ficou com um na terça e outro na sexta, e já estava com saudade... rsss. Mas, enfim, como precisávamos ir ao supermercado, tivemos a ideia de pegar um vinho e alguns queijos que eu sempre tive vontade de provar, mas sou pão-dura o suficiente pra achar 35 reais o quilo caro demais. E nossa noite foi divertida... No domingo fizemos um bacalhau que marido estava morrendo de vontade e chamamos sogra, sogro e cunhada pra almoçar. Eu não vejo graça, preferia uma peixada lá da minha terra... Fechamos o dia com pizza - massa pronta, mas montada em casa, porque eu detesto comprar pizza montada e ter que colocar mais recheio em casa, ah... não dá! Nem compro mais. Hoje eu resolvi testar uma receita de cookie que peguei na internet e tive dois lindos ajudantes comigo. Dividi a receita em 2 e fiz de chocolate meio amargo e de chocolate branco com castanha de caju. Não podia ter ficado melhor! Pra ficar com a consciência um pouquinho mais tranquila, vamos terminar o feriado com uma deliciosa saladinha completa, com muita alface, brócolis e beterraba, entre outros. Minha cabeça insiste em tentar me convencer que será a melhor parte. Eu acredito...




 Feriado é sempre bom. Mas quando é curtinho assim, fico com gostinho de quero mais no outro dia. O ruim é que, agora, só depois do Natal... Mas pelo menos serão mais de 30 dias direto!... :)

UPDATE: É, a saladinha até que tava boa mesmo. Orgulho desses filhos comendo brócolis e beterraba, e o mais velho lambendo os beiços dizendo, no fim: "hummm, alho [frito] puro!!!". Tava bom. Mas o cookie roubado na sobremesa tava melhor. Ha!

11 de novembro de 2010

Deleta logo, p*rra!!!

Se tem uma coisa que eu detesto nas redes sociais é gente que fica "anunciando" que vai excluir/bloquear pessoas. Tenho saco não. E nem tô falando por achar que posso ser deletada ou não (fato para o qual eu tô pouco me lixando). Mas, pra mim, é puro blá blá blá, chato pra caramba. Falta de coragem de assumir seus atos e aquilo que pensa. Pra quê? Pra esperar alguém cair de joelhos e implorando pelamordedeus pra não ser excluído??? Ah, tem dó. É carência demais.  E digo o mesmo de quem fica reclamando do que as pessoas publicam no Twitter, no Orkut ou no FB. Você não gosta do que o fulano escreve na página dele, ou se ele retuita muito, ou se ele passa o dia jogando FarmVille ou Colheita Feliz? Ok, direito seu. Agora quer que eu desenhe um mapinha pro botão Unfollow? Porque, acredite, é mais simples do que parece. E, só pra avisar, existem "botõezinhos" que restringem as ações que aparecem na sua timeline ou mural, como os "aplicativos de quem não tem mais o que fazer" ou "os retuítes de pessoas que, se eu quisesse saber o que dizem, eu seguiria". Ninguém é obrigado a seguir ou ser amigo de ninguém, agora, se quer fazer "pra não ficar chato", então não fica dando "indiretinha", né?! Já deletei tanta gente das minhas redes, sem nunca ficar anunciando, e algumas delas foram excluídas exatamente por este motivo. Anunciou que vai deletar ou reclamou das "besteiras" ou "inutilidades" do que os outros escrevem, OUT! Eu deleto primeiro. Daí sou eu que não preciso ficar lendo choramingo e mimimi. Quer deletar, deleta logo e cala a boca, porra!

10 de novembro de 2010

Velhos (des)conhecidos

Eu não tenho muitos visitantes regulares e nem fico controlando quem deixa comentário no meu blog, porque não é essa a ideia. Mas, em setembro, um visitante que aparecia com muita frequencia, mas nunca se identificava, realmente me incomodou -  como não se manifestou como "amigo", passei a acreditar que só poderia ser alguém tentando xeretar minha vida por algum motivo que eu desconheço. Talvez me siga escondido também no twitter, ou no orukt, procurando sabe lá Deus o que. Quando decidi fazer outro blog, por outros motivos, resolvi desencanar. Aí hoje, quando abro meu contador, me deparo com meu velho amigo me visitando várias vezes há vários dias, desde pouco depois da "inauguração". Mas agora foi diferente. Eu não senti raiva, insegurança ou qualquer outra coisa. Eu senti pena. Pena, porque deve ser muito triste seguir alguém assim, com tanto afinco, mas ter que fazê-lo escondidinho, achando que ninguém tá vendo. Já conheci gente assim pessoalmente, e são realmente pessoas dignas de pena. Esse é só mais um. Só alguém que não tenha mesmo com quem ou o que mais se ocupar. E esse tipo de gente realmente não me preocupa mais.

Embaixo do meu nariz

Já faz umas 3 festas que venho sofrendo com minha receita de cupcake. Na primeira vez achei tão saborosa que nem percebi que ela não crescia - será que não crescia??? Depois, o encanto foi passando até, realmente, me incomodar. Da última festa, alguns foram até pro lixo recentemente (estavam congelados). Procurei algumas receitas, mas acabei não testando por falta de oportunidade, preguiça e economia de calorias. Mas hoje era dia do módulo do Fabrício levar um prato de doces para serem vendidos na festa cultural que a escola está promovendo. Eu não queria mandar um doce comprado pronto, daqueles que sempre ficam pro final, mas também não queria ter muito trabalho. As opções eram brigadeiro (que eu tinha que enrolar e todo o trabalho que nós sabemos) ou cupcake (cuja receita pé-no-saco perigava não dar certo). Abri meu velho caderninho de receita, que não tem nem capa mais, e lá estava o "pão-de-ló da vovó" (é a receita dela e eu escrevi assim mesmo, rs). Resolvi arriscar, usei o que eu tinha pro recheio: metade goiabada, metade maçã com canela. A receita perfeita, linda, macia e saborosa, estava o tempo todo literalmente embaixo do meu nariz, na gaveta do balcão. Enfeitei com "bandeirinhas" dizendo o sabor. Tomara que a receita da vovó não fique pro final. 

****

Update: As fotinhos...



9 de novembro de 2010

Menininhos

Embora eu não tenha nenhum tipo de habilidade artística, sempre gostei muito de música e de me deixar falar através delas. Sempre tem aquelas com as quais eu "cismo" por um tempo, aquelas que parecem falar por mim e aquelas que simplesmente não dizem nada importante, mas que me agradam "sonoramente". E daí que eu resolvi fazer agora essa "seção" no blog. A eleita de hoje é de um gênio da música e da literatura brasileiras. Estamos "viciados" nas músicas de "A Arca de Noé", de Vinícius de Moraes, o único capaz de traduzir tão bem e graciosamente animais em música. Mas essa não é sobre nenhum deles. É, pra mim, a mais bonita do álbum. Para os meus "menininhos".

Menininha / Valsa para uma menininha

(Vinicius de Moraes / Toquinho)

Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha, não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão


 Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim
E você vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei



OBS.: Ainda não descobri o nome verdadeiro da música. Na discografia e em sites de letras já vi "Valsa para uma menininha", mas no Livro de Letras dele está só "Menininha"... Por via das dúvidas, vai os dois.

"Fim de semana de novo, eu tô no meio do povo..."

...e, no meio do povo, nesse caso, significa shopping lotado. A princípio era porque marido tinha perdido a carteira de motorista e "já tinha procurado em tudo que é canto" e não achado. Então nos arrumamos pra ir ao Poupatempo, que fica dentro deste shopping, e concordamos com as crianças sobre "ir no carrossel" (Playland) e "comer no McDonalds que tá dando um brinquedo legal" - até porque eu tava com MUITA vontade de comer no KFC, o melhor frango frito do universo, mas só tem loja nesse shopping. Aí, enquanto procurava uma roupa no armário de roupas pra passar, encontro uma bermuda usada do marido (coisa que já odeio, roupa usada no meio da roupa limpa) com a CNH dentro - e ouço o clássico "onde tava?????????". Grrrr. Mas, com todo mundo já assanhado, fomos passear e comer. O acordo era que só se todo mundo comesse tudo (ohhh, muita comida, um verdadeiro sacrifício comer um "gigantesco" McLanche Feliz...) iriam na Playland. E os dois me surpreenderam. Fabrício porque não comeu todo o lanche dele (isso é normal), mas "atacou" nosso frango e o purê. Thierry porque comeu o lanche e ficou satisfeito com ele, nem quis experimentar o frango, só um pouquinho do purê. Daí fomos cumprir o prometido, embora eu ache um absurdo de caro. E eu fico abismada de como é fácil encontrar gente estressada nesses lugares!!! Admito que fui uma, mas por um motivo que acho justo: fiquei emputecida e crei caso logo no primeiro brinquedo, quando o monitor não deixou o Thierry entrar pq ele tinha "mais de 1,30m", só que estava bem no limite e ele não deixou o menino medir descalço de jeito nenhum. Eu não queria "infringir as regras" da altura, só queria que meu filho medisse descalço, o que seria o correto, aí sim, se não desse, não deu. Mas o rapaz não deixou mesmo. E uma tia véia começou a encher o saco, dizendo que se não podia, não podia e pronto, que ele era "grandão" mesmo, querendo apressar. Eu e marido quase mandamos ela calar a boca, mas o monitor fez isso por nós, só mais educadamente. Depois ele pôde ir no Kid Play, onde foi medido descalço, e ficou exatamente no limite de 1,30m. Eu comentei com a monitora que ele não pôde ir no outro brinquedo e um pai, ao lado, disse que o problema ali era ele machucar os menores. Xiiii... A barraqueira aqui ficou doida, mas se conteve, dizendo que qualquer um deles podia machucar o outro e, na vez anterior, tinha um de uns 2 anos sentando a mão no Fabrício do nada. O pobrezinho nem revidava e só me olhava, meio que pedindo ajuda. Como o cara percebeu que eu não gostei, disse que o Thi tinha "cara de bonzinho" e não ia faer nada, não. O que ele não sabia era que o risco era que OS OUTROS machucassem o Thierry, hahaha! E, realmente, o menino só tem tamanho. É um bebezão. Deu voltas no Kid Play, acenou da "janelinha", pulou no pula-pula, se jogou na piscina de bolinhas, escorregou todo feliz no escorrega de rolinhos, curtiu até mais que o irmão. E, vamos combinar: pra que antecipar as coisas??? Tem coisa melhor que criança ser criança???

8 de novembro de 2010

Ao telefone

Ontem, falando com minha cunhada ao telefone e Fabrício atrás de mim, o tempo todo, pedindo pra falar. Não deu sossego até eu terminar o assunto e entregar o telefone a ele, certa de que ele sabia com quem eu estava falando, mas assim que pegou o aparelho, foi dizendo:
- Alô, quem é?
- Oi, é a tia Laine!
- Ah, queria que fosse a tia Mari...
Acabei dando risada, minha cunhada também. Eles e a mania de deixar a gente com a cara no chão...

5 de novembro de 2010

Quase avó

Marido acaba de me ligar pra dar a notícia do dia: a primeira borboleta nasceu esta noite! As crianças estão em polvorosa. E eu estou me sentindo meio avó... :D

4 de novembro de 2010

Questões teológico-filosóficas infantis

Agora, pra demorar mais pra dormir, Fabrício tem uma nova tática: quer rezar. Acabei de ajudá-lo nas orações e começaram as questões filosóficas sobre Papai do Céu. Eu disse que ele ouvia o que a gente dizia, que via tudo, que estava lá no céu, etc.:
-Ele tá lá no céu.
-Tá na janela?
-Não, lá em cima. Ele é invisível, a gente não vê.
-Lá no apartamento de cima?
-Não, tá lá no céu. Lá em cima das nuvens.
-Ele tá escondendo???
Dei um beijo, fechei a porta e vim deitar, antes que eu não aguentasse de tanto rir.

Histórias da minha vida

Quando eu engravidei do Fabrício, nós tínhamos um Uno vermelho 95, convertido a gás natural (na época o preço compensava muito, mas o pobre do Mille quase não andava). Ficamos com ele quase 4 anos, foi um companheirão que dava poucos problemas, apesar de pequeno e velhinho. Até a Florianópolis ele foi. Mas, como a família ia aumentar, precisávamos de um carro maior. Foi aí que o Escort entrou nas nossas vidas - infelizmente, como uma época a ser esquecida. O carro era lindo, 2 anos mais novo que o Uno, também a gás, enorme e perfeito. Sogro e cunhado foram conosco avaliar, e acharam que estava ótimo e bem pago (um pouco acima da tabela, mas valia). Mal saiu da loja, o carro começou a dar problema. Segundo eles, a garantia cobria só motor e câmbio, os dois únicos itens que não quebraram. Certa dos meus direitos, entrei com processo no Juizado Especial Cível (pequenas causas), acompanhada de um advogado para o qual EU trabalhava, procurando leis e jurisprudências na Internet. Ele mal abria a boca nas audiências. Como eles tinham bons advogados, perdi a causa - nem acordo consegui. Fiquei com o carro por 7 a 8 meses. Entre o valor de compra mais os custos com manutenção e consertos até o valor que consegui vendê-lo, perdi cerca de 12 mil reais. Abre parêntese. Brinco que até depois de morto ele deu problema, pois, quando eu achei que tava tudo certo, um rapaz foi à casa onde eu morava pra tirar satisfação sobre "eu" ter batido no carro dele - mas o carro já estava vendido e bloqueado por falta de transferência (porque eu já tinha "ganho" 7 pontos na carteira e perdido o recurso). Sorte que eu não morava mais lá. Fecha parêntese. Um dia, cansados de tantos problemas, com um filho pequeno e um bebê de 6 meses, praticamente sem carro e sem um puto no bolso, entramos num feirão da Fiat "só pra dar uma olhadinha", porque nunca quisemos carro zero. Saímos de lá com um, o mais barato e mais básico, pra pagar em 6 anos com a documentação embutida (e uns juros do cão), mas que nunca deu problema além dos desgastes naturais e manutenção.

Alguns meses se passaram e nós não aguentávamos mais morar naquela casa, naquele condomínio. O que a princípio eram detalhes, como a distância de tudo e o tempo que perdíamos no trânsito, começaram a se tornar insuportáveis. Resisti por algumas semanas, mas colocamos a casa à venda. Foram 3 longos meses com um entra-e-sai danado de gente, e eu tendo que manter a casa limpa toda a semana, porque sempre ia alguém pra ver. Se os 3 primeiros meses foram longos, os próximos 3 foram mais, até a compradora resolver todos os seus problemas existenciais e decidir, finalmente, assinar o contrato com a imobiliária. Olhamos vários apartamentos, mas o único pelo qual me apaixonei de verdade (neste mesmo condomínio), a dona desistiu de vender menos de uma semana após termos visto. Tínhamos 3 meses pra desocupar a casa, então tínhamos que achar logo um apartamento. Confesso que não me apaixonei por este, por ser dois dormitórios, mas quando decidimos por ele, fui me apaixonando aos poucos. Entre desocupar a casa e pegar a chave do apartamento, foram os 3 meses mais longos dessa história. Da chave à mudança, apenas 1 semana, tamanha a ansiedade e a necessidade. Se na mudança perdemos espaço, não dá pra descrever o quanto ganhamos em qualidade de vida.

Este mês faz 3 anos que trocamos de carro e 2 anos que vendemos a casa. Não consigo mensurar o quanto estamos mais felizes, leves e realizados que antes. Mesmo que as dívidas ainda demorem 3 e 28 anos e meio pra acabarem. Existem coisas que o dinheiro não compra. Pra todas as outras, existe financiamento.

(Sei que minha vida não é lá muito interessante. Mas eu adoro escrever. Mesmo que seja só pra mim.)

A nova eu

E esta sou a nova eu: aquela que prefere se calar ao ler/ver/ouvir alguma merda, mesmo sob a hipótese de ser considerada burra, ignorante, fútil, imatura ou algo do gênero. Não me importa mais. Tenho pena de quem acredita que ignorar é sinônimo de não ter opinião ou argumentos. Abstrair ainda não é fácil, mas relevar tem me feito um bem enorme. Estou exercitando. Em 10 anos com "ele", tem sido a minha melhor lição.

3 de novembro de 2010

"O tempo passou, claro que passaria..."

Cada vez que observo minhas crianças, me sinto uma boba. Meu "bebê", que até outro dia  (outro dia MESMO) fazia apenas rabiscos num pedaço de papel, agora já faz desenhos de "pessoas" com corpo, membros, olhos e boca. Acabou de fazer vários "pingos" num papel e veio dizendo que são os ovos das lagartas dentro da folha - agora o viveiro está repleto de lagartas nojentas de todos os tamanhos. Sempre que vê o irmão fazendo a lição de casa, quer fazer também, nem que seja desenhar numa folha em branco ou fazer atividades nos livrinhos de colorir. E fala, cheio de orgulho, que vai levar pra professora ver, que ela vai gostar, etc. Na hora do jantar ou no carro, enquanto o irmão está contando alguma coisa, sempre levanta a mão e espera sua vez para contar algum episódio também. Hoje fiquei observando toda a articulação da narrativa e mesmo das palavras, que até pouco tempo nem saiam inteiras. Já para o Thierry, o desafio tem sido escrever o próprio nome na lição. No começo do ano, ele cismou de querer aprender a escrever com letra cursiva (que só vai aprender ano que vem na escola). Acontece que, em casa, ele não tem paciência de aprender direitinho, letra por letra, como deve ser. Aprendeu a escrever o primeiro nome dele e, desde então, só assina assim. Até é legível, mas há alguns meses a professora pediu que eles não fizessem mais (depois ela me contou que é porque não conseguia ler alguns). Hoje ele chegou todo feliz dizendo que a Prô tinha deixado escrever o nome com letra de mão. Quebrou a cabeça pra copiar o sobrenome, mas saiu bem bonitinho. A lição mesmo ele geralmente faz em 5 minutos, sem empolgação devido à "facilidade", mas tenho percebido que agora elas estão mais voltadas à ortografia e à aquisição lexical (que deveria ser feita com mais leitura, admito). Hoje deveria "ler" uma história do Chico Bento, sem palavras, e contar o que entendeu. Muito preguiçoso, disse que era só pra contar, mas, quando eu disse que a Prô ficaria muito feliz se ele escrevesse, não pensou duas vezes. Às vezes parece que quer chamar a atenção, mesmo comigo ao lado; ficou pensando, por exemplo, como se escrevia "FOI" (é, "foi"!!!). O resto do texto (de três linhas, mas, ainda assim, um texto) fluiu bem, esbarrando apenas em questões ortográficas próprias da última flor do lácio, inculta e bela.

Às vezes fico com a sensação que perdi algum pedaço. Será que eu dormi enquanto eles estavam crescendo? Prefiro não pensar. Só viver.

2 de novembro de 2010

Feriado de ócio e mudança

E o feriado tão esperado chegou - e já está na U.T.I. dando seus últimos suspiros. Eu raramente consigo fazer aquilo que mais gosto nos feriados prolongados: descansar, dormir, não fazer nada, morgar. Usufruir do mais puro ócio. Ou porque estamos viajando, ou porque é aniversário de alguém, ou simplesmente porque a casa está o caos e a faxina é longa. Foi ótimo. As crianças foram pra vó ontem e ainda não voltaram. Fabrício já mandou avisar que não vem tão cedo. "Só bem tardão".


Há pouco mais de um mês, resolvi mudar a cor do cabelo pra uma que nunca imaginei que usaria: vermelho. Já foram 2 tentativas (a primeira saiu em 4 lavagens, a segunda durou umas 2 a mais) e uma compra frustrada (amarelei quando vi um tubo de água oxigenada 30 volumes na caixa). Nunca arriscando demais na cor, pra não me arrepender depois. Mas agora resolvi tentar mais e amei o resultado. Vermelhão biscate. Só o corte do cabelo não está me agradando agora, mas acabei de cortar e quero deixar crescer um pouquinho (abaixo dos ombros), então vou deixando como está. Ele não "assenta" como quando está mais comprido e nem fica ajeitado com escova, como quando tá curto. Também estou usando um shampoo que eu sempre quis comprar, mas é uma porcaria (Ox) e acho que pode ser isso. Nem com tinta nova o cabelo fica bonito - e olha que comprei pra cabelos tingidos! Um novo está fora de cogitação antes do pagamento, mas vou voltar pro Pantene, que foi maravilhoso, sem igual. Nas unhas eu passei o Carbono, da Colorama, com cobertura fosca, e fiz detalhes com o Preto da Impala, como vi num blog. Pena que eu não tenho carimbo e nem dotes artísticos...

No domingo, as crianças queriam que eu fizesse uma comida de Dia das Bruxas (que, na verdade, nós nem festejamos, as escolas deles nem citam, pois não é parte da nossa cultura. Eles não têm nem fantasia. Só que, ainda assim, assistem Discovery Kids, vêem na Recreio todo ano e ouvem falar das festas no condomínio, então têm alguma ideia). Enquanto eles foram no culto com a avó (tinha ensaio e o Fabrício fica doidinho), eu fiz batatas recheadas para o jantar - uma das minhas comidas preferidas, apesar das calorias com número astronômico. Quando eles chegaram, me lembrei do pedido e as batatas viraram "lindos" túmulos. E nosso Halloween foi bem mais pra gostosuras que pra travessuras.

(Enquanto eu terminava de escrever este post, ouvimos gritos e tiros na frente do prédio - plenas 4h da tarde, e marido viu quando um rapaz foi baleado. Acreditamos que tinha sido um assalto, agora estamos achando que pode ter sido algum acerto de contas. Deu medo. Graças a Deus os meninos não estão em casa...)



30 de outubro de 2010

Entre o geriatra e o psiquiatra

Quando eu era pequena, lembro que minha avó nunca acertava o nome da minha mãe e da minha tia. Sempre trocava os dois. Eu achava muito engraçado, na minha cabeça de criança não entendia como a mãe podia errar o nome das duas filhas. Com o tempo, fui percebendo que era normal, nunca deixando de achar graça quando minha mãe, pra chamar um, chamava todo mundo. Não era difícil ouvi-la gritando: "Letícia-Estevam-Mariana-MATHEEEEEUS!!!!", e só no último a gente sabia quem ela tava chamando. Até hoje a imitamos assim. Pra pagar minha língua, é lógico que eu troco o nome dos dois, e nem é tão raro. Mas, pra pagar a língua bem pago, claro que não podia ser só isso, tinha que ser pior. Desde que o Thierry era pequeno, toda vez que eu vou pra casa da minha mãe acabo chamando ele de Matheus, o nome do meu irmão mais novo. Não sei o motiv, mas já cheguei a contar 7 vezes num final de semana, é hilário. E só acontece lá. Depois que o Fabrício cresceu, melhorou bastante. Mas agora foi demais... Marido diz que eu falo dormindo, só que eu nunca lembro - a primeira vez em que dormiu na minha casa, ele conta que eu falava: "Amor, cadê a caixa? a caixa de veneno..." Só que dessa vez eu lembrei. Anteontem já tava mais dormindo que acordada quando o Fá entrou no quarto pela 1487ª vez e eu disse: "manda o Matheus ir deitar!". Ele, rindo, me perguntava "quem?" e eu insistia: "o Matheus!" Até que o Fá, sem entender nada, disse que não chamava Matheus. Eu me toquei que não chamava mesmo e me lembro de ter ficado pensando quase até sair fumaça: "Como é mesmo o nome dele?????". É... a idade tá chegando, mas nem minha avó, aos 85 anos, esquece o nome dos 3 filhos, 9 netos e 14 bisnetos, nem dos agregados. Será que é grave, doutor???