Site Meter Três e eu: Tem culpa eu?

2 de agosto de 2011

Tem culpa eu?

Pense numa mãe culpada. Com certeza você está vendo minha linda carinha dentro da sua cabecinha. Pois é, o prêmio "mãe culpada" da semana vai pra mim. Senta que lá vem a história (dessa vez é - quase -  curtinha. Ha!).

Eu não sou muito de duvidar de filho ou de contestar tudo que eles dizem. Mas também não faço, das palavras deles, lei. Na verdade, me considero bem equilibrada nesse ponto e, se tem uma coisa que eu O-D-E-I-O é mãe que diz "meu filho não mente". Ah, vai se catar, minha senhora, porque criança (qualquer uma!) distorce uma história vez ou outra! Não precisa ser uma big mentira; pode ser um simples exagero ou uma pequena omissão - e ambas as coisas não são a absoluta verdade, portanto, uma mentira. Mas falar que não faz, é dose! Voltando aos meus, Thierry voltou da vó falando daquela dorzinha. Uma dorzinha esquisita, que só dá na hora de dormir ou de acordar, na orelha e não no ouvido, que passou com Paraqueimol, que não deu febre nem nada. Lógico que pensei que era algum tipo de preguicite de volta às aulas. Ontem de manhã quis ir ao médico e eu ia levar, mas resolvi dar dipirona antes. Na hora do almoço vi que tinha jogado bola a ponto de voltar mega suado, mas disse que ainda doía e marido deu remédio de novo antes da escola. À noite e hoje de manhã continuava doendo. Resolvi levar ao médico logo cedo - melhor pecar por excesso de zelo do que por negligência, né não? Até porque da última vez que o menino teve uma dorzinha "não é nada não" passou 5 dias internado. E não é que o pobrezinho tá com uma otite externa mesmo??? A médica disse que não costuma dar febre como a otite média (a mais comum em crianças pequenas), e que é a dor de ouvido que acomete os adultos na maioria das vezes. E que, ao contrário do que eu pensei, é sim uma dor importante e necessita ser tratada com antibiótico de uso tópico (pausa para a nova burocracia brasileira na venda controlada de antibióticos, que demorou mais que a consulta em si). Eu não imaginava nada disso! Claro que a mãe ficou cheia de remorso (tá, nem foi tanto assim porque a gente SABE quando a criança tá "sofrendo" de verdade, e ele não tava, néah?!), mas o garoto ficou SIACHANDO porque tava dizendo a verdade e a gente não botou tanta fé. Aí, na hora que eu desci do carro, veio: "mãe, não é muuuito contagioso, né?" Respondi: "Não é nem um pouco contagioso, filho. Pode esquecer, porque você vai pra escola sim.". Parece que um pouquinho de razão eu tinha...

Um comentário:

Larissa Xavier disse...

que melhore logo logo, bjocas em vcs