Site Meter Três e eu: 01/08/2011 - 01/09/2011

29 de agosto de 2011

OITO - a primeira festança

E aí que o dia que eu mais esperava nos últimos 2 ou 3 meses chegou. O final de semana foi uma correria pra arrumar todas as caixinhas e sacolinhas de guloseimas...

PAUSA.

No sábado foi o batizado dele na capoeira, fez tudo bonitinho, recebeu sua primeira corda, ficou todo feliz. Na saída passamos no Museu do Futebol, que fica dentro do estádio do Pacaembu mesmo, onde foi a apresentação (e a corinthiana aqui, toda besta, porque não tem "casa própria", então visita a de aluguel mesmo, hahaha). Foi tudo muito bonito e gostoso, mas perdemos metade do sábado. Com isso, não conseguimos ir à festa do sobrinho à noite, mas mandamos as crianças com a avó e soubemos que eles se divertiram muuuito!!!


DESPAUSA.

...Foi uma aflição pra saber se ia ser um volume muito grande e se daria tudo certo, uma ansiedade pra saber se as pessoas gostariam... Felizmente deu tudo certo, conseguimos entregar as caixas na secretaria, o volume foi muito, muito menor do que imaginei (ufa! eu não teria caixa pra transportar se tivesse ficado muito volumoso!!!), recebi vários elogios no feicibuque e pessoalmente, vi que o menino ficou feliz o tempo todo. Demonstrou orgulho quando uma das inspetoras elogiou a "festa" e ele foi logo dizendo que o pai e a mãe dele que fizeram tudo - com a ressalva que o relato foi feito pela própria inspetora. Mas orgulho de verdade eu senti quando ele contou que uma das amigas veio dizer que não tinha dado pra comprar um presente (ele recebeu alguns) e ele prontamente respondeu: "Não precisa de presente. Festa não é pra ganhar presente, festa é pra compartilhar alegria!". Foi o melhor elogio que eu poderia receber. Um sinal de que minha mensagem foi recebida...

Kit lanchinho e guloseimas personalizadas do Thierry




28 de agosto de 2011

OITO

Há exatos 8 anos eu sou a pessoa mais feliz e completa desse mundo. Só isso. 

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Meu amor, minha vida... Hoje você faz 8 anos e eu me sinto a mãe mais boba do mundo... Sempre com vontade de chorar, emocionada... Quero sempre ser a primeira a te dar parabéns, a te abraçar, pois vc pode ainda não entender, mas esse é o dia mais importante da minha vida. Vc é meu sonho realizado e mesmo nos momentos mais difíceis é a melhor parte de mim.
Parabéns, meu amor! Que Deus te proteja, te ilumine e te leve sempre pelo bom caminho. Que vc realize todos os seus sonhos, que tenha muita saúde, paz e alegrias, pois amor vc já tem aos montes. Que tenha muito juízo e que aprenda rápido o que realmente importa nessa vida. Eu sempre vou te amar mais que tudo nessa vida, mais que a mim mesma. Pra sempre, mamãe.

(Nessa correria, tá duro de ser criativa. Por hora, só copiando o que escrevi no FB. Acho que vale, né? )

24 de agosto de 2011

Há 8 anos, direto do túnel do tempo

E daí que me deu uma vontade louca de rever posts antigos do meu blog... Pra quem não sabe, minha vida bloguística começou em 17/12/2002, quando eu "tentava" engravidar do Thierry (mas já estava grávida e não sabia!!!). Houve uma época em que a Globo.com, onde ficava alojado o Blogger Brasil (e meu blog) ameaçou deletar blogs e eu corri salvar minhas postagens, deletando parte do que já havia salvo. Nesse tempo houve muitas indas e vindas, meses sem postar ou com postagens escassas, retornos empolgados e novas desistências (até outubro passado, quando redescobri a vontade de postar e mudei pro blogger.com, muito melhor que o Blogger Brasil). Fiz e desfiz várias amizades através do blog, tive épocas de querer muitas visitas e comentários, mas com o tempo fui descobrindo o que realmente importa e apenas as amizades verdadeiras sobreviveram ao tempo (né, Keylla? :D).

Mas o que eu queria mesmo era saber o que eu tinha escrito há exatos 8 anos. Não tem postagem no dia 24, mas como a ideia surgiu ontem, tá valendo. Claro, ri e chorei quando li (a sensação é engraçada, mas ainda me parte o coração...)! É muito bom lembrar!!!

(o blog era azul, por isso a postagem veio em azul quando copiei. Nem combina com esse, mas é lógico que não vou mudar!)

"Sábado, Agosto 23, 2003
Oi, gente! Obrigada pelos recadinhos que vocês têm deixado, mas eu vou visitá-las uma outra hora, estou cansadinha e só vim aqui avisar que o Thi ainda não nasceu, não... Ontem passei a manhã quase toda no hospital, pois ele estava dormindo na monitoragem e a médica achou melhor passar pela emergência pra fazer outros exames (de toque e amnioscopia). No ultrassom ele estava muito fofo, conseguimos ver o rostinho dele, ai, que lindo!!! Ele já está com aproximadamente 3,789kg, mas segundo o médico está bom pelo meu tamanho. Se ele demorar muito acho que chega nos 4kg, coitada de mim!!! Mas o médico que fez o toque acha que, pela experiência dele, não demora. Não tem como prever, mas 15 dias não demora não... Bom, tomara! Saímos de lá e fomos em Osasco comprar um celular novo, aliás, trocamos os nossos, pois já estavam velhos. À noite tive que voltar no hospital porque o Thierry não mexia e médico mandou eu voltar se tivesse qualquer dúvida, pois agora ele pode fazer cocô a qualquer hora e o primeiro sinal é não mexer. Meu preguiçoso dormia como um anjo até que o médico veio com uma buzina no ouvido dele e apertou sem dó (o que já tinha acontecido na primeira monitoragem da manhã, mas a buzina foi bem fraca e mesmo assim ele acordou; a segunda monitoragem foi ótima, ele estava mexendo bem). Gente, eu senti o menino pular de susto e juro que chorei de dó quando o médico saiu, mas sei que foi melhor, porque o médico disse que ele reagiu bem ao estímulo. Acho que foi o único jeito, porque eu fui pra lá exatamente porque mexi muito nele, sacudi e ele nem se manifestou, então, só no susto... Espero que nunca mais precisem fazer isso com ele, fiquei mal mesmo e me dá vontade de chorar só de lembrar... Imaginem quando forem furá-lo... Ah, claro, depois ele voltou a dormir, pode? Eu tinha avisado que se ele não acordasse o médico ia fazer isso, mas ele nem deu bola... Ai, tô triste até agora com isso, mas agora ele tá esperto, tá mexendo sempre, hehehe! Agora ele não é mais leonino (sorte minha!!!), só não quero que seja um virginiano muito tímido... (...)
Será que meu bebê ainda demora???"

(5 dias depois, nascia o Thierry. Se quiser saber como, senta que lá vem a história.)
Não mudou nada, né? :D

22 de agosto de 2011

Distraído, ele???

Ele: -Mãe, sabe qual meu apelido na capoeira? Distraído!
Eu: -Por que será, né, filho?!
Ele: -Mas eu não sou.......
Eu: -Ahan... tá... mas o professor falou alguma coisa da roupa pro evento de sábado?
Ele: -Ihhhh!... Esqueci o bilhete!!!

21 de agosto de 2011

Neurose? Não, obrigada! (parte 2)

Sério. De vez em quando vou navegando por um blog sobre maternidade aqui, outro ali, vou seguindo links... tem uns muito legais, mas tem outros com os quais acabo me irritando. Ou são bandeiras muito ferrenhas levantadas, ou são ideais muito radicais levados a ferro e fogo, ou é gente que simplesmente fala umas merdas que vou te contar! Preciso dizer: sou TÃO feliz levando a maternidade de forma natural, sem neuras, sem crises, sem extremo rigor, sem listinhas de "aqui em casa não pode" ou "meus filhos não fazem/ não podem/ não têm", com direito às minhas frustrações particulares, aos meus dias de mau humor e TPM, aos meus momentos de necessária introspecção. Tenho minhas convicções e sou coerente com todas elas, mas não me sinto mal quando resolvo mudar de ideia ou sair da linha de vez em quando. Nem quando faço algo que não segue à risca o que "especialistas" dizem. E tenho certeza absoluta que estou criando seres humanos saudáveis, sociáveis, independentes, educados, respeitosos, felizes e bem resolvidos. Já algumas loucas que vejo por aí, não tenho tanta certeza...

Já havia escrito sobre isso em abril. Mas vi tanta baboseira essa semana que resolvi escrever de novo. Tenho saco não!

UPDATE: Esse é o desabafo de alguém que está há quase 9 anos na "blogsfera maternal" e já viu "de um tudo". Mas vejo muito, mas muito mais estresse e neura hoje do que quando ganhei meu primeiro filho... E olha que eu conheci gente louca nesse mundo, hein?

20 de agosto de 2011

4 semanas

E então que vida de mãe que trabalha fora e quer fazer sozinha duas festas pro filho não é fácil, não. Hoje me dei conta que os próximos 4 finais de semana serão de pura correria - e provavelmente meus horários de almoço e noites durante a semana também serão. Este e o próximo com a festa na escola, e os dois seguintes com a nossa festa. Haja Tandrilax!!! Os convites pra festa da escola estão prontos, já no envelopinho, mas só mandarei lá pelo meio da semana. Hoje comprei o que faltava pras sacolinhas surpresa e pros kits lanche (que dorrrr no bolso!!!). Já fiz os wrappers pros CUPCAPES, como diz o Fá, e os adesivos das caixinhas. Falta recortar tudo, o que é a parte mais chatinha. Mas posso ir fazendo com calma durante a semana, vendo TV. É tudo bem simples, mas acho até que tá ficando legalzinho...

Convite
Topo da caixinha do kit
Pra vocês que não conhecem, ESSE é o tal do Kick Buttowski! Porque é claro, o menino quis usar o tema nas coisas pra escola também...

19 de agosto de 2011

O primeiro Red Velvet a gente nunca esquece!

E aí, como ontem foi meu aniversário, resolvi escrever sobre meu último experimento culinário: o melhor cupcake que já fiz, modéstia beeeem à parte. Senta que lá vem a história, porque 'cês sabem... Nesses meus 16 anos e meio (em cada perna), eu não aprendi a ser sucinta.

Finalzinho do mês passado uma colega que adora cupcakes me contou que tinha ido a um lugar que fazia bolinhos lindos e gostosos. Procurei o site e babei, o trabalho é realmente lindo. Mas, navegando um pouquinho, encontrei uma postagem onde a moça dizia receber várias mensagens de pessoas em dificuldade ou sem perspectiva e que algumas ela até gostava de ajudar. Mas, logo na 5ª linha, já dizia que algumas são "bastante invasivas" e pediam de cara as receitas, passo-a-passo. E que a essas só lhe restava lamentar, "porque pensam que anos de trabalho, investimento, empenho e também muitas frustrações serão passados de bandeja". Sinceramente, entendo que uma profissional que viva destas receitas não queira compartilhá-las, mas daí a deixar esta mensagem em seu blog achei, no mínimo, muito antipático. Me lembrei de culinaristas famosos de programas de TV ou blogueiros que sigo, todos tão bem-sucedidos e ao mesmo tempo generosos, como o atencioso Mauro Rebelo, a fofíssima Sam do "Fofurices", a sempre tão prestativa Cinara, ou minha amiga Marcela, quase um bebê no mundo bloguístico-culinário, mas tão talentosa e gentil, entre tantas outras que dividem seu conhecimento e dão dicas valiosas pra quem quer ganhar dinheiro ou apenas brincar de fazer suas receitas em casa. Como dizia a filósofa Ana Maria Braga, "quem divide, multiplica". Partindo deste princípio, fechei o blog da talentosa-porém-desagradável moça e não quis nem saber mais. Mas a colega me falou de um bolo vermelhinho que adorou. Eu tinha visto o nome "red velvet" pelo blog, mas de nariz torcido que eu estava, nem dei bola. Pensei que fosse um dos frutos dos anos de "trabalho, investimento, empenho e frustrações" da tal moça e eu nunca saberia do que se tratava. E 'cês sabem que adoro culinária, mas não sou nada chique e nem conheço coisas diferentes. Mas daí que tava vendo um episódio da minha nova paixão televisiva, "Drop Dead Diva" e ouvi o personagem dizer: "Hum... Red Velvet! My favorite!" Foi então que caiu a ficha. Fui perguntar ao mestre jogar no Google e de cara veio esta maravilhosa receita do Cinara's Place. Decidi que faria pro aniversário do Thierry pra combinar com a decoração, que será branca com vermelho e amarelo. Mas aí entra uma outra historinha. No aniversário do Fabrício do ano passado, eu estava meio cansada do meu bolo e comentei com a Keylla. Ela me passou a receita que usa e adora, mas a verdade é que meu bolo ficou de chorar: duro, seco, sem sabor. Ninguém comeu. E eu me prometi que nunca mais faria uma receita sem testar antes. E lá fui eu pra cozinha, munida de corante vermelho, cream cheese e muita, mas muita vontade mesmo de experimentar o danadinho. E, pela primeira vez na vida, fiz a receita exatamente como mandava, sem "colheres de mãe", sem "mais uma pitadinha", sem nada a mais ou a menos. Juro: até a faquinha no medidor eu passei pra colocar exatamente a quantidade pedida. E na primeira mordida entendemos porque o bichinho chama "veludo vermelho". Sem falsa modéstia: foi o melhor bolo que já fiz na vida! Bolo bonito, saboroso, macio e cobertura completamente diferente dos sabores aos quais estou acostumada. Às minhas amigas que não virão à festa do Thierry só posso dizer: faça. Mas faça com essa cobertura de cream cheese (meia receita de cobertura dá pra uma receita inteira de bolinhos). Você não vai se arrepender!

PS.: Reparem, na foto, como sou chique. Tenho até grade de resfriamento. Ou melhor: churrasqueira de resfriamento. Ha!

12 de agosto de 2011

Tô rosa chiclete!

Primeiro, Mari e Deia, obrigada pelo palpite no post anterior! Deia, sabe que eu nem tinha pensado em como é gostoso pras outras crianças aguardarem um dia de festa??? Então, eu já tinha decidido fazer o convitinho pro Thierry e já tinha até os dizeres mais ou menos na minha cabeça (que será algo do tipo "No dia 29/08 não traga lanche! Vamos comemorar meu 8º aniversário na escola, na hora do recreio). Tudo planejadinho e daí, quando coloquei no papel na tela não ficou como eu esperava e eu recorri ao bom e velho GUGOL pra ter ideias - porque eu não quero um convite como eu faria em casa, quero no estilo que eu escrevi aí, já que eu quero que ele sirva apenas para que as crianças não levem lanche, e não presente, como já expliquei. Não tem nada muito diferente, tudo muito normal, convites normais, muitos fofinhos, mas fora do que eu quero. Até que eu encontrei isso. Tô passada. Esse post vai até pro marcador "desabafo". E olha que eu não tô nem falando da falta de pontuação ou dos erros de português de outros modelos. Porque tem mais "obras-primas" como esta, claro!

11 de agosto de 2011

Faço ou não faço?

E então eu resolvi fuçar na net se encontrava modelos de kit festa escolar com as embalagens que eu vi. Claro que eu vi umas coisas lindas, com maletinhas/lancheiras duráveis e fiquei apaixonada, mas a mais barata que eu encontrei era quase R$3,00 (e não sei o tamanho). Nas minhas contas isso não encaixa (ou melhor, não encaixa na minha pão-durice), então procurei pelas descartáveis mesmo e confesso que fiquei encantada! Vou te falar, tem gente que tem coragem de vender umas coisas que dão medo, mas tem outras bem caprichadinhas! E daí tirei um monte de ideias. Vou comprar no sábado, ainda não sei se maletinha ou caixinha. Mas vou fazer um troço bonitinho.

Minha dúvida agora é outra. Eu tinha dito aqui que achava estranho crianças que levam convite pra uma festa onde todos vão estar de qualquer maneira. Pra mim sempre pareceu um pedido de presente e eu sou totalmente contra as crianças levarem presente pra festa na escola. Mas esses dias de pensamentos festísticos me dei conta que o convite talvez sirva apenas pras crianças não levarem lanche naquele dia. Ontem mandei um interrogatório algumas peguntas pra professora através do caderno de comunicados e uma delas foi se eu precisava mandar convite. A resposta foi que só se eu quisesse, mas caso contrário ela mandaria que anotassem na agenda. Ou seja, confirmou minha suspeita. E aí eu perguntei pro menino se ele queria convite. Morro de dó porque sinto que ele não gosta muito de dar opinião com medo de magoar a gente, ou dar trabalho, ou qualquer coisa que ele acaba não falando. Geralmente a resposta é "legal", quando apresento alguma ideia, ou "pode ser/tanto faz", quando peço pra escolher entre duas ou mais. Foi o que ele fez. Mas senti que ele quer. Então acho que vou fazer (ate porque adoro fazer, néam?). Se alguém tiver alguma coisa contra fale agora ou cale-se pra sempre.

7 de agosto de 2011

Preparar, apontar...

E daí que esse aniversário do Thierry é o que eu mais deixei pra última hora. Tá certo que ainda falta 1 mês pra festa que farei em casa e não vou inventar muita moda, mas faltam apenas 3 semanas pra comemoração na escola que será no dia 29 - porque 28 é um domingo. Como eu já contei, decidi fazer um mini-kit-festa em vez de mandar só o bolo. Será bem simplezinho, terá um cupcake, uns 4 docinhos, um saquinho tipo surpresa e talvez uma bebida individual (mais prático e fofinho do que mandar em litros, mas também mais caro) - ainda não sei se mando algo salgado. Mas é lógico que eu não vou fazer um amontoado de coisas. A princípio pensei em colocar cada coisa num descartável e juntar numa sacolinha, como já vi ele receber e de onde tirei a ideia. Mas há pouco tempo achei que ficaria bem bonitinho mandar numa caixinha de papelão (dessas de bolo) personalizada, tudo bonitinho e organizado. E ontem saí pra ver os preços. Tive algumas ideias legais, mas a caixa que eu mais gostei mesmo sai mais de 1 real por criança só em embalagens (não parece muito, mas multiplique por 30 e pense que vai tudo pro lixo em meia hora). Ao mesmo tempo que acho meio caro, penso que não vou gastar tanto com comida e decoração nas duas festas, então estou pendendo a "investir" um pouco nisso - na festa de casa não vou gastar muito, porque vou ter que fazer as coisas do tal Kick Buttowski, o que sai mais em conta, e o prato que eu vou servir também é bem barato: vatapá de frango (receita exclusiva de mamãe) com opção de linguiça ao forno pra quem não gostar do principal.

Eu parei de escrever esse post por alguns minutos e comecei a bolar um wrapper pros cupcakes. Acho que é um sinal do meu subconsciente que eu tenho muito o que fazer.

6 de agosto de 2011

Não sabe contar, cabeção???

Fabrício aparece com o cabelo mais desarrumado possível, dizendo que penteou. Eu digo que não tá nada arrumado, que precisa molhar, porque está grande demais e hoje vou levá-los para cortar. 
Thierry: Por que eu tenho que cortar o cabelo hoje?
Fabrício: Porque amanhã é dia 7! (ok, também não entendi)
Eu: Mas como vc sabe que amanhã é dia 7???
Fabrício: Ué! Porque depois do 6 vem o 7, ó: 1, 2, 3...
¬¬

3 de agosto de 2011

Sonho que se sonha só - ainda

Tá bom, tá bom... Devido ao grande número de [dois] pedidos insistentes, vou contar pra vocês qual é o meu sonho (tive que rir do seu comentário, Keylla!!!). Na verdade, não é nada demais e eu vou dizer mais porque preciso desabafar do que pela real importância dele. É bobagem...

Como [a maioria de] vocês sabem, sou moça criada no interiorrrrrr: nasci em Brasília - que, na época, também tinha um pouco cara de cidade do interior - mas quando eu tinha 12 anos nos mudamos de mala e cuia pra uma cidade de cerca de 70 mil habitantes, onde passei a adolescência e criei muitos vínculos. Aos 19 vim pra Sum Paulo fazer faculdade de Letras, voltava pra casa a cada 2 ou 3 semanas e esperava voltar definitivamente quando terminasse o curso. Mas no meio do caminho tinha uma pedra. Me apaixonei por ela, casei e tivemos 2 filhos lindos. E voltar pra terrinha passou a ser só um sonho distante, já que, além do marido não gostar muito da ideia, teríamos que conseguir DUAS vagas de transferência exatamente na nossa função (somos funcionários públicos, lembram?) ou passar no concurso de novo, duas coisas que seriam praticamente impossíveis, então nunca pensei nisso como um fato que pudesse se realizar. Depois que conseguimos uma escola excelente para as crianças, concorrida, gratuita e de qualidade, com oportunidades que eles não terão nem mesmo em escolas particulares, desisti de vez de sonhar em me mudar. Até que ontem eu recebi um e-mail (encaminhado a todos os funcionários) oferecendo a permuta de DUAS vagas exatamente na nossa função, exatamente na cidade onde eu cresci. E, por causa da escola das crianças, eu não posso me dar ao luxo de pensar em ir. Mais ou menos como ganhar na loteria e não encontrar o bilhete, saca? Nesse caso, a escolha de não encontrar o bilhete é minha e em nenhum momento eu me arrependo dela. Meus filhos são prioridade na minha vida. O que me machuca, me decepciona e me entristece é saber que a todo momento eu desejei isso sozinha, sem nenhum tipo de apoio, sem nenhum "talvez-quem-sabe-um-dia", sem a menor possibilidade de continuar sonhando junto, sem nenhum momento de porra-louquice de dizer "então vamos!". A frase não mudaria em nada minha decisão. Mas pelo menos eu saberia que tem alguém disposto a ficar comigo custe o que custar, como eu fiz 11 anos atrás.

2 de agosto de 2011

Sonho que se sonha só

Dizia Raul:

"Sonho que se sonha só/ É só um sonho que se sonha só/ Mas sonho que se sonha junto é realidade"

Eu tenho um sonho há muito tempo guardado, mas sempre foi "um sonho que se sonha só", pois o marido sempre foi redundantemente contra. Como era um sonho extremamente difícil de se realizar, fui guardando no cantinho e nem sonhava mais, então o fato dele não aceitar nem "doía". Com o tempo conseguimos que os meninos fossem para uma boa escola gratuita, o que impedia de vez meu sonho de se tornar realidade. Mas hoje o que eu jamais imaginei, aconteceu. Recebi um e-mail que acabava com a parte do "extrememente difícil de se realizar". Agora, o que dói é que ele está ali, esperando eu responder que quero. Mas - pelos meus filhos, só por eles - eu não posso. O e-mail que eu tanto sonhava veio com mais de 10 anos de antecedência. E meu sonho vai continuar sendo só um sonho que se sonha só.

Tem culpa eu?

Pense numa mãe culpada. Com certeza você está vendo minha linda carinha dentro da sua cabecinha. Pois é, o prêmio "mãe culpada" da semana vai pra mim. Senta que lá vem a história (dessa vez é - quase -  curtinha. Ha!).

Eu não sou muito de duvidar de filho ou de contestar tudo que eles dizem. Mas também não faço, das palavras deles, lei. Na verdade, me considero bem equilibrada nesse ponto e, se tem uma coisa que eu O-D-E-I-O é mãe que diz "meu filho não mente". Ah, vai se catar, minha senhora, porque criança (qualquer uma!) distorce uma história vez ou outra! Não precisa ser uma big mentira; pode ser um simples exagero ou uma pequena omissão - e ambas as coisas não são a absoluta verdade, portanto, uma mentira. Mas falar que não faz, é dose! Voltando aos meus, Thierry voltou da vó falando daquela dorzinha. Uma dorzinha esquisita, que só dá na hora de dormir ou de acordar, na orelha e não no ouvido, que passou com Paraqueimol, que não deu febre nem nada. Lógico que pensei que era algum tipo de preguicite de volta às aulas. Ontem de manhã quis ir ao médico e eu ia levar, mas resolvi dar dipirona antes. Na hora do almoço vi que tinha jogado bola a ponto de voltar mega suado, mas disse que ainda doía e marido deu remédio de novo antes da escola. À noite e hoje de manhã continuava doendo. Resolvi levar ao médico logo cedo - melhor pecar por excesso de zelo do que por negligência, né não? Até porque da última vez que o menino teve uma dorzinha "não é nada não" passou 5 dias internado. E não é que o pobrezinho tá com uma otite externa mesmo??? A médica disse que não costuma dar febre como a otite média (a mais comum em crianças pequenas), e que é a dor de ouvido que acomete os adultos na maioria das vezes. E que, ao contrário do que eu pensei, é sim uma dor importante e necessita ser tratada com antibiótico de uso tópico (pausa para a nova burocracia brasileira na venda controlada de antibióticos, que demorou mais que a consulta em si). Eu não imaginava nada disso! Claro que a mãe ficou cheia de remorso (tá, nem foi tanto assim porque a gente SABE quando a criança tá "sofrendo" de verdade, e ele não tava, néah?!), mas o garoto ficou SIACHANDO porque tava dizendo a verdade e a gente não botou tanta fé. Aí, na hora que eu desci do carro, veio: "mãe, não é muuuito contagioso, né?" Respondi: "Não é nem um pouco contagioso, filho. Pode esquecer, porque você vai pra escola sim.". Parece que um pouquinho de razão eu tinha...

1 de agosto de 2011

O primeiro dia do resto do ano

Thierry reclama de dor "na orelha", mas não vejo nada. Ele diz que o vô passou uma pomada e melhorou na hora. O vô me diz que passou Paraqueimol (sente a "gravidade" da coisa!) e eu faço o mesmo. A dor continua, sem febre nem nada, e ele quer MUITO ir ao médico (!!!). Alguém aí conhece um remédio bom pra "SÍNDROME PSICOSSOMÁTICA DE VOLTA ÀS AULAS"????? o.O