Site Meter Três e eu: Cadeirinhas

18 de novembro de 2010

Cadeirinhas

Hoje marido me mandou esta notícia. Eu nunca me preocupei com essa história de lei de cadeirinha pra carro. Digo nunca me preocupei porque, pra mim, sempre foi um item essencial no enxoval dos meus bebês. Thierry só não saiu da maternidade no bebê conforto porque eu, mãe de primeira viagem, era muito bobalhona e fiquei com pena de colocá-lo, já que ele nasceu no que havia sido o dia mais frio do ano e estava todo empacotadinho, embora a cadeira estivesse ali do lado, instalada. Não, eu não me orgulho disso, mesmo o hospital ficando a cerca de 2 ou 3 km de onde eu morava. Tanto não me orgulho que não tive dúvidas na hora de colocar o Fabrício pela primeira vez. A essa altura, Thierry já usava a cadeira maior, que depois passou para o Fá quando ele começou a usar o booster. Ano passado, incomodada com o desconforto deles - já que o Thierry usava um booster vagabundo, de isopor, e Fabrício usava a cadeira-velha-quase-sem-espuma do irmão - comprei duas cadeiras novas que o Fabrício poderá usar até uns 15 anos, quando tiver 1,45m (pecadooooooo!!!! É brincadeira, ele chega lá antes! Espero... rsss). Foram 12 não-tão-suaves prestações. Meus filhos nunca, nunquinha, reclamaram de usá-la porque estão acostumados desde muito pequenos (bebê-conforto, aliás, é ótimo mesmo dentro de casa!!!). Aí veio a lei e todo aquele desespero do povo, falta de cadeiras no mercado, milhões de "meu filho não fica de cinto", um inferno. E eu não tive nenhum desses problemas. O problema agora é o roubo de cadeirinhas. Temos que deixar o carro meio escondido ou retirar as cadeiras e carregar o trambolho, é muito chato. Porém, tem uma coisa que me incomoda mais. Pra mim, cinto de segurança e assentos infantis sempre foram itens de segurança fundamentais e que eu prezo muito, independente de estar na lei ou não. Meu cinto é tão "parte de mim" no carro que quando (raramente) esqueço é que me sinto desconfortável. É por isso que fico tão revoltada quando vejo uma criança andando na frente ou pulando no banco de trás, ou quando ouço alguém dizendo que "vai ter" que comprar a cadeirinha porque agora é lei ou que anda sem "porque a gente toma cuidado" (irmã, não é uma indireta porque eu sei que agora você usa. Errado, mas usa, hahaha). Sim, eu também tomo muito cuidado no trânsito, especialmente com meus filhos junto... mas e os outros? Como posso assegurar que não serei justo eu a encontrar um louco apressado ou bêbado pelo caminho? Eu não uso cadeirinha por medo de tomar multa, uso porque acredito que ela possa fazer diferença pra vida dos meus filhos! Quando Deus achar que tá na hora, não vou questionar. Mas enquanto eu puder fazer pela minha família, vou fazer.

4 comentários:

Andreia Cruz disse...

Parabéns pelo artigo amiga!!! Utilidade pública mesmo...

Temos a mesma opinião e ainda bem que aqui não começaram os roubos de cadeirinhas... ufa...

Bjs

Mari Petrocchi disse...

Eu já fui meio relapsa nesse assunto... Agora sou informada e consciente da importância do uso das cadeirinhas... Aqui as crianças tb não andam mais sem estarem "presas"... E tb não reclamam, não... Manoella nunca reclamou, pq está acostumada desde recém nascida... Henry não era acostumado, no começo foi difícil, não gostava de jeito nenhum, mas agora nem questiona mais... O que sei que fiz errado foi colocar a Mannu antes de 1 ano na cadeirinha virada pra frente... Acho que ela tinha 9 meses, mas detestava ficar de costas então eu, mesmo morrendo de medo, coloquei logo na cadeirinha normal... O choro acabou! rs
Só não entendi pq vc falou q uso errado a cadeirinha???? rsrs
Bjus!!!

Keylla Amelotti disse...

Pois é... No ônibus é uma mão pra segurar um menino, outra pra segurar o outro, e eu que me segure nas pernas. (...)
Não quero dizer nada mesmo, é só um comentário.

Letícia disse...

Ahhh, Ma... então agora vc usa certo!!! hahaha! É que antes o Henry ia sem cinto, ou vc só prendia o bebê conforto nos bancos, sem cinto... Mas é bom saber que vc faz direitinho, sempre achei isso muito importante!!! :D