Site Meter Três e eu: Pérolas de Dom Fabrício

5 de janeiro de 2011

Pérolas de Dom Fabrício

E então nós resolvemos que viríamos embora na terça para passar o aniversário do maridinho em casa, mas aí eu resolvi "ir pra cidade" (coisas de Pirassununga, hehehe) comprar um presentinho pra ele e umas coisas na casa de festas. Logo que cheguei, encontrei com a Denise, uma amigona do tempo do colégio que eu não via provavelmente desde a formatura. Como ela não está em nenhuma das redes sociais que estou (onde reencontrei muitas amigas, mesmo que só virtualmente), perdemos totalmente o contato - e eu nem sabia que ela está casada há 12 anos com um rapaz que eu conheço. Eu sou meio antissocial, não faço nem recebo muitas visitas, tenho poucos (mas seletos) amigos, mas eu fico tãooo feliz quando reencontro alguém de quem gosto e não vejo há muito tempo, é muito legal. Mas com as crianças fica tudo mais difícil... Conversamos pouco, mas foi legal. Demorei escolhendo o presente do marido (geeeente, eu nunca sei o que dar pra ele, acabei dando uma camisa pólo bonita, porque aí não tem erro, sei que ele usa), depois demorei na minha vó e acabamos saindo tarde para comer, o que nos fez decidir vir embora apenas hoje. Agora, senta que lá vem a história, que este post é só porque ontem o Fabrício tava "atacado"...

Sempre que vamos visitar minha avó, os meninos querem água (a de lá deve ser diferente...) e o Fabrício já sabe que minha tia mantém um pote de rosquinhas na cozinha, que ele sempre pede - e consequentemente me mata de vergonha, porque eu sempre critiquei criança que vai na casa dos outros e fica pedindo tudo que vê. Tá, não pedem tudo, só água e um biscoitinho, mas eu dou risada pra não chorar. Aí minha tia comentou que comprou uns biscoitos, mandou eu pegar pra eles e eu disse que não precisava. Na segunda vez que pediram água (segunda, hein? numa visita de meia hora), Fabrício observou um pacote no armário e perguntou o que era. Era o tal do biscoito e eu dei um pra cada. Na hora de ir embora, a tia falou pro Fabrício me pedir pra pegar mais biscoito para eles. Falei pra ele dizer "obrigado, tia, não precisa!", mas ele me olhou e disse: "Não, deixa, deixa, pega sim!" Risada geral. Enquanto ela insistia pra eu pegar o pacotinho todo pra eles levarem pra casa e eu dizia que não, ele me puxava e olhava com aquela cara de "fale por você". Só dá pra achar graça, porque sei que não é falta de educação, só coisa de crianças, mas... Aí fomos à pizzaria. Mostrei a ele que uma das pizzas se chamava "Dom Fabrício" e ele tratou de falar bem alto pro garçom: "Moço, a pizza chama Fabrício!!!" O moço já entendeu e perguntou quem chamava Fabrício. Ele, rapidamente, respondeu: "A pizza, ué?!" (dãr!). E, mais tarde, gritou bem alto no meio da pizzaria, que por sorte estava vazia: "Moço, eu quero minha pizza no prato!!!". Pra finalizar, minha mãe está reformando a  casa e resolveu trocar a porta e da janela da sala de lugar, então a parede teve que ser quase inteira derrubada. Quando chegamos em casa, Fabrício ainda não tinha visto o "estado" da parede, já bastante quebrada. Ele ficou indignado não só porque "os homens" quebraram toda a parede da vó, mas porque eles tinham ido embora e "deixado daquele jeito". Pronto. Agora já sei que terei problemas quando pedir que ele arrume o que deixou bagunçado...

PS.: Estou na estrada, quase chegando em São Paulo, vou guardar o netbook porque tenho medo de andar com ele. Mas mais tarde volto pra escrever alguma coisa pro meu amor, agora tão velhinho, esse senhor de 34 anos... hahaha

Um comentário:

Andreia Cruz disse...

Palmas pro Fá...
Delícia de comentários... me mato de rir...
Bjs